Fórum Forges debate papel das universidades

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A globalização e a competitividade destrutiva trouxeram o esquecimento do papel social da Universidade e dos seus pilares de sustentação: o bem-estar e a qualidade de vida. Foi o que constatou o reitor da Unicamp José Tadeu Jorge, ao falar na solenidade de abertura da 6ª Conferência Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (Forges) na manhã desta segunda-feira (28), no Centro de Convenções da Unicamp. Com a temática "Para que(m) servem a universidade e as instituições do ensino superior? Balanços, proposições e desafios acerca do papel das Instituições de Ensino Superior no século 21", o evento foi organizado pela Associação Forges, em parceria com a Unicamp. Cerca de 200 participantes discutirão até o próximo dia 30 a educação superior no desenvolvimento de regiões e de países que têm o português como língua oficial. Serão duas conferências, três painéis, 14 sessões paralelas e 127 comunicações. Veja a programação completa. Leia mais

Além do reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, participaram da mesa diretiva do evento a presidente da Associação Forges, Luísa Cerdeira; a representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior de Moçambique, Eugênia Cossa; a representante do Ministério do Ensino Superior de Angola, Maria do Rosário Sambo; a ministra da Educação de Cabo Verde, Maritza Rosabal Peña; e o coordenador geral da Universidade, Alvaro Penteado Crósta. 

Segundo Tadeu Jorge, esse é o momento de recolocar as instituições no caminho adequado. “É preciso buscar sintonia com a sociedade, produzir conhecimento novo e colocar as universidades a serviço do desenvolvimento humano, na plenitude do que essa palavra significa”, sublinhou. Por outro lado, lembrou que muitos países se ressentem da perda de objetivos de suas instituições, muito por causa da crise econômica e da crise de valores. “Vejo que a universidade deve ter um papel protagonista nesse processo de reconduzir ao rumo”, ressaltou. 

De acordo com a presidente da Associação, Luísa Cerdeira, a Forges ainda é muito jovem. Está completando apenas cinco anos. “Temos um tempo curto de vida, mas temos procurado compartilhar saberes, trocar experiências e promover investigações sobre as políticas no ensino superior. Estamos procurando dar o nosso contributo para a revitalização de uma comunidade no espaço do ensino superior em países e regiões de língua portuguesa. Temos conseguido fazer algo à altura de todos. Afinal, além da nossa importância geográfica, a nossa língua é, hoje, a quarta mais usada do planeta", disse.

A seguir, relatou o trabalho que a Forges tem desenvolvido, apesar das dificuldades. “Que esses dias em Campinas sejam muito produtivos e de saudável convívio. Que tenhamos um ótimo trabalho. A Forges continuará a estimular o encontro dessa comunidade com olhos nos interesses e nas políticas do espaço do ensino superior de língua portuguesa. Contamos com todos os membros para atingirmos os nossos objetivos”, acrescentou.

 

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