| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 372 - 17 a 23 de setembro de 2007
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Estudo aponta nuances
de provas dissertativas

RAQUEL DO CARMO SANTOS

Luciana Quitzau: predominância de fatos objetivos (Foto:Divulgação)O dilema de quem elabora, responde e corrige as questões do Vestibular da Unicamp foram analisadas no trabalho de mestrado conduzido por Luciana Amgarten Quitzau e apresentado no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Segundo ela, o caráter inovador e o peso em assumir um exame totalmente dissertativo fazem com que a responsabilidade seja extremamente grande. “A discussão que proponho só dimensiona o tamanho do desafio deste tipo de prova”, explica Luciana.

Para o estudo, a pesquisadora recorreu aos conjuntos de questões de Língua Portuguesa, mais especificamente àquelas relacionadas a interpretações de tirinhas, propostas nos vestibulares anteriores, aos relatórios da banca elaboradora e da corretora e às respostas dos candidatos. As análises, orientadas pela professora Raquel Salek Fiad, mostram os conflitos para se estabelecer um limite entre o certo e o errado por parte da banca que corrige as questões. “É uma função ingrata, pois estabelecer este limite não é tarefa das mais fáceis”, pondera.

No caso dos professores que elaboram as questões o processo é ainda mais complexo. “O enunciado precisa ser muito claro para que não haja divergências”, explica. Mesmo assim, existem os candidatos que acabam conduzindo as respostas para caminhos inesperados. No trabalho, a pesquisadora tenta entender os caminhos construídos por ele para chegarem às respostas.

Luciana também valeu de sua experiência na correção de provas dos exames anteriores e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para concluir que os processos de seleção constituem um universo singular que envolve diversos fatores subjetivos.

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