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Estudante mapeia prática da
ginástica em cidades da RMC

O estudante de Educação Física Pedro Bellini Emmanoelli: “Número de praticantes era desconhecido” (Foto: Antoninho Perri)Estudo aponta o baixo número de iniciativas do poder público para a prática de Ginástica na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Nas 19 cidades que compõem a região, foram constatados 55 programas de ginástica e, aproximadamente, 14,5 mil praticantes. Isto significa que apenas cinco municípios possuem mais de 1% da população envolvida com a prática da ginástica em projetos oferecidos pelas prefeituras. São eles: Valinhos, Sumaré, Jaguariúna e Paulínia, com destaque para Holambra, com 7,99% de praticantes, estando a maioria das cidades com menos de 0,5% da população praticando os programas de ginástica municipais, como é o caso de Campinas. O mapeamento da prática na RMC foi feito pelo estudante de Educação Física Pedro Bellini Emmanoelli, orientado pela professora Elizabelth Paoliello, com bolsa de iniciação científica financiada pelo Serviço de Apoio ao Estudante da Unicamp.

O objetivo, segundo Emmanoelli, foi aprofundar o conhecimento sobre a prática da Ginástica na RMC por meio de um mapeamento dos programas municipais oferecidos à população. “Não eram conhecidos a abrangência e o número de praticantes, a faixa etária, o tipo de ginástica e as condições de estrutura e funcionamento desses grupos”, atesta o graduando. Ele argumenta que os estudos até então produzidos da área não traduzem a realidade dessa modalidade na região e o fato de desenvolver este tipo de pesquisa possibilita o aperfeiçoamento dos profissionais envolvidos e a promoção de intercâmbio entre os praticantes por meio de torneios e festivais. A pesquisa foi compilada a partir de entrevistas com cada secretário de Esporte das dezenove cidades.

O estudante identificou que, dentre os 55 programas oferecidos, 61% são destinados à prática da ginástica em busca do condicionamento físico, ou seja, aulas de ginástica localizada, musculação, alongamento, dentre outras, sendo 12 mil seus praticantes entre adolescentes, adultos e terceira idade. Apenas seis programas ou 11% têm como objetivo a prática pela demonstração, ou seja, a ginástica geral, e 16 (28%) proporcionam a vivência de práticas esportivas como ginástica artística, rítmica, acrobática, dentre outras. Observou-se, também, que o maior número de programas, 28 deles, são destinados aos adolescentes, seguida dos idosos, com 27; adultos, com 23 e, por último a das crianças com 16 programas que se dividem em ginástica geral e ginástica esportivas.

Segundo Emmanoelli, fica evidente que os baixos níveis da relação entre o número de praticantes e a população municipal estão relacionados com a pequena abrangência dos programas desenvolvidos pelas secretarias de Esportes. Campinas, por exemplo, com pouco mais de um milhão de habitantes, possui apenas oito programas, com duas mil pessoas participantes. Em três cidades – Monte Mor, Nova Odessa e Pedreira – as prefeituras sequer oferecem algum tipo de programa para a população, deixando a cargo de empresas a oferta de tais atividades.

“Muitas prefeituras da Região Metropolitana de Campinas demonstram pouca atenção e, consequentemente, investem de forma mínima nesta área da Educação Física, ocasionando as carências e discrepâncias apontadas por este trabalho”, conclui.

 

 
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