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Estudo mensura impactos de efluente no rio Jundiaí

Caminhão com efluentes na ETEJ: carga de chorume oriundo de aterros sanitários (Foto: Divulgação)Parte do efluente líquido despejado via caminhões na Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Jundiaí, localizada às margens do rio Jundiaí, não se adequa ao tipo de tratamento adotado na estação e acaba por oferecer risco ao processo e ao próprio rio. Um exemplo é o efluente conhecido como chorume. A engenheira ambiental Caroline Suidedos chegou a esta conclusão depois de realizar um estudo em que constatou um alto volume de resíduos despejados por outros municípios do Estado de São Paulo na ETEJ. Isto, segundo a engenheira, acarreta uma queda na qualidade do rio Jundiaí – que percorre 123 quilômetros e passa por seis municípios no Estado de São Paulo –, uma vez que ele recebe as águas da Estação de Tratamento.

O estudo, orientado pelo professor Pedro Sérgio Fadini e desenvolvido junto à Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC), analisou o processo de tratamento utilizado na Estação e a adequadabilidade do lançamento do diversificado tipo de efluente junto à estação. Ela tomou como parâmetro o volume e o tipo de resíduo que foram despejados ao longo de dois anos (2006 e 2008) por caminhões do tipo tanque na Estação de Tratamento originados de 107 municípios. “Trata-se de uma prática cada vez mais comum que está sendo adotada pelas estações com a prerrogativa da falta de condições para o tratamento”.De acordo com o estudo realizado por Caroline, o rio Jundiaí encontra-se na classe 4, ou seja, suas águas não são próprias para o abastecimento das cidades de seu entorno, situação que poderia ser diferente, caso se investisse na despoluição do Rio. A região, explica, é caracterizada pela escassez de abastecimento público e uma alternativa já utilizada são as águas do rio Atibaia (para o município de Jundiaí).

O trabalho traz ainda a classificação de risco dos 107 municípios que despejaram seus resíduos na Estação de Tratamento. O estudo apontou que 3,7% dos municípios que enviaram seus efluentes se enquadram na classe de risco muito alto, 5,6% se enquadram na classe de risco alto e 12,3% como risco médio alto. Para Caroline, a Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí necessita de adequações estruturais para minimizar os riscos que os efluentes via caminhão oferecem ao tratamento utilizado e aos recursos hídricos do rio Jundiaí.

 

 
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