Edição nº 649

Nesta Edição

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12

Jornal da Unicamp

Baixar versão em PDF Campinas, 11 de março de 2016 a 20 de março de 2016 – ANO 2016 – Nº 649

Lançados editais na estratégia de
mobilidade internacional


A Unicamp lançou, no dia 1 de março, nove editais no âmbito do Programa de Internacionalização para 2016, com prazo para apresentação de propostas até o dia 24 de abril, através do sitewww.internationaloffice.unicamp.br,  da Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais (Vreri). Trata-se de programas de curta duração para fomentar contatos e parceiras com instituições estrangeiras, quais sejam: de Cooperação Mundial, Humanas sem Fronteiras, Faepex/Estudante Estrangeiro, Faepex/Coorientador Estrangeiro, Intensive Course, Mobilidade de Funcionários, Colégios Técnicos, BRICS e Agropolo Campinas. As propostas devem envolver atividades para o período de 1º de junho a 20 de novembro.

O professor Luís Cortez, vice-reitor de Relações Internacionais, explica que estes editais fazem parte da estratégia traçada até 2017 para alcançar um novo patamar de internacionalização, gerando mais oportunidades e abrindo outras frentes para áreas e setores menos contemplados da Universidade. “O impacto dos editais de 2015 foi muito bom, com o recebimento de mais de 200 propostas. A expectativa é de passar de 300 inscrições neste ano, por conta da crise que afeta o programa Ciência sem Fronteiras. Apesar do contexto, o professor Tadeu Jorge conseguiu manter os recursos de mais de dois milhões de reais para o Programa de Internacionalização, com a colaboração do Banco Santander.”

Segundo Cortez, a meta é apoiar as boas propostas, cobrindo todas as áreas do conhecimento, mas com atenção especial para o edital de Intensive Course, que contempla a vinda de renomados docentes e pesquisadores para realizar cursos intensivos exclusivamente em língua inglesa. “Esta fórmula teve grande repercussão, com cerca de 20 cursos no ano passado, e gostaríamos de reforçá-la por atingir muito mais pessoas: ao invés de usarmos o recurso para enviar uma pessoa ao exterior, trazemos um especialista estrangeiro cujo conhecimento vai impactar em dezenas de alunos.”

O vice-reitor acrescenta que estes editais complementam uma ação desenvolvida conjuntamente com a Coordenadoria Geral da Universidade (CGU) e Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) e voltada a docentes para cursos de inglês acadêmico no Reino Unido. “Nossos professores viajam com o compromisso de, no retorno, oferecer o mesmo curso em suas respectivas unidades. O objetivo é reforçar o hábito do inglês técnico entre os pós-graduandos, pois achamos que muitos dos nossos trabalhos científicos deixam de ser publicados porque falta de maior domínio da língua.”

Em relação aos outros editais, Luís Cortez destaca a importância da chamada de Cooperação Mundial, feita para apoiar visitas técnicas de docentes ou da própria direção das unidades a instituições no exterior. “A Unicamp tem recebido muitas visitas, mas falta oportunidade para que a faculdade ou instituto defina a parceria específica que julgue mais relevante e estratégica. As visitas podem ser para qualquer país, à exceção dos BRICS, que são atendidos por edital à parte – a cooperação com a China vai muito bem, também com a Rússia e está só começando com a África do Sul; nossa grande fronteira é a Índia.”

O edital Humanas sem Fronteiras, lembra o vice-reitor de Relações Internacionais, facilita a mobilidade para uma área não contemplada pelo Ciência sem Fronteiras e de interesse do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), Instituto de Economia (IE), Faculdade de Educação (FE), Instituto de Artes (IA) e Faculdade de Ciências Aplicadas (cursos na área de administração). O Faepex (Fundo de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão) garantirá a vinda de alunos estrangeiros de pós-graduação, não para cursar uma disciplina, mas para desenvolver parte de sua pesquisa em laboratório da Unicamp; e de coorientadores de países que tenham convênio de cotutela vigente ou em vias de celebração com a Universidade.

 Luís Cortez ressaltou a preocupação da Unicamp em oferecer esta mesma mobilidade internacional para funcionários técnicos e administrativos, com visitas técnicas e estágios profissionais em instituições de qualquer país, dentro da mesma área de atuação. “Queremos assegurar, também, que os Colégios Técnicos de Campinas e de Limeira tenham a sua iniciação internacional. E, por último, há o novo edital Agropolo Campinas, voltado a áreas como de alimentos, agricultura e biologia, dentro de um grande projeto inspirado no Agropolis da Universidade de Montpellier, cujas instalações o reitor Tadeu Jorge visitará no final de março.”