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Os vinte melhores estudos serão premiados; exposição
de painéis ocorrerá no Ginásio Multidisciplinar

Congresso de Iniciação Científica reúne
1,1 mil trabalhos de alunos de graduação

MANUEL ALVES FILHO

O pró-reitor de Pesquisa, Daniel Pereira, na edição do ano passado: envolvimento precoce do estudante com os métodos de investigação científica é extremamente salutar (Foto: Antoninho Perri)A Unicamp promoverá nos dias 26 e 27 de setembro o seu XV Congresso Interno de Iniciação Científica. O evento reunirá 1.046 estudos desenvolvidos por alunos de graduação da Universidade, em cinco grandes áreas do conhecimento: Tecnológicas (347 trabalhos), Biológicas (247), Humanas (235), Exatas (166) e Artes (51). Os 20 melhores trabalhos serão premiados com R$ 3 mil em dinheiro. A exposição dos painéis ocorrerá no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp (GMU) e estará aberta ao público em geral, que poderá conhecer as produções dos jovens pesquisadores.

Evento vai reunir cerca de 5 mil pessoas

O pró-reitor de Pesquisa da Unicamp, professor Daniel Pereira, destaca a qualidade dos trabalhos que estarão sendo expostos este ano, a exemplo do que vem ocorrendo ao longo das diversas edições do congresso. De acordo com ele, a excelência dos estudos está diretamente ligada à consolidação dos programas de pós-graduação e pesquisa da Universidade. “Não tenho dúvida de que essa maturidade se reflete no trabalho desses jovens pesquisadores”, afirma. Embora a originalidade não uma exigência na iniciação científica, boa parte das pesquisas apresenta essa característica, conforme o pró-reitor. “Felizmente, todos esses atributos têm sido reconhecidos, ano após ano, pelo Comitê Externo que analisa o congresso”.

O professor Daniel Pereira considera extremamente salutar o envolvimento precoce do estudante com os métodos de investigação científica. Ele ressalta que as conseqüências desse contato são sempre positivas. “De um lado, esse estudante pode ter despertada a vocação para a atividade de pesquisa. De outro, mesmo que ele não venha a se tornar um pesquisador, tal experiência aprimorará a sua formação. É o tipo de conhecimento que tende a diferenciar um profissional no mercado de trabalho”, explica.

O pró-reitor de Pesquisa revela que, embora esses aspectos sejam perceptíveis, a Unicamp pretende aferi-los de forma mais concreta. Atualmente, prossegue o professor Daniel Pereira, as pró-reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação estão realizando um levantamento de indicadores que permitam relacionar o desempenho acadêmico dos estudantes de graduação e pós-graduação com a participação deles na iniciação científica.

Bolsas – O Congresso Interno de Iniciação Científica, segundo o titular da Pró-reitoria de Pesquisa, é uma valiosa oportunidade tanto para colocar os trabalhos dos jovens pesquisadores à apreciação das agências de fomento, quanto para divulgá-los para a sociedade de modo geral. “Além disso, também é uma ocasião especial para os estudantes, que podem interagir com colegas de outras unidades e tomar contato com a produção das demais áreas do conhecimento”. O vigor da iniciação científica na Unicamp, de acordo com o professor Daniel Pereira, não tem relação apenas com a excelente estrutura de ensino e pesquisa da Universidade. Também está ligado com a efetividade dos programas de bolsa de estudos.

Em 2005, por exemplo, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), concedeu 516 bolsas. Já o Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), organismo da própria Universidade, e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) concederam, respectivamente, 244 e 252 bolsas. Em 2006, foi ofertado um total de 1.328 bolsas. “Esse tipo de apoio tem sido fundamental para a manutenção da qualidade dos trabalhos”, analisa o pró-reitor de Pesquisa.

A realização de um evento do porte do Congresso Interno de Iniciação Científica requer o envolvimento de centenas de pessoas, como faz questão de ressaltar o professor Daniel Pereira. Inicialmente, um Comitê Assessor, composto por 246 docentes, analisa e organiza os trabalhos inscritos. Posteriormente, um grupo formado por 40 professores avalia e indica os melhores estudos para premiação. Há ainda um o Comitê Organizador, constituído por 12 docentes, que se ocupa de toda a preparação do evento. “Além desses, há um Comitê Externo, formado por 21 representantes de diversas instituições de ensino e pesquisa, que avalia o congresso como um todo”, reforça o pró-reitor.

Nos dois dias do evento, calcula o professor Daniel Pereira, cerca de 5 mil pessoas deverão passar pelo GMU para conhecer a produção dos jovens pesquisadores. Para orientar esse contingente, cerca de 100 monitores estarão trabalhando no local. A abertura oficial do XV Congresso Interno de Iniciação Científica da Unicamp ocorrerá no dia 26, às 14h30. Na oportunidade, haverá uma apresentação do Coletivo Orquestral da Unicamp, composto por 23 integrantes. O grupo apresentará as seguintes músicas: Abertura Metropolitana, Sobre os Tamanhos, Meio de Entretenimento, Zabumba e Cromates. Outras informações podem ser obtidas no sítio do evento, no endereço www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xvcongresso/index.php.

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