| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 339 - 2 a 8 de outubro de 2006
Leia nesta edição
40 Anos
40 Anos, ano a ano
Reitor Tadeu Jorge
Roberto Romano
Vanguarda das decisões
Artigo: Luiz Gonzaga Belluzzo
Ciência que gera riqueza
Metas institucionais
A cápsula do tempo
Excelência
Artigo: Carlos Eduardo Berriel
Avanço na pesquisa
Artigo: Francisco Foot Hardman
Pós-graduação
Artigo: Ricardo Antunes
Extensão
Plano Diretor
Artigo: José Roberto Zan
Música Popular
O velho Zefa
 

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40 Anos, ano a ano

Festa de final do ano em dezembro de 1965, com Zeferino, professores, alunos e funcionários da Universidade Estadual de Campinas, na Maternidade (Foto: Arquivo Siarq) A origem da Unicamp está na campanha pela instalação de uma faculdade de Medicina em Campinas, deflagrada em 1946 pelo jornalista Luso Ventura, no Diário do Povo. A campanha, que durou quase duas décadas, levou à criação do Conselho de Entidades de Campinas em 1955, e à aprovação da criação da faculdade pelo governo do Estado em 1958, mas sem a oferta dos meios necessários para sua instalação. A luta foi retomada em 1960, tendo o professor Cantídio de Moura Campos como diretor pró-tempore da faculdade e a adesão da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, na figura de seu presidente Roberto Franco do Amaral. O Conselho de Entidades, por sua vez, era liderado por Eduardo de Barros Pimentel, Ary de Arruda Veiga e Ruy Rodrigues.

A Universidade Estadual de Campinas foi criada legalmente como entidade autárquica em 1962. No ano seguinte, começou a funcionar a Faculdade de Medicina, provisoriamente instalada nas dependências da Maternidade de Campinas. Moura Campos foi nomeado reitor da universidade, e o oftalmologista Antônio Augusto de Almeida, diretor da faculdade, que contratava como primeiro docente o professor Walter August Hadler. O primeiro vestibular, em abril de 63, teve 1.592 candidatos para 50 vagas. No mesmo mês foi instalado o Conselho de Curadores da Universidade. Em agosto o governo nomeou reitor o professor Mário Degni, que tomou posse em outubro.

Em setembro de 1965, na gestão de Adhemar de Barros, criou-se por decreto a Comissão Organizadora da Universidade Estadual de Campinas, com a finalidade de continuar a implantação da Faculdade de Medicina e de estudar e planejar a instalação das demais unidades da universidade. A Comissão era presidida por Zeferino Vaz.

1966
Lançada em 5 outubro a pedra fundamental do campus da Unicamp, numa gleba de 30 alqueires doada por João Adhemar de Almeida Prado, a 12 quilômetros do centro de Campinas. O lançamento acontece um mês depois de Zeferino Vaz se reunir com empresários da região para definir o perfil dos cursos a serem implantados. O governo libera recursos para a construção dos primeiros edifícios e o Conselho Estadual de Educação autoriza a instalação e o funcionamento dos Institutos de Biologia, Matemática, Física e Química, das Faculdades de Engenharia, Tecnologia de Alimentos, Ciências e Enfermagem, e dos Colégios Técnicos. Em 22 de dezembro, através de decreto do governador Laudo Natel, Zeferino Vaz é nomeado reitor.

1967
Em janeiro é incorporada a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), fundada em 1955, e constituído o Conselho Diretor. É instalado o Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), que já nos anos 70 realizaria importantes pesquisas, e constituído o Instituto de Química (IQ), em pouco tempo considerado centro latino-americano de excelência. Criada a Faculdade de Tecnologia de Alimentos (FTA), a primeira da América Latina na área. Surgem o Colégio Técnico de Campinas (Cotuca) e a Associação dos Servidores da Unicamp (Assuc). Em novembro entra em operação um símbolo da nova modernidade, o computador IBM 1130.

1968
Inaugurado o primeiro edifício do campus, que aloja provisoriamente o Instituto de Biologia (IB) e mais tarde a Administração. Cria-se o Departamento de Planejamento Econômico e Social, que daria origem ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e mais tarde ao Instituto de Economia (IE), uma das principais escolas de pensamento econômico do país. Instala-se o Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação (IMECC) e o Colégio Técnico de Limeira (Cotil).

1969
É instalado o Instituto de Biologia (IB), que de imediato se destaca por suas pesquisas em genética, microbiologia e zoologia. Criada a Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC), abrigando os departamentos de Engenharia Mecânica e Elétrica (e em 1975 o de Engenharia Química). Cria-se também o Centro de Computação. A Unicamp incorpora a Faculdade de Engenharia de Limeira (FEL), segunda unidade fora do campus de Campinas. Em decreto do governo de 30 de junho, são baixados os Estatutos da Unicamp.

1970
A Unicamp firma-se como importante pólo de produção de pesquisas e de cultura e reúne grandes nomes no meio acadêmico. Entre eles, Cesar Lattes, André Tosello, Sérgio Porto, Gleb Wataghin, Vital Brasil, Marcelo Damy, José Ellis Ripper Filho, João Manuel Cardoso de Mello, Rogério Cerqueira Leite, Giuseppe Cilento e Benito Juarez, entre outros.

1971
Criado o Departamento de Música, futuro Instituto de Artes (IA), e inaugurados os pavilhões para as áreas de Química, Matemática, Centro de Tecnologia (CT), Centro de Vivência Infantil, Restaurante Universitário, Faculdade de Engenharia, Ciclo Básico e Administração Geral da Universidade.

1972
Iniciam-se as atividades da Faculdade de Educação (FE), que passa a oferecer disciplinas de caráter pedagógico para os currículos de Licenciatura. Inaugurado o Centro de Tecnologia (CT), órgão de prestação de serviços e de apoio às unidades de ensino e pesquisa. São inauguradas várias outras obras de infra-estrutura e edifícios, como o Ciclo Básico, onde os alunos de diferentes cursos assistem às aulas de disciplinas básicas.

Aula inaugural da Faculdade de Medicina, cena da cerimônia de lançamento da pedra fundamental, com jovens em trajes folclóricos representando nações, e vista aérea da Faculdade de Tecnologia de Alimentos (FTA)

1973
Inauguradas as instalações do setor de deficientes auditivos e visuais do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Gabriel Porto (Cepre), e também da Faculdade de Engenharia de Limeira (FEL) e do Colégio Técnico (Cotil) daquela cidade.

1974
Em setembro o Instituto de Biologia (IB) muda-se para o novo prédio, dando novo impulso às pesquisas. Tem inicio o curso de Pedagogia da Faculdade de Educação (FE).

1975
Instalado no gabinete do reitor o terminal de computação. Lançada a pedra fundamental do Hospital das Clínicas (HC). Inicia-se o Programa de Pós-graduação em Educação. A Faculdade de Tecnologia de Alimentos (FTA) passa a denominar-se Faculdade de Engenharia de Alimentos e Agrícola (FEAA).

1976
Em 10 de outubro é registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) o logotipo da Universidade. No mesmo mês, o decreto nº 78.531 do Ministério da Educação reconhece a Unicamp como instituição. É constituído o Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), antes Departamento de Lingüística do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH).

1977
Nasce a Associação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp). A Associação dos Servidores (Assuc), hoje Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), instala-se em sua sede.

1978
A inauguração de vários pavilhões amplia a estrutura física da Universidade (Cirurgia Experimental, Engenharia, Física, Química, Matemática, Filosofia e Ciências Humanas, Centro de Computação, Codetec, Genética, Biblioteca Central e outros).

Dá-se por encerrada a implantação da Unicamp e com ela termina a administração pró tempore do reitor e fundador Zeferino Vaz, que se aposenta compulsoriamente aos 70 anos. O professor Plínio Alves de Moraes, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), assume a Reitoria por quatro anos. Zeferino passa a presidir a Fundação para o Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp), recém-constituída.

1979
O atendimento ambulatorial no Hospital das Clínicas (HC) do campus tem início em fevereiro de 1979. Inicia-se a implantação do Instituto de Geociências (IG), que se concentra na pesquisa e na pós-graduação. Do Departamento de Música criado em 1971 surge o Instituto de Artes (IA), com diversas habilitações.

1980
Em março começa o curso de pós-graduação em nível de mestrado oferecido pelo Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC). A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) desenvolve programas visando cumprir os seus objetivos com a comunidade (controle de câncer de útero e de mama, estímulo ao aleitamento materno, atenção materno-infantil, saúde mental, entre outros). Realiza-se em novembro o IV Encontro Brasileiro de Lógica, organizado pelo Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLEHC).

1981
Morre Zeferino Vaz, a 19 de fevereiro, vítima de problemas coronarianos. Em outubro a Universidade entra em grave crise, tendo oito diretores exonerados e 14 membros da Associação dos Servidores da Unicamp (Assuc) demitidos. O Governo de São Paulo decreta intervenção na Universidade.

1982
Professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), o ginecologista e obstetra José Aristodemo Pinotti assume como reitor efetivo da Unicamp. É iniciada a reconstrução física do campus e implementado um amplo processo de institucionalização interna e de reforma dos Estatutos. São criados a Assessoria de Imprensa e o Centro de Comunicação. A Editora inicia suas atividades.

1983
Instalada a Prefeitura do campus. Amplia-se a discussão da reforma institucional da Universidade, que funcionava com estatutos emprestados da USP. Inaugurados o Parque Ecológico, o Serviço Médio e Odontológico para a comunidade interna e o Centro de Convivência Infantil. Surge a Orquestra de Câmara da Universidade. Instalado o Centro de Informação e Difusão Cultural (Cidic), órgão que desencadeou a modernização do Sistema de Bibliotecas e a política de preservação da memória da Universidade. Assinado contrato de empréstimo para término das obras do Hospital das Clínicas (HC). É oficialmente criado o Instituto de Geociências (IG).

1984
É criado o Instituto de Economia (IE). São retomadas antigas obras paralisadas, que ao final da gestão dobram a área útil do campus. É criado junto à Reitoria o Escritório de Ex-Alunos.

1985
Surgem novas unidades: a Faculdade de Educação Física (FEF), cujas primeiras atividades foram desenvolvidas pela Assessoria Técnica da Reitoria para Educação Física e Esportes (Atrefe), criada em 1972; e a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) e a Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), originadas do desmembramento da Faculdade de Engenharia de Alimentos e Agrícola (FEAA). Surge ainda o Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemocentro).

1986
O economista Paulo Renato Costa Souza assume como o novo reitor. São criadas cinco pró-reitorias: Graduação, Pesquisa, Extensão e Assuntos Comunitários, Desenvolvimento Universitário e Pós-Graduação. Inaugurados o Hospital das Clínicas (HC) e o Centro de Saúde da Comunidade (Cecom). Da Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC) é desmembrada a Faculdade de Engenharia Elétrica (FEE). A Universidade adquire em novembro a área do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA). O Conselho Universitário (Consu) substitui ao Conselho Diretor como órgão máximo da Universidade, que assim completa o seu processo de reforma institucional. Criada a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest).

1987
Reformulado integralmente o exame vestibular da Unicamp. São abolidos os testes de múltipla escolha e valorizadas as questões dissertativas. No campo da pesquisa, a Unicamp define cinco áreas prioritárias: biotecnologia, informática, química fina, energia e novos materiais. Com o auxílio da Petrobrás é criado o Centro de Engenharia do Petróleo (Cepetro), onde são realizadas pesquisas e ministrados os cursos de mestrado em geoengenharia de reservatórios e engenharia de petróleo. Cria-se o curso de Filosofia no IFCH e o Sistema de Informação de Pesquisa (Sipe). É concluído o complexo hospitalar, centro de referência para uma região de quatro milhões de habitantes. Físicos da Unicamp participam de programa na Antártida.

1988
Instalado o primeiro curso noturno, o de matemática. Como reflexo das mudanças no vestibular, o número de inscritos sobe de pouco mais de 13 mil no ano anterior para cerca de 35 mil. É implantado o quadro de carreiras dos servidores. O Hemocentro torna-se modelo para o programa de controle emergencial de hemoterapia e hematologia implantado em todo o Estado de São Paulo. A Faculdade de Engenharia de Limeira (FEL) muda-se para o campus de Campinas e passa a ter a denominação Faculdade de Engenharia Civil (FEC). No campus de Limeira passa a funcionar o Centro Superior de Educação Tecnológica (Ceset).

1989
A Unicamp reequipa seus laboratórios. Adquire o computador IBM 3090, o primeiro a ser instalado numa universidade latino-americana, e inaugura em modernas instalações a Biblioteca Central, de onde são geridas 20 bibliotecas setoriais.

nstalam-se a Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) e a Faculdade de Engenharia Química (FEQ), como desmembramento da antiga Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC). No HC, entram em funcionamento o Centro Cirúrgico e a Unidade de Terapia Intensiva, que estavam em local provisório. O campus tem ampliada consideravelmente sua área física, principalmente no conjunto de Engenharia Mecânica. As universidades estaduais paulistas (Unicamp, USP e Unesp) conquistam a autonomia institucional e financeira do governo do Estado. São entregues as 30 primeiras casas da Moradia Estudantil.

1990
O lingüista e poeta Carlos Vogt é o novo reitor. Para sistematizar as relações com a indústria cria-se o Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT). Inicia-se o programa de qualificação docente com o Projeto Qualidade. Acrescentam-se 80 mil metros quadrados de obras físicas ao campus. É inaugurada a sede própria do Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo (Gastrocentro) da Unicamp. A equipe da Universidade recebe o Prêmio Conselho Brasileiro de Oftalmologia de 1989 pelo Projeto Catarata, e o Lions Humanitary Award. É criado o Serviço de Apoio ao Servidor (SAS).

1991
Com o Projeto Qualidade aumenta em 50% o número de defesas de teses na pós-graduação em relação a 1989. Em outubro a Unicamp comemora seu jubileu de prata. É instalado na Engenharia Elétrica equipamento de litografia por feixe de elétrons, usado em microeletrônica. Com o atleta Adauto Domingues, o professor Asdrúbal Ferreira Batista, já falecido, traz ouro de Havana (Cuba) nos 3.000 metros com obstáculos dos Jogos Pan-americanos.

1992
Oito novos cursos noturnos são implantados: Ciência da Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Física, Ciências Sociais, Processamento de Dados e Educação Física. Começa o Programa Estágio de Capacitação Docente. Também criados o Serviço de Medicina Nuclear do HC e o Centro Oftalmológico de Referência. A Funcamp firma seu milésimo convênio. A FOP chega aos 35 anos, o Departamento de Raios Cósmicos do IFGW completa 25 anos e o Grupo de Termoquímica do IQ, duas décadas.

1993
Criados o Programa de Transplante de Medula Óssea, o Núcleo Softex 2000 e a Associação de Ex-Alunos. Implantado o catálogo de bibliotecas em CD-ROM. A Editora da Unicamp consolida seu projeto editorial e recebe o Prêmio Jabuti por três publicações. Nasce no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) o primeiro bebê de proveta. A Engenharia Elétrica dobra sua produção de teses e desenvolve, junto com o Instituto de Física, um sistema que aprimora a produção de chips. A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) completa 30 anos.

1994
Toma posse como reitor, o médico pediatra José Martins Filho. No Colégio Técnico de Limeira (Cotil) começa a funcionar o curso técnico de Qualidade e Produtividade, primeiro do gênero no país. Surge o Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho (Cenapad). Tem ínicio o projeto TV Universidade com a apresentação de programas semanais junto à TV Cultura de São Paulo. Implantada a rede científica na área de Geologia, resultado de convênio entre a Unicamp e a Universidade do Chile. Criada a Coordenadoria Geral da Informática (CGI). O Arquivo Edgard Leuenroth (AEL) comemora 20 anos e a Editora leva 300 títulos para a Bienal Internacional.

1995
Cresce de 74% para 77,2% o percentual de professores da Unicamp com titulação mínima de doutor. Evolui de 919 para 1.002 o número de teses e dissertações defendidas ao longo do ano. Sobe de 6.557 para 7.202 o número de alunos matriculados nos cursos de graduação, enquanto os cursos de extensão alcançam mais de 4.500 (15% acima do anterior).

Implanta-se o Centro de Incentivo à Parceria Empresarial. São inauguradas a nova biblioteca da FCM e nova avenida de acesso ao campus. O HC realiza o 500° transplante renal. O Centro de Memória (CMU) também completa uma década e recebe do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) acervo de três mil imagens.

1996
Alunos da Unicamp participam do programa “Universidade Solidária” no Nordeste. Começa o processo de reengenharia nas engenharias. Criado o Instituto de Computação (IC), a 20ª unidade de ensino. Alterados os nomes da FEE para Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e do Imecc para Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (permanece a sigla). Em parceria com a Embrapa, é inaugurado o Centro Nacional de Pesquisa Tecnológica em Informática para a Agricultura (Cnptia). O campus ganha o ponto de encontro da Praça da Paz. A Unicamp celebra o 30° aniversário.

1997
Convênio com o Ministério de Ciência e Tecnologia transfere verbas de 6,5 milhões para a Universidade, através de seis projetos aprovados pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) – no final do ano, outros nove projetos resultam em mais 6,3 milhões para pesquisas. O Conselho Universitário aprova novos cursos de graduação para 98 e 99, com o que a Universidade praticamente atinge a cota de 1/3 de suas vagas no período noturno. Iniciada a construção de 18 salas de aulas no novo Ciclo Básico. A reforma do Ginásio Multidisciplinar está em fase de conclusão. O novo Serviço de Cirurgia Cardíaca do HC, implantado em 1994, comemora mil cirurgias realizadas, um marco entre os hospitais públicos brasileiros que oferecem este tipo de serviço. Ultrapassa-se o patamar de 1.200 teses defendidas.

1998
Alcança-se a marca de 85% de docentes com titulação mínima de doutor. Consolidada a Moradia dos Funcionários, projeto com 840 residências prontas, das quais, no período, foram entregues as primeiras 233. Hermano Tavares é eleito novo reitor da Unicamp e inicia sua gestão com inúmeras reformas administrativas. O professor Walter August Hadler falece em novembro.

1999
O Consu coloca em pauta a reforma dos Estatutos da Unicamp, de forma a adaptá-lo à nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A Universidade lança seu novo Website, facilitando a atualização diária das informações. Realizado no Centro de Convenções o 1º Seminário Mercosul-Unicamp, com o objetivo de integrar os países do Cone Sul. O Grupo Técnico de Planejamento Ambiental dá inicio a atividades que visam a implementação de uma política ambiental para a Cidade Universitária. Vários eventos e escolha de logotipo marcam as comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Em iniciativa pioneira, a Universidade apóia o curso “Realidade Brasileira” em parceria com o Movimento Sem Terra (MST).

2000
Unicamp, com 30 outras instituições, finaliza a sequência completa do código genético da bactéria xylella fastidiosa, dentro do Projeto Genoma, financiado pela Fapesp. Recebe vários prêmios, dos quais “Luta pela Terra”, concedido pelo Movimento dos Sem-Terra. Concede os títulos de Honoris Causa ao cardeal D. Paulo Evaristo Arns e a D. Pedro Casaldáliga, bispo de São Félix do Araguaia. Inaugurado no Centro de Tecnologia o Laboratório do Departamento de Normalização e Inspeção.

Empresas juniores da Unicamp se associam para a realização de projetos sociais. Faculdade de Ciências Médicas propõe mudanças no currículo de medicina para reforçar formação mais humanística com conteúdo ético. Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação,em parceria com Universidade da Flórida (EUA), Instituto Tecnológico de Monterey (México), Fundação Getúlio Vargas e Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro desenvolve projeto para levar conteúdo de ciências a escolas através do ensino à distância.

2001
A Unicamp torna-se sede do Centro Nacional de Referência em Energia de Hidrogênio (CENEH). É construído o prédio para sede do Projeto Ensino a Distância (PED), anexado ao Centro de Computação. Criada a disciplina de Bioinformática no contexto do Projeto Genoma. Realizado encontro com prefeitos do Estado visando à elaboração de projetos que beneficiem de imediato a população. Implantada a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares. Implantado o Serviço de Auditoria Interna. O Projeto Catarata comemora 15 anos no combate à cegueira, tendo realizado 5 milhões de consultas e 1 milhão de cirurgias. Realiza-se no campus o I Encontro Nacional dos Estudantes.

2002
O físico Carlos Henrique de Brito Cruz assume como o novo reitor. O Conselho Universitário aprova a ampliação de 15% nas vagas dos cursos de graduação e a criação dos cursos de Midialogia, Farmácia e Tecnologia em Telecomunicações. Entra em funcionamento curso especial de Pedagogia para 400 professores da rede de educação municipal da Região Metropolitana de Campinas. Iniciado programa de cátedra bilateral com a Universidade de Buenos Aires.

2003
Criada a Agência de Inovação da Unicamp (Inova). Unicamp passa a responder por aproximadamente 12% da pós-graduação brasileira, tanto em número de alunos quanto em volume de teses e dissertações defendidas. Faz-se investimento recorde na infra-estrutura do ensino de graduação e nos programas de assistência estudantil. Vestibular bate recorde de inscrições, com 50.307 inscritos. O programa “Unicamp de Portas Abertas”, iniciado neste ano, recebe 30 mil estudantes de cinco estados. Treinamento de 1.600 professores da rede de ensino e fundamental e médio através do Programa “Teia do Saber”. Extensão do programa “Cátedra Unicamp” para Portugal e Espanha. Iniciado programa de cooperação com universidades de países do Cone Sul. Criada a Biblioteca Digital da Unicamp.

2004
Aprovada no Conselho Universitário a criação do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais), destinado a ampliar o número de alunos procedentes de escolas públicas nos cursos de graduação da Unicamp. Vestibular bate novo recorde em número de inscritos, 6% mais que no ano anterior. Prédio-símbolo do ensino de graduação, Ciclo Básico é inteiramente reformado. Segunda edição do evento “Unicamp de Portas Abertas” recebe 35 mil estudantes de 600 escolas de cinco estados. Iniciada política de estímulo ao registro e licenciamento de patentes juntos aos pesquisadores. Conselho Universitário define 16 programas prioritários no contexto do Planejamento Estratégico da Unicamp. Criada a Ouvidoria da Unicamp.

2005
Toma posse o reitor José Tadeu Jorge em substituição a Carlos Henrique de Brito Cruz, designado pelo governo do Estado para ocupar a direção científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp). Conselho Universitário aprova a criação de novo campus na cidade de Limeira, com previsão de 1.000 novas vagas. Vestibular passa a realizar provas em 25 cidades em todo o país. Terceira versão do “Unicamp de Portas Abertas” recebe 47 mil estudantes de 744 escolas de oito estados. Unicamp sobe ao topo da lista das instituições brasileiras com maior número de patentes registradas e licenciadas. Implantação do Projeto Kyatera, baseado na Unicamp e destinado a interligar as principais instituições científicas do Estado. Iniciado programa de qualificação de 6.021 gestores da rede pública de ensino do Estadio. Começa a implantação dos 16 programas prioritários do Planejamento Estratégico da Unicamp. Atinge o patamar de 96% o número de docentes com titulação mínima de doutor.

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