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Continuidade
ou ruptura?

Rumos da música erudita


Álvaro Kassab e Eustáquio Gomes

O professor Jorge Coli: "O compositor não vive mais de suas obras. Desdenha seu público, como se este fosse inferior, incapaz de compreender as sutilezas profundas às quais se entregam" (Foto: Antoninho Perri)Quais os caminhos que a música erudita vai percorrer no século 21? Até que ponto o predomínio da música popular interfere no surgimento de novas linguagens? Qual o papel desempenhado pela tecnologia num ambiente permeado pela tradição? Para responder a estas e outras perguntas, o Jornal da Unicamp ouviu o compositor Gilberto Mendes, o professor e historiador da arte Jorge Coli, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (IFCH), e o físico Rogério Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp e secretário municipal de Cultura de Campinas.


Jornal da Unicamp – Com o domínio quase total da música popular, que espaços sob

No Brasil inteiro se produz muita música erudita, de todo tipo. É um dom brasileiro fazer boa música.

 

Jorge Coli – A situação da música assim chamada “erudita” no Brasil melhorou muito, depois de um período de crise, que ocorreu nos anos de 1970 e 1980. Há boas e ótimas orquestras – dentre as quais a Sinfônica de Campinas, que se encontra num período fasto. Elas formam um público fiel. Há bons professores, e profissionais de qualidade. Está longe de ser uma situação de pleno contentamento, mas é auspiciosa. Ali onde o arreio machuca é no que concerne aos compositores. Há alguns excelentes, outros muito bons. Mas cujas condições de trabalho são muitoO físico Cerqueira Leite: "A música popular não ocupa o espaço de erudita. Ela, a popular, apenas tem melhores defesas, anticorpos, contra o frenesi e as inquietações do pós-modernismo"  (Foto: Antoninho Perri) inferiores do que deveriam ser. Basta pensarmos na desproporção de salários entre maestros e compositores.
A música dita popular possui uma natureza diferente daquela que é própria à grande música. Essa diferença essencial reside no fato de uma ser escrita – o que permite o desenvolvimento complexo de um pensamento (pensamento sonoro, se entende, sem palavras) – e da outra não. São coisas muito diversas e que, de fato, não estão em concorrência. Uma não pode representar o papel da outra.
Resta o fato de que o público para a grande música foi, é e será muito menor do que o da música popular. Como os meios de comunicação pautam-se unicamente pela audiência, transmitem quase que só música popular, e confinam a outra em certos nichos reduzidos. É, por sinal, uma aberração que a rádio Cultura de São Paulo não seja transmitida em FM ao menos para todo o estado.

Rogério Cerqueira Leite – Não creio que música popular e erudita se excluam. Acho, pelo contrário, que quanto mais fecunda a música popular maior o potencial para produção de música clássica.

JU – Salvo o barroco mineiro, Carlos Gomes, Villa-Lobos e outros poucos exemplos, pode-se dizer que o Brasil tem tradição em música erudita?

 

Gilberto Mendes – Pela sua própria relação de nomes, barrocos mineiros, Carlos Gomes, Villa-Lobos, e outros na verdade não poucos exemplos que podemos dar, citando ainda nomes como Nepomuceno, Glauco Velazquez, Camargo Guarnieri, Mignone, Santoro, mais a nova geração de Almeida Prado, Marlos Nobre, Willy Corrêa de Oliveira, Osvaldo Lacerda, Jorge Antunes, Rodolfo Coelho de Souza, Flô Menezes, Paulo Chagas, Lívio Tragtenberg, Silvio Ferraz, podemos dizer que o Brasil tem uma respeitabilíssima tradição em música erudita. Acredito mesmo que tem a melhor música erudita das Américas.

Jorge Coli – A cultura, no Brasil, tem uma tradição muito rala, muito fraca. Isso é verdadeiro para todas as artes. Aqui e ali surge uma obra ou um autor de alcance maior. No mais das vezes, porém, tudo é muito irregular. Dito isto, há, no campo da música, da literatura, das artes plásticas, uma continuidade de produção, uma espécie de tecido que vem desde o século XVIII, sem interrupção. Nem o Aleijadinho, nem Euclides da Cunha, nem Carlos Gomes ou Villa-Lobos são autores isolados.

Rogério Cerqueira Leite – Essa “rarefação” da música erudita observada no Brasil é extensiva a todos os países jovens. Os Estados Unidos estão um pouco melhor que o Brasil, mas também amadureceram antes.

JU – A introdução do dodecafonismo por Koellreuter na Bahia na década de 40 correspondeu a um movimento de internacionalização da música. Desde então houve vários outros movimentos, como o Manifesto de 1946, o Música Nova e a emergência da música eletrônica. Como se caracteriza a música brasileira do início do século XXI? Quais são seus principais compositores?

 

O compositor Gilberto Mendes: "Para quem compor nossa música? Para a massa ignara, dominada pela mídia e pela indústria cultural? Para uma refinada elite intelectual, que na verdade nos ignora?" (Foto: Folha Imagem)Gilberto Mendes – Ela ainda continua, e penso que continuará por um bom tempo, a mesma música de fins do século XX, como acontece geralmente nas transições entre um século e outro. O início do Barroco tinha muito da Alta Renascença, para darmos somente um exemplo. A chamada – na falta de outro nome – música pós-moderna, que vinha marcando o final do século passado, com sua volta à periodicidade e continuidade discursiva, seu minimalismo-repetitivo ostensivo, ainda persiste, em sua reação ao cerebralismo de uma música bouleziana, da Escola de Darmstadt, que foi responsável pela nossa talvez irrecuperável perda de público. Mas o charme de uma música experimental, cosa mentale, só para os raros, ainda pode voltar a dominar. É a dialética do momento. Para quem compor nossa música? Para a massa ignara, dominada pela mídia e pela indústria cultural? Para uma refinada elite intelectual, que na verdade nos ignora?
Os principais compositores continuam os mesmos, acima citados. Ainda não deu tempo para novos nomes se destacarem.

Jorge Coli – O que deixo aqui, sobre isso, são apenas impressões, sem valor maior. Creio que a música no Brasil de hoje fechou-se um pouco em seu passado, seja ele de tradição nacionalista, seja na vanguarda vinculada a Koellreuter. Carlos Gomes e Villa-Lobos souberam aprender com a produção internacional de seu tempo. Hoje, há como que uma espécie de fechamento sobre si. Quanto aos principais compositores, eles são vários, mas assinalo dois, de qualidade excepcional: Almeida Prado e Padilha, ambos, por acaso, vinculados a Campinas.

 

Rogério Cerqueira Leite – A música erudita no Brasil neste começo de século mostra o mesmo movimento caótico que no resto do mundo. Não há no Brasil e no mundo grandes compositores. Há, sim, grandes pesquisadores.

 

JU – Com uma música popular tão forte, o Brasil não deveria ter uma força equivalente em sua música erudita?

 

Gilberto Mendes – Exatamente por ser a nossa música popular tão forte, ela impede a possibilidade de existir uma música erudita concorrente com o mesmo tipo de força.

 

A professora Aci Meyer: "Não podemos ficar só na partitura" (Foto: Antoninho Perri)Jorge Coli – E equivalente em sua literatura? E equivalente em suas artes plásticas? A música popular no Brasil é forte, sem dúvida, e tem alcance internacional. É o único produto cultural de exportação que temos, além de Paulo Coelho. Tanto melhor para ambos. Mas a cultura elevada exige uma outra sedimentação, no tempo, de práticas complexas, de políticas públicas que valorizem e permitam o acesso do maior número possível de pessoas a elas. Não com acontecimentos excepcionais, mega exposições ou concertos em parques e estádios, que caem como meteoros na vida dos que são conduzidos a eles, sem que isso signifique prática constante. É essa freqüentação, é essa prática que permite o terreno fecundo em que artes mais elaboradas podem crescer. Basta uma interrogação para dar a medida do que estou afirmando: como podem as pessoas ouvirem boa música, fora os concertos da sinfônica ou alguns recitais que ocorrem em Campinas? A cidade é privilegiada por eles, ter uma sinfônica de bom nível é um dom excepcional, para uma cidade brasileira. A regularidade de uma temporada é essencial também para a formação de público. No entanto, fora disso, se alguém quiser ouvir Beethoven ou Rossini, o que pode fazer, além de comprar cds em algumas lojas? Quantas discotecas públicas, que permitissem o empréstimo, temos em Campinas? Zero.

Rogério Cerqueira Leite – Talvez a música popular brasileira não seja tão forte assim, como parece.

 

JU – O século XX decretou o desprestígio da harmonia e da tonalidade, fornecendo as bases para uma revolução musical mas também confinando a música a um círculo de iniciados. Isso não abriu caminho para que a música popular, em todo o mundo e inclusive na Europa, berço da música erudita, dominasse todo o século?

 

Gilberto Mendes – A música popular não dominou todo o século. Somente a partir dos Beatles ela começa a ocupar, com apoio e interesse da mídia e da indústria cultural, os espaços perdidos pela música erudita, que se tornara inacessível, incompreensível para seu próprio público normal de concertos. Hoje a música popular é a música erudita do grosso da intelectualidade mundial, que desconhece até nomes significativos como John Adams, Murail, Ustvolskaya, Rzewski, Scelsi. Não é um fato para nós, compositores eruditos, ficarmos lamentando, revoltados. É mais um fato para pensarmos muito no que está acontecendo. Se esse tipo de música que compomos não interessa mais, vamos fazer outra coisa, ou, decididamente, compor uma música para nós mesmos, para nossos pares, um exercício de especulação criativa, curtição meramente pessoal, como faziam os compositores da Idade Média. E, por que não, música popular? Afinal ela é uma extensão da música erudita.

Jorge Coli – O século XIX preocupou-se com harmonia e tonalidade, para contradizê-las. Decretou a eliminação da melodia. Assumiu a postura de vanguarda, como em nenhuma outra arte, de confiar no criador em modo absoluto e desprezar o público. Um público que continua fiel à música do passado, mas que não encontra seu alimento na do presente. Todo apaixonado por ópera aguarda aquela nova composição que, enfim, possa ser, de novo, complexa, elaborada, e impor-se pelo sucesso. O formalismo do século XX é muito culpado. Por ele, os compositores se esqueceram que a música deve ser pensada para tocar no sentimento dos ouvintes, que uma ópera é teatro, que sinfonias possuem movimentos destinados a criar estados de espírito específicos. Ficam felizes por inventarem problemas formais resolvidos formalmente. Isso vem, em parte, do fato de que os compositores, hoje, estão vinculados a instituições, que os mantêm, e que, por convenções culturais, financiam obras que dispensam o público. O compositor não vive mais de suas obras. Desdenha seu público, como se este fosse inferior, incapaz de compreender as sutilezas profundas às quais se entregam. Não se trata, está claro, de pedir a eles que façam demagogia, mas que pensem a criação em outros termos, que voltem a imaginar a música em sua característica mais antiga e profunda, que é mover os afetos da alma.
Quanto à segunda parte da pergunta, creio que ela parte da mesma confusão assinalada acima. O campo da música popular é um, o da erudita é outro. A televisão domina o nosso tempo, mas não é porque os livros tenham deixado de ser interessantes, ou porque a música se tornou de vanguarda. Neste último caso, específico, é o próprio público musical a ser atingido pela soberba formal e experimental da música contemporânea.

Rogério Cerqueira Leite – A música popular não ocupa o espaço de erudita. Ela, a popular, apenas tem melhores defesas, anticorpos, contra o frenesi e as inquietações do pós-modernismo.

 

JU – Muitos compositores atuais buscam recuperar a harmonia e criar novas formas tonais a partir do aproveitamento de materiais da musicalidade popular. Essa é uma tendência de nossa época ou a música erudita seguirá em outra direção?

Gilberto Mendes – Repetindo, a música popular é uma extensão da música erudita, não existiria se não existisse a música erudita, que é uma espécie de máquina ferramenta que fabrica todos os elementos e materiais da música. Os materiais da musicalidade popular são partes, diluições da linguagem erudita – harmonia, tonalidade, modos. Utilizá-los novamente, como no tempo da música nacionalista, não significa uma volta à música popular, é mais uma volta a um dos aspectos que constituem a MÚSICA como um todo.

Jorge Coli – Só Deus sabe, e pouco importa onde o compositor vá buscar suas fontes de inspiração. O que conta é o que ele faz com isso.

Rogério Cerqueira Leite – O retorno ao tonalismo, à harmonia clássica é apenas mais um caminho legítimo para a busca de um estilo, tanto quanto o atonalismo.

 

JU – Até que ponto as novas tecnologias influenciaram e modificaram a música erudita contemporânea?

Gilberto Mendes – As novas tecnologias influenciaram poderosamente a música erudita, possibilitando a criação de novos materiais musicais e conseqüentes novas linguagens, como a música concreta e a música eletrônica. Possibilidade ampliada com os mais recentes sintetizadores e computadores. E a música eletrônica, uma obra aberta, invenção da mais alta cultura, vai chegar anos depois à dance music dos DJs, à comunicação persuasiva, de encontro ao que as grandes audiências desejam ouvir. Embora não se trate propriamente de música eletrônica – que é uma linguagem específica da música erudita, verbete de dicionários e enciclopédias de música – mas de uma sonoridade eletrônica para uma mistura das elementares canções populares de sempre, feitas de 1 a 2 períodos musicais. Mas, enfim, é um começo da extensão da música eletrônica à sua possibilidade popular. O timbre eletrônico já faz os jovens delirarem nas raves.


Jorge Coli – Esse é um grande capítulo. Muitos artistas, marcados pela idéia de progresso, são atentos às novidades tecnológicas. Lembro-me de uma bienal de São Paulo em que Hockney enviou desenhos por fax: aquilo causava arrepios de felicidade “moderna”, parecendo juntar arte e os milagres da tecnologia contemporânea. Hoje, está claro, revela-se como um gesto irrisório. Uma nova tecnologia pode ser muito interessante para o criador, na medida em que ela se revele necessária, apenas, não mais.

 

Rogério Cerqueira Leite – Um violino é um violino. A atuação da tecnologia é periférica. Até mesmo a defunta música eletrônica (em arte, defuntos ressuscitam com freqüência) não foi muito mais que imitar instrumentos tradicionais e as combinações sonoras não são mais ousadas, ou mesmo diversas das tradicionais “dissonâncias” do romantismo.


Jovens investem na fusão

O compositor Cristiano Melli: do cerebral à valsa (Foto: Antoninho Perri)Os músicos eruditos vão buscar cada vez mais os elementos da música eletrônica. É o que pensa o compositor Cristiano Melli, 24 anos, aluno de graduação do Instituto de Artes da Unicamp. Na avaliação do estudante, essa convergência, inevitável por conta da difusão da música eletroacústica na academia, tende a formar um público que vai se aproximar das composições antigas à medida que se familiarizar com peças conceitualmente mais elaboradas.

“A valorização do cerebralismo causou uma divisão clara entre a música erudita e popular no século 20. Isso, na minha visão, tende a acabar”, prevê, lembrando que beber na fonte eletrônica não é exatamente uma novidade, sobretudo no campo da música que chega aos ouvidos das massas. “Exemplo foi o namoro dos Beatles com a eletroacústica em álbuns como Sgt. Pepper’s”, compara.

Autor de cerca de 60 peças, Melli acredita que as novas tecnologias mudaram os parâmetros da cadeia que vai do consumo à composição. “Não existe mais essa coisa de você não encontrar uma sinfonia. Está tudo na internet”. O próprio estudante é filho desse hibridismo. Começou a escrever partituras no computador pouco tempo depois de descobrir a música erudita, aos 12 anos de idade, ao assistir um programa de televisão que exibiu Carmina Burana. A fusão de elementos clássicos e contemporâneos migrou para sua obra. Suas duas últimas peças são reveladoras dessa mistura: uma, tradicional, foi escrita para um quarteto instrumental; a outra é permeada por elementos eletroacústicos. “Vou do cerebral à valsa”, revela.

Melli decidiu cursar música depois de ouvir numa rádio de Campo Grande, sua cidade natal, uma obra de Almeida Prado [José Antonio Rezende], mais especificamente Cartas Celestes vol. I. Ficou tão entusiasmado que resolveu pesquisar sobre o autor na Internet. Quando constatou que o pianista era professor na Unicamp, decidiu prestar o vestibular na Universidade. Foi aprovado em 2000, justamente no ano em que o compositor aposentou-se. Quis o destino, porém, que ambos se tornassem amigos mais adiante. Além de ser aluno de composição de Almeida Prado, Melli dedica-se, como estagiário, ao resgate e à preservação da obra do compositor no Centro de Documentação de Música Contemporânea (CMDC) da Unicamp, em projeto coordenado pelo professor e compositor José Augusto Mannis. Sua ferramenta no ofício? O computador.

Fusão – O computador também já foi instrumento do compositor, arranjador e pianista Danilo Machado de Souza, 27 anos, aluno especial de regência do Instituto de Artes, onde se graduou no ano passado. Souza fez dois anos de computação musical em projeto de iniciação científica sob orientação do professor Jônatas Manzolli, no Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora – Nics. Mas foi escrevendo suas partituras à mão que o compositor ficou em terceiro lugar no II Concurso de Composição Gilberto Mendes, em 2004, com “Impressões Noturnas”, obra que foi executada pela Orquestra Sinfônica de Santos, local do evento. Foi também um dos cinco vencedores do I Concurso Nacional de Composição Coral, realizado em 2003.

Autor de cerca de 20 peças, Souza gosta de fundir elementos. “Acho interessante a mistura da harmonia com o contemporâneo”, afirma o compositor, que admite a influência da música popular no conjunto de sua obra e revela-se cético quanto à massificação da música erudita. “Já fui mais otimista. Vejo, hoje, que o grande público consome sem se dar conta, sobretudo por meio do cinema. Infelizmente, a população não é incentivada”.

Para a compositora e professora de piano Aci Meyer, do Instituto de Artes, é preciso começar a abordar a música erudita de uma maneira mais criativa. “Este é o ponto crucial. Obviamente, não se pode desprezar tudo o que já foi feito, mas é necessário buscar a renovação, adotar também compositores contemporâneos. Não podemos ficar só na partitura”. Aci deixou discípulos, entre os quais os jovens Melli e Souza, seus ex-alunos.




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