| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 331 - 31 de julho a 6 de agosto de 2006
Leia nesta edição
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Faculdade de Educação
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Desnutrição
Valorização dos veteranos
Unicamp por 40 ângulos
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José Caldas
Cênicas: Prêmios em Blumenau
Painel da semana
Teses
Livro da semana
Veneno da copa
Câncer
 

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Exposição fotográfica comemorativa ao Ano 40 da
Universidade vai registrar fatos, espaços e pessoas

A dimensão da Unicamp,
por 40 ângulos

Entre as diversas atividades programadas para marcar o 40º aniversário da Unicamp, uma promete despertar especial atenção tanto da comunidade interna quanto da população em geral. Uma exposição fotográfica composta por 40 imagens, que será aberta em outubro, em lugar ainda a ser confirmado, retratará as múltiplas dimensões da Universidade. As fotografias serão produzidas por 40 pessoas convidadas, que terão total liberdade para registrar acontecimentos, espaços, pessoas e situações que compõem o cotidiano e, conseqüentemente, a história da instituição. As fotos também comporão um catálogo que será publicado pela Unicamp.

Melhores fotografias vão ser publicadas em catálogo

A exposição está sendo formatada pela comissão executiva que compõe o Grupo de Trabalho criado pela Reitoria para organizar a programação dos 40 anos da Unicamp. De acordo com o professor Carlos Fernandes, que coordena essa comissão, a curadoria da mostra fotográfica caberá a Fernando de Tacca, docente do Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes (IA). Ele foi o responsável pelo convite aos 40 fotógrafos e responderá posteriormente pela seleção das imagens. Entre os convidados estão fotojornalistas de Campinas, além de professores, alunos de pós-graduação e funcionários da Unicamp. “Nem todos são profissionais, mas a totalidade tem muita experiência com fotografia”, explica Tacca.

Segundo ele, os fotógrafos poderão fazer os registros que desejarem, desde evidentemente que o tema ou temas escolhidos tenham relação com a Universidade. Assim, poderão ser feitas imagens de espaços, prédios, relações humanas, relações de ensino etc. Cada convidado fará cinco fotografias. Destas, uma será selecionada para fazer parte da exposição e do catálogo. “Entretanto, as 200 fotos produzidas serão veiculadas pela Revista Studium”, adianta o curador da mostra, referindo-se à publicação eletrônica mantida pelo IA [www.studium.iar.unicamp.br], que soma cerca de 100 mil acessos ao mês.

 
Os professores Fernando de Tacca e Carlos Fernandes, que organizam a exposição: trabalhos serão de fotojornalistas de Campinas e de membros da comunidade.

“Nossa expectativa é que a mostra contemple as múltiplas leituras que essas pessoas farão da Unicamp”, acrescenta Tacca. O professor Carlos Fernandes, coordenador da comissão executiva, considera que a exposição fotográfica será um dos pontos altos do aniversário da Unicamp, em razão do seu caráter histórico. “Trata-se de uma mostra que terá relevância no tempo, visto que ultrapassará a marca dos 40 anos”, prevê.

Outros eventos – Além da exposição fotográfica sobre a Unicamp, a comissão executiva está trabalhando para viabilizar duas outras mostras como parte das comemorações pelo 40º aniversário da Universidade. A primeira, intitulada “Neruda em Branco e Preto”, é um trabalho iconográfico concebido por Alejandro Canseco-Jerez, professor da universidade de Metz, na França. Ele é composto por 300 imagens do escritor e poeta chileno Pablo Neruda, cujo nome de batismo era Neftalí Ricardo Reyes Basoalto. Nelas, Neruda aparece em diversas situações, inclusive acompanhado de personalidades brasileiras, como o poeta e compositor Vinícius de Moraes e o escritor Jorge Amado.

A exposição fotográfica, conforme Carlos Fernandes, é acompanhada de textos de Volodia Teitelboim e Alejandro Canseco-Jerez, que falam da trajetória de Neruda. “Junto com essa mostra, nós também realizaremos um seminário, que contará com a participação do professor Canseco-Jerez e de pesquisadores da USP e do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp. Ainda não definimos uma data, mas queremos que ambos aconteçam em novembro”, diz. A mostra “Neruda em Branco e Preto” já percorreu cidades como Paris, Vichy e Metz, na França, e Havana, em Cuba. O percurso pela América Latina deverá começar pelo Brasil.

A segunda mostra, programada para o final de outubro, reunirá o acervo da Galeria de Arte da Unicamp, que soma 475 peças. Entre elas estão 55 obras de autoria de Geraldo de Barros, um dos expoentes da arte concreta no Brasil. A proposta, conforme Carlos Fernandes, é dividir esse acervo em três salas. Uma delas, organizada pelo professor Geraldo Porto, terá os trabalhos feitos pelos “pratas da casa”, ou seja, por alunos, funcionários e professores da Universidade. Outra, aos cuidados do professor Marco do Valle, reunirá obras de integrantes do Grupo Vanguarda, um dos mais representativos de Campinas. A terceira terá quadros concebidos por Geraldo de Barros. O curador desta última exposição será o professor Freddy Van Camp, da ESDI-UERJ, um dos iniciadores da Galeria de Arte da Unicamp.

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