| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 331 - 31 de julho a 6 de agosto de 2006
Leia nesta edição
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Qio.Guem? é escolhido como melhor espetáculo;
De Cameron pelo conjunto de atores e cenário

Alunos das Artes
Cênicas conquistam
seis dos nove prêmios
do Festival de Blumenau

(fotos: Luis Paulo Silva )No ano em que completa duas décadas, o Departamento de Artes Cênicas da Unicamp vê alguns de seus alunos brilharem na 20ª edição do Festival Universitário de Teatro de Blumenau, realizado de 7 a 15 de julho. A Caos Cia de Teatro, formada em 2003 por estudantes do curso de artes cênicas da Universidade, conquistou seis dos nove prêmios do festival, com os espetáculos Qio.Guem?! e De Cameron.

Caos Cia de Teatro brilha nos 20 anos do Departamento

Dirigido pela professora Alice K, Qio.Guem?! foi considerado o melhor espetáculo do evento, recebendo cinco prêmios. Na modalidade conjunto de atores, o espetáculo dividiu o primeiro lugar com De Cameron, dirigido pelo professor Roberto Mallet, ganhador do prêmio de melhor cenário ao lado de Leonel Carneiro. “A vitória foi da Caos Cia de Teatro, pois seus dois espetáculos, além de ganharem como melhor conjunto de atores, foram finalistas em todas as categorias”, diz a estudante Tetembua Dandara, produtora da Caos e atriz do elenco de Qio.Ghem?!.

Além do melhor conjunto de atores, espetáculo e cenário, a companhia trouxe na bagagem o sabor de ser a melhor nas categorias, figurino, iluminação, concepção sonora e ator.

Murilo de Paula surpreendeu o público no papel de “demônio” e “mulher 2” em Qio. Guem. O figurino criativo e fiel ao texto foi criação desde 2003, quando a companhia foi criada para montagem do espetáculo Caravana Vira Mundo. Todos os espetáculos, segundo a estudante, foram montados para a disciplina Projeto Integrado de Criação Cênica.

Oriente e ocidente – Qio-Guem?! é baseada na comédia clássica japonesa Kyogem, para a qual os alunos conseguiram um casamento entre as expressões orientais e histórias ocidentais. O espetáculo é elaborado por meio da gestualização estilizada a partir do imaginário poético dos atores. Segundo Tetembua, o objetivo não é copiar o oriental, mas sim trabalhar em cima do exercício. “O primeiro contato que tivemos com o Kyogem original foi com a cena Boshibari (amarrado num bastão), um exercícío orientadopelosprofessores Alice K. e RobertoMalletem 2004”, esclarece a atriz.

Faturar prêmios estava longe do propósito da equipe de 21 estudantes ao levar para Santa Catarina cenário, figurino, equipamentos e talento. Entrar em contato com o trabalho de outras universidades já tinha sido uma rica experiência, segundo Tetembua, apesar de ter consciência do trabalho intenso realizado pela equipe dos dois espetáculos.

No segundo semestre, depois de terem apresentado Perdoe por me traíres e Rasto Atrás, em Campinas, eles dividem as aulas e a preparação do espetáculo de conclusão de curso com apresentações de Qio.Guem?!, de 25 de agosto a 12 de setembro, no Teatro da USP; e De Cameron, em setembro (22, 23, 24 e 29) e outubro (30 e 31), no Centro Cultural Vergueiro, em São Paulo.

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