| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 366 - 6 a 12 de agosto de 2007
Leia nesta edição
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Cartas
Biota
Energia "Plano B"
100 milhões para o etanol
Aminoácido ajuda tratamento de câncer
DTM e fator genético
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Painel da Semana
Teses
Oxigenação e malária
Midialogia: programa
de auditório
Ficção: Eduardo Guimarães
 


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Alunos de Midialogia
gravam programa piloto

ISABEL GARDENAL

Gravação do programa "Arquibancada" no Instituto de Artes: contato com a produção e a direção na televisão  (Foto: Antoninho Perri)O programa piloto “Arquibancada”, gravado no último dia 2 no estúdio do Instituto de Artes (IA) da Unicamp, colocou os alunos do curso de Midialogia em relação muito estreita com a produção e a direção na televisão. O grupo que idealizou o programa, composto pelos quartanistas Gustavo Forti, Lucas Ogasawara, Maíra Martinez e Helena Lopes, optou por um programa de auditório, com platéia e tudo. O piloto teve como tema “Animação” e como convidados o professor Wilson Lazaretti, do IA, e Ricardo Piologo, um dos criadores do site Mundo Canibal, concebido em 1998.

O projeto integra os trabalhos de conclusão da disciplina Projeto em Televisão e Vídeo, ministrada pelo professor Marcelo Souza. O programa, que teve a duração de exatos 30 minutos, foi gravado em três blocos: o primeiro dedicado à apresentação do projeto e dos convidados, e o segundo e o terceiro à discussão sobre o tema, além de algumas mostras de vídeos dos dois animadores.

Programa teve duração de 30 minutos

O cenário teve a contribuição de alunos das Artes Plásticas, tendo como platéia jovens com idade entre 18 e 24 anos. Entre os elementos-surpresas da gravação, entregar uma filmadora nas mãos de Maurício, Flor e Fabiana, três cameramen escolhidos aleatoriamente, provocou empatia imediata com o público, isso ainda sob a retaguarda de outras três câmeras profissionais. Cada cameramen filmou um bloco diferente. Ao apresentador do “Arquibancada”, Douglas Siqueira, coube conduzir o programa de auditório, suprimindo falas que ultrapassavam o tempo esperado para os blocos.

Dinâmica e discussão - A escolha dos convidados, segundo Gustavo Forti, teve como critério reunir pessoas com um mesmo vínculo mas que trilharam caminhos diferentes. Enquanto Lazaretti, que fundou o Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, dizia que começou as animações sob a escola do seu professor, que foi também professor da Unicamp, Bernardo Caro, Ricardo contava que os criadores do site Mundo Canibal buscaram inspiração no “sem-noção” que, apesar de ser um caminho mais difícil, de acordo com ele, era algo inédito. “Criamos a mentalidade de fazer o diferente”, opinou, acrescentando que neste caso prevalece o estilo próprio. O site, iniciado com mil acessos em três meses, estourou e hoje contabiliza mais de 2 milhões de acessos por mês.

Lazaretti discutiu a indústria da animação defendendo a livre expressão e a recreação do movimento. No projeto Pantanal desde 1994, ele revela que as oficinas de animação, que contaram com o patrocínio da Sanyo, foram de inestimável valor. Um grupo de quatro pessoas se dirigiu à Amazônia trabalhando com películas e com crianças da comunidade indígena, reunida no espaço de uma Igreja. “O projeto, longe da cátedra, ganha força de expressão, sem maiores preocupações técnicas, somente a vontade de se manifestar”, afirmou o animador.

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