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..............Campinas, 22 a 29 de abril de 2002

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EXTENSÃO

 

Comunidade debate violência
doméstica contra as crianças

Raquel do Carmo Santos

A violência doméstica contra crianças e adolescentes foi o
tema de um debate no Instituto Biológico, realizado no dia 9, com a participação de representantes de escolas, delegacia, centro de saúde e organizações não-governamentais. O Fórum Regional de Atenção à Criança e Adolescente Vítima de Violência Doméstica, promovido pelo Grupo Beija-Flor e apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) da Unicamp, reuniu aproximadamente 100 pessoas, que discutiram ao longo do dia a problemática, mais especificamente as ocorrências registradas na região que compreende a Vila Ipê, Bairro da Conquista, Bairro da Vitória, Jardim Amazonas, Jardim das Oliveiras e Vila Georgina.

“O Fórum surgiu em função dos casos atendidos no Centro de Saúde da região”, explica Sandra Fátima de Arruda, representante daquela unidade. Embora não possua dados estatísticos sobre violência doméstica naquela área, Sandra destaca a importância de se discutar o tema, mesmo porque os casos, em sua maioria, não são denunciados. “Buscamos saber como a violência chega aos lares campineiros e quais as conseqüências nos aspectos social e educacional”, destaca a assistente social Iana Lícia Lopes, coordenadora comunitária da Vila Ipê.

Entre as principais propostas apresentadas, ganhou força a de se criar um ponto de acompanhamento dos casos para mapear, em Campinas, as instituições e serviços existentes que presta assistência a crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica. “Isto facilitaria a detecção e possíveis soluções para o problema”, afirma José Luis Luli de Paiva, da Preac. Também se ressaltou a importância de manter um fórum permanente, reunindo pessoas e organizações interessadas em promover ações concretas. Outra proposta do Grupo Beija-Flor é a abertura de uma lista de discussões na Internet, envolvendo a população com a questão.

Beija-Flor – Desde sua criação em fevereiro de 2001, o Grupo Beija Flor – formado por representantes de instituições que atuam na região da Vila Ipë – conta com o apoio da Unicamp, através da Preac. O grupo surgiu depois de um contato entre a médica do Centro de Saúde do bairro, Maria Haydee de Jesus Lima, e o então pró-reitor Roberto Teixeira Mendes. Sua proposta é realizar um trabalho conjunto em que cada instituição representada faça a sua parte.
Em encontros quinzenais, os integrantes do Beija Flor discutem todos os problemas que afetam a comunidade, tendo diversos projetos já implementados na região da Vila Ipê, como a escola de informática, a feira de artesanato, uma horta medicinal e outra horta no 5º Distrito Policial, um curso de jardinagem e a recuperação da praça central do bairro, além da realização de seminários para o movimento de jovens.

“Tudo isso tem aumentado a integração entre as unidades e a participação dos moradores em questões que envolvem toda a população local”, afirma o representante da comunidade religiosa do Jardim Amazonas, Aloízio de Oliveira.

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MEIO AMBIENTE

 

Paulínia tem simpósio sobre meio ambiente

Durante seis dias (de 18 a 23 de maio), o Parque Brasil 500, localizado em Paulínia, estará promovendo o 1° Simpósio e Exposição Internacional Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em Municípios Industriais – Paulínia 2002. O principal propósito é debater e analisar políticas e avanços tecnológicos na proteção ambiental e melhoria de vida da população.

Segundo promotores do simpósio, está confirmada a presença do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, em data a ser ainda confirmada. Deverão participar também delegações de mais de trezentos municípios brasileiros e representantes de indústrias instaladas no país, além de governos municipais.

Aproximadamente 340 cidades brasileiras e mais de 20 mil no mundo estão inseridas em centros urbanos de intensa atividade industrial. Portanto, sujeitas a todos os problemas gerados por este progresso. Edson Moura, prefeito de Paulínia, observa que hoje as atividades industriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável, tornam-se de fundamental importância para o avanço econômico e social dos municípios brasileiros. Em Paulínia, a interação do governo municipal com as indústrias “tem sido altamente positiva”, afirma.

Informações adicionais na Coordenadoria Operacional do Simpósio: Rua Santa Cruz, 223, salas 6 e 7, Bairro Nova Paulínia, ou pelo telefone 3884-7844, com Lourdes Pacheco. (A.R.F.)