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Jornal da Unicamp - Maio de 2000


Página 9

BIENAL
A Universidade em livros

Confira a participação da Editora da Unicamp na 16a. Bienal do Livro

ANTÔNIO ROBERTO FAVA

O cupando posição de destaque entre as editoras universitárias, a Editora da Unicamp participou este ano, pela sexta vez consecutiva, da 16ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 28 de abril a até 7 deste mês. Dividindo com outras editoras universitárias um estande de 816 m² — o segundo maior da Bienal — a Editora da Unicamp ocupou um espaço próprio de 80 m² e expôs sua produção de 595 títulos, entre eles 16 lançamentos, resultado de estudos, teses ou dissertações que viraram livro.

Esta foi a primeira vez na história da Bienal do Livro que as mais destacadas editoras universitárias do país estiveram reunidas no mesmo espaço — o estande do Livro Universitário. Juntas, colocaram à venda mais de três mil títulos por ano. A Editora da Unicamp integrou um pool que incluiu as editoras da USP, Unesp, UnB, UFMG, USC, de Bauru, UFRJ, Universidade Federal de Santa Maria, o Arquivo do Estado de São Paulo — que trabalham em regime de co-edição com a Imprensa Oficial — a editora da Fundação "Oswaldo Cruz" (Fiocruz) e a Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu).

Para o diretor-executivo da Editora da Unicamp, Luiz Fernando Milanez, a Bienal representa, hoje, um evento consagrado de estímulo à leitura. "Pelo volume de livros que pusemos à venda, conseguimos alcançar o nosso objetivo, atribuição básica da Universidade, que é produzir e socializar conhecimentos. E isso o fazemos através do livro, divulgando a nossa produção. Além disso, nossas obras contam também um pouco da história científica e tecnológica da América Latina", diz Milanez. Na abertura do evento, o vice-reitor da Unicamp Fernando Galembeck destacou o volume de lançamentos de alta qualidade e o fato de o livro universitário haver ocupado o segundo maior estande da Bienal. "Protagonizamos uma união fértil, das editoras universitárias e da Imprensa Oficial do Estado, que tem o poder de contribuir para o crescimento cultural, tecnológico, científico e artístico da sociedade brasileira", ressaltou.

As editoras universitárias lançam aproximadamente três mil títulos por ano, o que representa quase 14% do mercado editorial brasileiro. Desde 1987 existe a Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), que congrega 84 editoras e que inclui instituições de pesquisa como a Fiocruz, Embrapa, Ibama, Arquivo do Estado e outras. A maior parte delas com o tempo se profissionalizou, criando conselhos editoriais e projetos editoriais e de gerência em substituição a práticas pouco eficientes de administração e operação.

Para Milanez, é um privilégio fazer parte da Bienal, uma das mais importantes feiras editoriais da América Latina e a terceira maior do mundo — superada apenas pela Feira de Frankfurt e Book Expo America, dos Estados Unidos. "A feira também é uma fonte de bons negócios e ótima oportunidade para trocar informações, pois aqui circulam milhares de estudantes, livreiros, além de editores".

Como publicar
A Editora da Unicamp publicou recentemente o Manual de Orientações — Como publicar pela Editora da Unicamp?, destinado àqueles que queiram publicar suas obras pela editora da Universidade. A publição traz as normas e os critérios para que o livro possa ser editado. A primeira fase refere-se ao preenchimento de uma ficha de identificação do autor e da obra, com todos os dados: nome da obra, tese, dissertação ou coletânea, por exemplo, e cópias de resumo da obra. A partir dessas informações, o Conselho Editorial, com base na política da Editora, deverá comunicar o interesse ou não pela publicação do livro. Segundo o diretor-executivo da Editora, Luiz Fernando Milanez, cabe o Conselho Editorial definir a política para escolha e publicação da obra. É o Conselho que vai estabelecer as linhas editoriais e selecionar, depois de passar a obra para a consulta com os parecistas, os títulos que deverão ir para o prelo.

Uma obra só será considerada aprovada para edição se obtiver pareceres favoráveis e aprovação do Conselho. O livreto trata ainda de critérios de como os originais deverão ser apresentados: identificação da obra, epígrafe, dedicatória, prefácio, orelha e os detalhes dos elementos textuais que o autor deverá observar e até mesmo as normas criteriosas de revisão.


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