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Nelson Ayres e sua orquestra
de alunos abrem as comemorações

LUIZ SUGIMOTO

O belo espetáculo da jazz sinfônica montada por Nelson Ayres, com alunos do Departamento de Música do Instituto de Artes (IA), deu o tom da intensa programação artístico-cultural aberta no último dia 3 para comemorar os 45 Anos da Unicamp. Convidado a dar aulas de arranjo e orquestração como artista residente no primeiro semestre, o maestro e pianista incluiu no projeto a organização de uma orquestra enriquecida por instrumentos de uma Big Band. O projeto resultou neste concerto em que Ayres adaptou composições e arranjos que fez para o balé “O Grande Circo Místico”, de Edu Lobo e Chico Buarque, e originalmente executados pela Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo.
“Essa experiência com estudantes foi muito instrutiva para mim, além de eu ter feito muitos amigos, que é o que mais me importa. Fico ainda mais feliz porque a orquestra montada no projeto vai se tornar parte do currículo, ou seja, o aluno vai ganhar créditos ao participar dela”, festejava Nelson Ayres, elogiando o fato de a Unicamp ter criado o primeiro curso de música popular da América Latina. A propósito, o professor Esdras Rodrigues, diretor do IA, esclareceu que a nova disciplina começa a valer já a partir do próximo semestre. “Vai ser um tópico especial na área de música, como de jazz sinfônica, envolvendo arranjos já existentes ou escritos para esse tipo de formação em oficinas de música popular”.

A cerimônia de abertura das comemorações dos 45 Anos da Unicamp foi presidida pelo professor Edgar De Decca, coordenador-geral da Universidade, no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Tendo acompanhado tanto o crescimento da Unicamp como da cidade de Campinas, ele ressaltou a importância histórica deste aniversário. “Campinas ganhou uma dimensão inusitada com a criação da Universidade. A cidade foi sede importante na implantação do regime liberal, democrático e republicano no Brasil. E a Unicamp, criada justamente no período em que vigia a ditadura militar, assumiu desde o início uma posição firme na defesa dos princípios de cidadania, da democracia e dos direitos humanos”.

De Decca acrescentou que a sua geração, particularmente, tem uma dívida ainda maior para com a Unicamp e com lideranças como o fundador Zeferino Vaz, que visitou os porões da ditadura para defender professores que expunham suas ideias. “Além de nos oferecer a oportunidade de crescer em termos de pesquisa, conhecimento e ensino, a Universidade nos ensinou a sermos cidadãos, honrando os princípios da ética”.

Para falar dos 45 anos da Universidade, a organização convidou o professor João Frederico da Costa Azevedo Meyer, o Joni, que fez parte da primeira turma de alunos e também guarda experiências como militante estudantil e sindical, como funcionário administrativo e como professor.




 
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