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Dissertação revela que empresas
adotaram assistência odontológica

A odontologista Yara Janaina Viana Lima Lido: empresas passaram a incorporar assistência Num universo de 35 empresas de grande e médio porte da Região Metropolitana de Campinas (RMC), 77% delas oferecem assistência odontológica como benefício aos funcionários, sendo que 85% estendem o auxílio aos dependentes. O estudo realizado pela odontologista Yara Janaina Viana Lima Lido representa um quadro cada vez mais comum no ambiente empresarial: a incorporação da assistência odontológica para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

Yara apresentou dissertação de mestrado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) e foi orientada pela professora Dagmar de Paula Queluz. Ela explica que o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, denominado SB Brasil 2000, divulgado em 2003, aponta a prevalência de problemas bucais, como cáries e necessidade de prótese, em indivíduos com idade entre 35 e 44 anos, justamente o período mais produtivo do brasileiro.
“São esses indivíduos que recebem o benefício da empresa, e muitos não teriam condições de passar por tratamento odontológico se não fosse a iniciativa dos gestores. Trata-se de uma faixa pouco assistida pelo Sistema Único de Saúde. Além disso, em geral, os programas preventivos e assistenciais são direcionados a crianças e adolescentes”, explica.

A pesquisa contemplou basicamente um questionário respondido pelos gestores das empresas com questões sobre a existência da assistência e atividades de prevenção em saúde bucal mantidas pela organização. A grande maioria afirmou oferecer o benefício terceirizado, ou seja, utiliza serviços de cooperativas e odontologia de grupo. Apenas três empresas adotam o sistema de auto-gestão e contratam os profissionais para atuarem dentro da empresa.
Yara explica ainda que uma das grandes questões em odontologia é a importância de se manter um dentista nas equipes de Serviço Especializado de Segurança do Trabalho (Sesmt). Segundo ela, mesmo já existindo a categoria de Odontologia do Trabalho, a presença do especialista não é obrigatória por regulamento. “O profissional incorporado à equipe do Sesmt poderia ampliar o espectro de atuação e propor campanhas e ações preventivas na empresa. Da forma como é feito, não se faz a avaliação dos resultados e da saúde bucal do funcionário”, argumenta. Ainda assim, Yara acredita ser um grande avanço a iniciativa presente no modelo de gestão empresarial atual.

 

 
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Jornal da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas / ASCOM - Assessoria de Comunicação e Imprensa
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