Força-Tarefa participa de mutirão da saúde na Vila Esperança

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O Centro de Artes e Esportes Unificados Thaís Fernanda Ribeiro, na Vila Esperança, região norte de Campinas, recebeu no sábado (4) o projeto Assiste Campinas, voltado à promoção de direitos da população socialmente vulnerável. O evento é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos e o Rotary Club. A Frente de Ações Sociais da Força-Tarefa Unicamp contra a Covid-19 ofereceu testagem gratuita à população.  

Na ação, foram realizados testes rápidos para detecção de anticorpos (IgG e IgM) e avaliação da situação vacinal dos participantes. De 70 testes, 68 indicaram IgG positivo. Todos os testados haviam tomado ao menos uma das doses da vacina, conforme segue: 

  • 39 completaram o esquema vacinal30 com 3 doses (60-) e 9 com 4 doses (60+)
  • 31 apresentaram esquema vacinal incompleto14 com 1º reforço atrasado (60-); 16 com 2º reforço atrasado (60+); 1 com 1º e 2º reforço atrasado (60+)

O esquema vacinal completo previa três doses para menores de 60 anos e quatro para indivíduos com mais de 60 anos. Todos que não estavam com as vacinas em dia foram orientados a regularizarem a situação.

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Na ação, foram realizados testes rápidos para detecção de anticorpos (IgG e IgM) e avaliação da situação vacinal dos participantes

Notas técnicas

O Ministério da Saúde publicou duas notas técnicas que ampliam a aplicação da quarta dose para pessoas a partir de 50 anos e para os trabalhadores da saúde de todas as idades. Com a decisão, cerca de 7,3 milhões de profissionais de saúde e 24,3 milhões de brasileiros de 50 a 59 anos poderão tomar a dose adicional, segundo números do ministério e do IBGE.

As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca podem ser usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.

Desigualdade na vacinação

Segundo o assessor da Diretoria Executiva da Área da Saúde (DEAS) e voluntário da Força-Tarefa, Adilton Leite, quem não completou o esquema vacinal está mais suscetível à contaminação e pode desenvolver um quadro mais grave da doença.

O Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz aponta níveis desiguais de cobertura vacinal nos estados e municípios. Os dados apontam que 83% da população brasileira recebeu a primeira dose, 76,8% completou o esquema vacinal e 40,4% tomou a dose de reforço. Porém, a avaliação por Estado revela diferenças. São Paulo tem o maior percentual de pessoas imunizadas - 89,8% com a primeira dose, 85,2% com a segunda e 50,6% com a terceira; no Rio de Janeiro, 81% tomaram a primeira dose, 73% a segunda e 35% a terceira. Já em Estados como Amapá e Roraima, menos de 65% da população foi imunizada com a primeira dose, 50% tomou a segunda e 12% a terceira. “Precismos ampliar a aplicação da segunda dose e investir em grupos etários com menor adesão à vacina. É fundamental mostrar a importância das doses de reforço, que não podem ser vistas apenas como uma dose extra”, avalia.

Uso de máscaras 

A ampliação do público-alvo para a quarta dose acontece em um momento em que o Brasil enfrenta, após flexibilizações, uma alta no número de casos e internações pela Covid-19. Estados e municípios voltam a recomendar o uso de máscaras em locais fechados.

“As máscaras cirúrgicas diminuem o risco de transmissão de vírus causadores de doenças respiratórias. O aparato reduz os agentes infecciosos expirados por pessoas contaminadas com coronavírus sazonais, que integram a família do Sars-CoV-2, e do vírus da gripe”. 

Segundo a Nota Técnica do Observatório Covid-19 da Fiocruz, o sucesso das medidas de enfrentamento contra a Covid-19 depende de sua simultaneidade. “Não é uma escolha entre vacinação e máscaras, ou entre máscaras e ambientes abertos. Todos os recursos disponíveis para impedir a circulação do vírus devem ser aplicados de forma concomitante. Estimular o aumento da cobertura vacinal não exclui as demais estratégias de proteção, individuais ou coletivas”, argumenta.

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