Servidores aposentados tornam-se instrutores de cursos da Educorp

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foto mostra servidoras com integrantes da educorp sentados em uma mesa de reunião
Servidores aposentados atuarão a partir do primeiro semestre de 2022 nos cursos da Educorp

Em iniciativa inédita, a Escola de Educação Corporativa da Unicamp (Educorp) abriu espaço para que servidores aposentados integrem o quadro de instrutores dos cursos oferecidos pela unidade. No último edital, cinco servidores aposentados foram selecionados para atividades desenvolvidas a partir do primeiro semestre de 2022. A  inclusão de aposentados deverá se manter presente nos próximos editais. 

"A Universidade não pode ignorar o potencial desses servidores. São pessoas que conhecem a instituição, os espaços e os processos", avalia Edison Cardoso Lins, coordenador da Educorp. O projeto tem o objetivo de valorizar a maturidade adquirida pelos servidores e permitir que os profissionais em atuação na Unicamp desfrutem de seus conhecimentos e convivência. "Ganham os servidores, que são reconhecidos por sua experiência, e ganha a Universidade, que continua a ter pessoas com competência construída em anos de instituição, contribuindo com a formação continuada de nossos profissionais", comenta. 

A iniciativa também permite que servidores da carreira Paepe mantenham seus laços com a Universidade, assim como ocorre com as carreiras docentes. "A aposentadoria é uma etapa da vida. Ela não precisa significar uma interrupção brusca na carreira da pessoa. É uma ruptura, mas um processo assim pode ser trabalhado. Buscamos um caminho para equilibrar um pouco isso", explica Edison Lins. 

"O retorno à Unicamp é muito satisfatório"

Ademilde Félix e Andrea Silva Rosa estão entre os selecionados para atuar como instrutoras dos cursos. Recentemente aposentadas, elas atuarão na organização do VIII Simpósio dos Profissionais da Unicamp (Simtec). Ambas dedicaram muitos anos de suas vidas profissionais à Universidade e esperam que o retorno seja uma oportunidade de dividir com os colegas seus conhecimentos e experiências. 

fotos mostram andrea silva rosa e ademilde félix
Andrea Rosa e Ademilde Félix estão entre os servidores selecionados pela Educorp 

"A Unicamp foi minha segunda casa. Gosto da Universidade, vibro por ela. Foram 35 anos de casa. Essa abertura é fundamental, porque nossos vínculos não desaparecem", compartilha Ademilde. Ela ingressou na instituição em 1986 e passou por diversas unidades, como a Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e a Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH). Antes da aposentadoria, em 2018, atuou junto ao Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central Cesar Lattes (BCCL). 

Mestre e doutora em Linguística Aplicada pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) , ela pode incluir em suas atividades o acompanhamento da produção e revisão de textos elaborados por servidores. A experiência deve enriquecer a prática profissional dos colegas de diversas áreas. "Solucionar problemas de coesão e coerência é algo que vale para qualquer tipo de escrita", reflete Ademilde. 

Andrea Rosa compartilha do entusiasmo em voltar à Unicamp. "O retorno é muito satisfatório. Foram muitos anos de trabalho, portanto é algo natural. Além, é claro, da satisfação pelo reconhecimento da carreira", afirma. Aposentada em 2019, ela dedicou 34 anos à Universidade. Em sua carreira, especializou-se em educação, cursando mestrado e doutorado na área. Em 1999 passou a trabalhar com a língua de sinais junto ao Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre). Em 2015, esteve à frente da criação da Central de Tradutores e Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Tils), ligada à Pró-Reitoria de Graduação (PRG). 

Na Educorp, Andrea irá ministrar cursos de Libras aos profissionais da Unicamp, adaptando o uso da língua às diferentes situações de acolhimento a pessoas surdas. Além de transmitir o conhecimento, ela acredita que a oportunidade mostra que várias pessoas colaboraram para a construção da Universidade. "Estou ligada ao movimento de inclusão desde 1999. Naquela época, pouco se falava sobre isso. Agora vou ensinar a Língua de Sinais para a comunidade da Unicamp, para que ela possa receber adequadamente estudantes e outras pessoas surdas. Vamos instrumentalizar os profissionais para que o primeiro momento de acolhida possa ocorrer", detalha. 

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