IdEA emite nota de pesar pelo falecimento do funcionário aposentado Joaquim Antunes Barbosa

O Instituto de Estudos Avançados (IdEA) informa, com pesar e consternação, o falecimento do funcionário aposentado Joaquim Antunes Barbosa, aos 68 anos, na quarta-feira (7), em Sumaré, por complicações da Covid-19. Nascido em Rolândia, no Paraná, em 19 de outubro de 1952, Joaquim Barbosa se mudou para o município de Sumaré em 1980. Ingressou na Unicamp no ano de 2001, lotado na Coordenadoria de Desenvolvimento Cultural, ocupando o cargo de revestidor de pavimentos, e se aposentou em 2018, quando atuava no IdEA.

Ao longo de sua carreira na Unicamp, contribuiu em diversos projetos, como a Mostra de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (Cientec), em 2001, em várias edições da Unicamp de Portas Abertas (UPA), entre 2003 e 2010, na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 2008, e em outras iniciativas, como na construção dos arcos parabólicos, em montagens especiais no Centro de Convenções e em colóquios e seminários.

O enterro de Joaquim Barbosa será na tarde desta quinta-feira (8), no Cemitério Municipal da Saudade, em Sumaré. Ele deixa esposa, três filhos e seis netos.

Instituto de Estudos Avançados (IdEA) da Unicamp

Campinas, 8 de abril de 2021

Leia texto escrito pelo professor Carlos Fernandes, Instituto de Artes (IA) da Unicamp :

Despedida,

Aos amigos da Unicamp. Hoje à tarde (07/04), Joaquim Antunes Barbosa sucumbiu ao vírus. Nosso amigo Joaquim, 68 anos, com muito ainda a fazer, com sua maestria, um virtuose, é da minha convivência nas últimas quatro décadas.

Neste tempo, conhecendo-o aos poucos, pela sua parcimônia ao falar e falando sempre baixinho, acostumei-me a interpretá-lo. Era um sábio, sem o saber. Conheço sua história, acho que, como poucos.

Na sua meninice, com o pai nas matas do Paraná, preparando a moradia da família, que viria depois, com os galhos que cortavam para os esteios da palhoça, as pedras para o fogão e as latas de óleo que guardavam para fazer crescer a chaminé. As “tabuinhas” que rachavam para fechar o telhado.

Lembro bem sua evolução rápida, devido ao seu talento natural, de dominar as tarefas de construir, seja assentando tijolo, rebocando ou colocando azulejos e pisos.

Depois vieram as pedras decorativas, colocação em que se esmerava. Conheci-o perto dos trinta anos, eu, um pouco mais. Na época, nós dois tínhamos as barbas pretas e as vimos ir branqueando com o passar do tempo. No ano 2000, começou a trabalhar na Unicamp, onde conquistou a confiança de engenheiros, diretores e reitores. Foi uma grande aquisição para os quadros da universidade. Trabalhou, na nossa equipe, nas administrações dos reitores Hermano, Brito, Tadeu, Fernando, Tadeu, novamente, e Marcelo. Junto com Denise, Celene, Maria Luisa e Marco do Valle e tantos outros, ajudou a mudar o cenário da Universidade. Os eventos mais importantes, institucionalmente, tiveram sempre suas mãos certeiras na montagem. Cientec 2001, colóquios, seminários, UPA, anos 2003 a 2010, arcos parabólicos, 60ª edição da SBPC, palcos especiais no Centro de Convenções, várias montagens no Ginásio ocupando 2.500 m2, iluminação especial, grandes telas convexas de 24 metros e inúmeros projetos importantes.

Hoje, quando seu filho Ricardo me anunciou sua passagem, chorei. Em seguida resolvi escrever este texto com a mensagem que diria junto a todos amigos unidos para a despedida. Fica aqui, então, a minha lembrança, incompleta, mas sincera. Minhas condolências à dona Ivete, filhos, filha, noras, genro e netos. Adeus, Joaquim, meu irmão!

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