Plano de gestão de energia da Unicamp avança

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Com o propósito de desenvolver e implementar políticas, diretrizes e normatizações para uma universidade energeticamente sustentável, a Unicamp apresentou uma versão preliminar do Plano de Desenvolvimento do Sistema de Gestão da Energia (PD-SGEEU). Aprovado pela Comissão de Planejamento Estratégico Institucional (Copei) da Universidade em abril, o plano apresenta uma política energética e institui grupos de trabalho responsáveis pelo desenvolvimento do SGEEU, que agora trabalham para consolidar uma versão definitiva.

audiodescrição: fotografia colorida do professor Luiz Carlos em apresentação sobre projeto campus sustentável
Definição de melhorias nos processos de contratação e utilização da energia é o foco do plano, pontua professor Luiz Carlos Pereira da Silva, coordenador da Câmara Técnica de Gestão de Energia da Unicamp

O professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) Luiz Carlos Pereira da Silva, coordenador da Câmara Técnica de Gestão de Energia (CTGE) da Unicamp, órgão responsável pelo plano, aponta que diversos avanços em termos de sustentabilidade ocorreram nos últimos anos na Unicamp. A implementação de painéis de energia fotovoltaica e a aquisição de ônibus elétrico são exemplos dos esforços empreendidos. No entanto, o PD-SGEEU, salienta, tem um caráter diferente por focar-se em políticas de longo prazo. 

“Queremos definir melhorias contínuas em todos os processos principais, de como se contrata energia, como faz gestão das redes de média e baixa tensão e gestão das edificações”, explica. Um dos principais desafios, segundo o docente, é o processo de gestão final de consumo nas edificações da Unicamp, que hoje acontece de forma autônoma em cada unidade.

Grupos de Trabalho

Para avançar no plano, cinco grupos de trabalho (GTs), compostos por técnicos e por membros da comunidade acadêmica, foram instituídos. O primeiro GT é o que discute as diretrizes a serem consolidadas, as quais se baseiam nas discussões promovidas pelos outros grupos; o GT2 é responsável pela questão da contratação de energia; o GT3 e GT4 trata da gestão das redes de média e baixa tensão, respectivamente; e o GT5 volta-se à gestão do uso final de energia nas edificações.

Os membros dos grupos realizaram um workshop, em junho, para dar seguimento ao trabalho. A coordenadora geral da Unicamp, Teresa Atvars, destaca a importância do engajamento da comunidade acadêmica neste processo, respondendo à questão sobre qual futuro energético se deseja para a Universidade a longo prazo. “O assunto da sustentabilidade tem seus aspectos técnicos e institucionais mas precisa ter um engajamento das pessoas para que tenhamos o compromisso enquanto profissionais e enquanto cidadãos. Esse é um processo longo mas necessário e o esforço organizacional que fizemos deu uma organicidade boa para que isso se perenize e não seja dependente da gestão”, avalia. 

audiodescrição: fotografia colorida da coordenadora geral da unicamp, teresa atvars
Teresa Atvars, coordenadora geral da Unicamp: energia não é uma fonte inesgotável

O desenvolvimento do SGEEU, além de ser uma ação da CTGE, também faz parte das metas projeto Campus Sustentável, cujo objetivo é estabelecer um.modelo de gestão e eficiência energética que possa ser replicado em outras instituições de ensino superior do Brasil e da América Latina.

Segundo Teresa, dois aspectos principais em torno do tema destacam-se. “Primeiro, cada vez energia mais limpa e diversificada, e temos trabalhado muito com a energia fotovoltaica, que é uma das alternativas. O segundo é eficiência sobre o consumo, isto é, consciência sobre o fato de que a energia não é uma fonte de energia inesgotável e ela tem um alto custo na composição das despesas da universidade. Então precisamos ter como objetivos estratégicos as fontes renováveis sempre que possível”, pontua.

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audiodescrição: fotografia colorida mostra painel de energia eletrovoltaica no campus da Unicamp

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