GT de apoio a bolsistas do CNPq realiza primeira reunião

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Grupo de Trabalho se reuniu nesta segunda-feira para discutir medidas de apoio aos bolsistas CNPq
Grupo de Trabalho se reuniu nesta segunda-feira para discutir medidas de apoio aos bolsistas CNPq

O grupo de trabalho (GT) destinado a estabelecer o Programa Emergencial de Apoio a Bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realizou nesta segunda-feira (16) sua primeira reunião para discutir alternativas aos cortes do governo federal nos recursos destinados aos bolsistas na Universidade. As medidas serão válidas para o ano de 2019.

Caberá ao GT definir e implantar, no prazo de trinta dias, medidas emergenciais, como acesso à alimentação, bolsa moradia e suporte à saúde mental. A criação de um fundo de apoio aos estudantes também está em discussão, mas a medida envolveria outras instâncias da Universidade, uma vez que eventual remanejamento de recursos internos teria de ser submetido ao Conselho Universitário (Consu).

Participaram da reunião o pró-reitor de Desenvolvimento Universitário, Francisco de Assis Magalhães Gomes Neto; a pró-reitora de Pós-Graduação, Nancy Lopes; a pró-reitora de Graduação, Eliana Amaral; a diretora executiva de Direitos Humanos, Neri de Barros Almeida; o secretário executivo de Comunicação, Peter Schulz; a coordenadora do Serviço de Assistência Psicológica e Psiquiátrica (Sappe), Tânia Marion Vichi Freire de Mello; a coordenadora do Serviço de Apoio ao Estudantes (SAE), Helena Altemann; a representante discente da Pós-Graduação no Consu, Patricia Kawoguchi Cesar; e o representante discente da Graduação no Consu, Lucas Marques de Almeida.

O CNPq concede à Unicamp um total de 2.861 bolsas de diferentes modalidades, oferecidas aos estudantes de ensino médio e superior em nível de técnico, graduação e pós-graduação, para a formação de recursos humanos no campo da pesquisa científica e tecnológica, e de especialistas no desenvolvimento de pesquisa e inovação em empresas e centros tecnológicos.

Desse total, 690 bolsas são para doutorado e 488 para mestrado, apoiando a formação de recursos humanos em nível de pós-graduação; 698 para iniciação científica e 160 para iniciação científica júnior, com objetivo de despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes da graduação e do ensino fundamental, médio e profissional da rede pública, mediante sua participação em atividades de pesquisa científica ou tecnológica; 27 para pós-doutorado júnior e 6 para pós-doutorado sênior, destinadas à consolidação e atualização dos conhecimentos; 40 para iniciação tecnológica e 4 para iniciação tecnológica/indústria, visando o fortalecimento de equipes responsáveis pelo desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação; e 700 bolsas em produtividade e pesquisa destinadas a pesquisadores que se destaquem entre seus pares, valorizando sua produção científica.

As bolsas estão divididas nas seguintes áreas: 643 em ciências exatas e da terra; 507 em engenharias; 448 em saúde; 336 em ciências humanas; 275 em ciências biológicas; 268 em ciências agrárias; 179 em linguística, letras e artes; 143 em ciências sociais aplicadas; 16 em tecnológicas; além de mais 16 bolsas em outras áreas. Segundo a Administração Central, nesse momento ainda não é possível saber quantas bolsas e quais seguimentos sofrerão os cortes, que passarão a ocorrer a partir de outubro, referentes às atividades de setembro.

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