Fórum discute ameaças à democracia e aos direitos humanos

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Assista a cobertura em vídeo do Fórum sobre as ameaças aos direitos humanos (Equipe Sec/RTV Unicamp)

Como seria a democracia sem os direitos humanos? Esta é uma das questões discutidas pelos cientistas políticos, sociólogos, historiadores, pesquisadores e militantes que participaram do Fórum Permanente "Ameaças à democracia e a atualidade dos direitos humanos", organizado pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, na última quarta-feira, (12). O programa Fóruns Permanentes é uma iniciativa da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec). A avaliação feita pelos debatedores é a de que se o Brasil do final da década de 1980 parecia próspero em direitos humanos, sobretudo após a promulgação da Constituição que se convencionou chamar de "cidadã", o cenário mudou bastante desde 2013 e especialmente depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o diretor do IFCH, Álvaro Bianchi, o instituto construiu coletivamente o diagnóstico de que a democracia encontra-se ameaçada e que uma série de ações precisam ser feitas, desde pesquisas até eventos como o Fórum."Nós temos construído um plano de trabalho e de intervenção política e social" afirmou. Bianchi foi um dos participantes da mesa de abertura do evento, ao lado do professor Sávio Cavalcante; do assessor da Proec, Emerson De Biaggi; e da coordenadora do Observatório de Direitos Humanos da Unicamp Néri de Barros Almeida.

Na conferência de abertura, a socióloga Maria Hermínia Tavares, membro da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns e também do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), falou sobre "Cidadãos insatisfeitos e democracia no Brasil". Ela trouxe dados do informe Latinobarômetro, realizado por uma instituição de pesquisas chilena. Para Tavares, o atual governo é uma ameaça concreta aos direitos humanos e está procurando destruir a democracia.

A socióloga comentou sobre a extinção de peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e sobre os focos de ação da Comissão Dom Paulo Evaristo Arns, entre eles a preocupação com a atuação na área de segurança do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. A agenda de debates ainda teve a participação da deputada estadual pelo Rio de Janeiro, Mônica Francisco (PSOL), e do ex-presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Darci Frigo, além de vários professores do IFCH e de pesquisadores de outras universidades como USP e UERJ.

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Socióloga Maria Hermínia Tavares

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