Conscientização sobre o câncer de próstata é hoje no HC

O Ambulatório de Urologia Oncológica promove nesta terça-feira, dia 13, um dia de ações sobre o Novembro Azul - campanha de conscientização das doenças masculinas, a fim de prevenir e diagnosticar o câncer de próstata. A programação contará com uma equipe de profissionais do HC para orientar os pacientes e seus acompanhantes, sobre a importância dos exames de prevenção e sobre câncer de próstata, que mata no país um homem a cada 38 minutos segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). As orientações ao público, ocorrerão no ambulatório de Uro-Oncologia, das 14 às 17 horas, no 3º andar. A campanha ocorre no HC desde o lançamento do movimento no Brasil, em 2014. Desde então, as campanhas do HC tem registrado em média 400 atendimentos durante o evento. Atualmente, o ambulatório de Uro-próstata atende, por semana, cerca de 50 pacientes.
 
Para o professor Ubirajara Ferreira, responsável pela campanha, a principal maneira de combater o câncer é a descoberta precoce da doença. O diagnóstico precoce - toque retal ou exames de PSA - aumenta em 90% as chances de cura. Apesar disso, ainda é difícil confrontar a enfermidade. "Hoje, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, perdendo apenas para o tumor de pele não melanoma, e mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco devem procurar um urologista", reforça Ferreira.
 
No entender da coordenadora de Estudos Clínicos da Urologia Oncológica, Nádia Cássia, os homens devem quebrar o preconceito em relação aos métodos diagnósticos. “Geralmente, as mortes acontecem por falta de prevenção. Os homens evitam fazer os exames por conta do machismo, mas o diagnóstico deve ser feito o quanto antes, porque a chance de cura é muito maior”.
 
Segundo o INCA, a estimativa para 2018 de novos casos de câncer de próstata para é de 68.220 casos. O diagnóstico precoce é importante por ser a única maneira de garantir a cura, por isso homens a partir dos 40 anos devem consultar um urologista para a realização do exame de toque retal, em que o médico avalia as alterações da glândula, e do exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico).
 
No Brasil, a taxa de incidência é a maior nos países desenvolvidos. O aumento das taxas de incidência no Brasil pode ser justificado pela evolução dos exames, pela melhoria dos sistemas de informação e pelo aumento na expectativa de vida.
 
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
 
"A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma", explica Ubirajara.

twitter_icofacebook_ico

Comunidade Interna

Delegação conheceu pesquisas realizadas na Unicamp e manifestou interesse em cooperação internacional

A aula show com o chef e gastrólogo Tibério Gil sobre o papel da nutrição e da gastronomia na saúde da mulher contemporânea, nesta quinta-feira (7), abriu a programação que se estede até sexta-feira (8)

Atualidades

Segundo Maria Luiza Moretti, apesar do avanço verificado nos últimos anos, a ocupação de cargos de comando ainda é desigual entre homens e mulheres

Serão quatro anos de parceria, com seis vagas oferecidas a cada ano nos dois primeiros períodos; a oferta sobe para nove beneficiados nos dois anos seguintes

As publicações são divididas de maneira didática nos temas Saúde Geral da Mulher, Saúde Reprodutiva, Saúde Obstétrica e Saúde da Mulher Adolescente

Cultura & Sociedade

Para o reitor Antonio Meirelles, é necessário um compromisso político em favor da solução e o Brasil pode ter um papel de extrema importância nas soluções ambientais globais 

 

Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004