Aplicação prática da farmacogenética pode beneficiar pacientes com epilepsia grave

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Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp – integrantes do Instituto Brasileiro de Neurociência e Neurotecnologia (Cepid Brainn) da Fapesp – acabam de publicar um artigo no periódico internacional PLOS One. Trata-se do primeiro relato, na literatura, sobre a possível aplicação prática de dados de farmacogenética, no tratamento de pacientes com epilepsia grave.

“Com os dados genéticos dos pacientes – explica a neurologista Iscia Lopes-Cendes – é possível aumentar, de maneira significativa, a capacidade de predição sobre quais pacientes não responderão bem ao tratamento com os medicamentos”.

Com a capacidade de predição aumentada, explica Iscia, é possível selecionar, mais precocemente, àqueles pacientes que podem se beneficiar do tratamento cirúrgico. “Isso pode poupar anos de tentativas, sem sucesso, de tratamento com medicamentos, e levar a um tratamento que possa controlar as crises de maneira mais eficiente”, explicou. 

O artigo intitulado “A Prediction Algorithm for Drug Response in Patients with Mesial Temporal Lobe Epilepsy Based on Clinical and Genetic Information” foi publicado na última quarta-feira (4), e conta com os seguintes autores: Mariana S. Silva-Alves, Rodrigo Secolin , Benilton S. Carvalho, Clarissa L. Yasuda, Elizabeth Bilevicius, Marina K. M. Alvim, Renato O. Santos, Claudia V. Maurer-Morelli, Fernando Cendes e Iscia Lopes-Cendes.

Imagem mostra a neurologista Iscia Lopes-Cendes, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
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Montagem com uma representação do cérebro

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