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..............Campinas, 25 a 31 de março de 2002

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EXTENSÃO

 

FOP inaugura laboratório
de primeiro mundo

Antonio Roberto Fava

Os 1.100 alunos da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) têm um incentivo a mais em seu curso: acabam de ser beneficiados com um dos mais avançados laboratórios na área, o Laboratório de Pré-Clínica, com 180 m² de construção. Paralelamente, deu-se a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Centro Clínico Multidisciplinar – o prédio projetado possuirá 4.000 m² – e a inauguração da sala de aula “Prof. Dr. Carlos Roberto Hoppe Fortinguerra”, em homenagem a um dos fundadores da FOP, falecido recentemente.

As solenidades foram realizadas no dia 18, com as presenças do reitor Hermano Tavares, do diretor da Faculdade Antonio Wilson Sallun, de docentes e alunos da unidade e de autoridades da cidade. Dizendo-se um “reitor estradeiro”, Tavares manifestou afeição particular pela unidade e por Piracicaba, lembrando que teve o apoio de todos “nesta obra de recuperação, de revitalização da FOP”. Elogiou o diretor da unidade, professor Sallun, pelo “dinamismo capaz de viabilizar um laboratório com características de primeiro mundo”.

O diretor da FOP explicou que o Laboratório de Pré-Clínica destina-se basicamente a alunos do segundo e terceiro anos de graduação. Ali eles poderão executar procedimentos odontológicos em manequins (90, ao todo). “É nessas ‘cabeças’ que o estudante realiza, por exemplo, o preparo de cavidades, restaurações com diferentes tipos de materiais, tratamento ortodôntico (de canal) e tratamento periodontal, bem como o treinamento na colocação de implantes”, explica Sallun. Um sistema fechado de TV, com microcâmeras, possibilita ao professor monitorar todas tarefas, enquanto o aluno executa o trabalho em tempo real.

Sobre o Centro Clínico Multidisplinar, o professor Wilson Sallun informou que a construção deverá começar em aproximadamente 60 dias. Ele servirá a atividades de graduação, pós-graduação e extensão, além de oferecer um importante benefício social no atendimento à população da cidade de Piracicaba e região. No Centro funcionarão uma clínica com 60 consultórios, um centro cirúrgico com doze consultórios, centro de consultas, clínica de oncologia, e clínica para bebês e pacientes especiais. Nos 60 consultórios da clínica serão desenvolvidos trabalhos em periodontia, ortodontia, prótese dental, dentística restauradora, odontopediatria e clínica de saúde pública.

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TECNOLOGIA

 

Começa a funcionar a Incamp

A Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnologia da Unicamp foi aberta oficialmente no dia 15, com descerramento da placa inaugural e a assinatura de um aditamento de convênio pelo reitor Hermano Tavares e o diretor-superintendente do Sebrae, Fernando Leça. Prestigiaram a solenidade o vice-reitor Fernando Galembeck, o pró-reitor de Pesquisa Ivan Chambouleyron, o presidente do CT Douglas Zampieri e autoridades de órgãos de pesquisas e de empresas incubadas.

Segundo Douglas Zampieri, presidente do CT, além do diferencial de ser a primeira incubadora do Estado a funcionar dentro de uma universidade, a Incamp recebeu capital de risco logo no primeiro edital, revelando a confiança de investidores na estrutura científica da Unicamp. Para o reitor Hermano Tavares, apesar das dificuldades que atrasaram a instalação da incubadora, ela nasce bem alicerçada e “com a Unicamp disposta a fazer do empreendimento um sucesso”.
Dentre 22 projetos inscritos, nove foram selecionados. As empresas pertencem a dou-torandos, alunos, ex-alunos e docentes da Unicamp. (C.T.)

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HOMENAGEM

 

Cylon da Silva recebe título emérito com
discurso comovente

Foi com um discurso comovente que o professor Cylon Eudóxio Tricot Gonçalves da Silva recebeu o título de Professor Emérito da Unicamp, em cerimônia no Centro de Convenções no último dia 15, com a presença de docentes não apenas do Instituto de Física do qual fez parte, mas também de outras unidades, além de alunos e amigos. “Na verdade, até fujo um pouco dessas homenagens e honrarias. Mas, rodeado de velhos e bons amigos, jamais poderia deixar de aceitar”.

“O importante não é a máquina, mas sim a transformação das pessoas que a máquina ocasiona”, ressaltou, ao falar sobre a implantação do IFGW. “Muito mais importante que os prédios, laboratórios e equipamentos foi a possibilidade de o País se dotar de um tremendo instrumento para transformar o espírito humano e enriquecer sua cultura, ciência e tecnologia”.

Cylon graduou-se em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Concluiu mestrado e doutorado, também em física, na Universidade da Califórnia. Entre as inúmeras distinções por seu trabalho acadêmico, de pesquisa e administrativo, recebeu o Guggenheim Fellow em 1978, o Prêmio Personalidade da Tecnologia (1991) na área de inovação, e o Prêmio CPFL Plus como destaque de 1992. Foi professor do Instituto de Física da Universidade Federal de Porto Alegre de 1973 a 1974, e do Instituto de Física “Gleb Wataghin”, da Unicamp, de 1974 a 1978. Dirigiu o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron entre 1986 e 1998, sendo diretor geral da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron de 1998 a 2001.

“O Instituto de Física teve participação maiúscula na formação da Unicamp, com o raro brilhantismo do professor Cylon. Sua inteligência, tenacidade e vontade de construir permitiram que ele prestasse relevantes serviços ao nosso país. Mas ao nos lembrarmos de Cylon, mesmo alguém como eu, que viveu tantos anos na Universidade, recordamos também do Laboratório de Luz Síncrotron, que representa algo singular no país”, afirmou o reitor Hermano Tavares ao conceder o título.

Fernando Cerdeira, diretor do LNLS, lembrou que o professor Cylon orientou dissertações de mestrado e teses de doutorado de pesquisadores hoje respeitados na comunidade científica. “Mas seu trabalho não se limitou à orientação de pesquisas. Ele soube, principalmente, reconhecer talentos em jovens que não foram seus orientandos, ajudando e estimulando que eles desenvolvessem bem suas carreiras científicas”.

O professor Cylon admitiu que não estaria na Unicamp se, há trinta anos, o professor Rogério de Cerqueira Leite não o tivesse convencido de que Campinas era o futuro do Brasil. Os anos de implantação, criação e crescimento do Instituto de Física da Unicamp foram “absolutamente memoráveis para todos nós”, afirmou. (A.R.F.)

 


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