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..............Campinas, 18 de fevereiro a 03 de março de 2002
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DIREITOS HUMANOS

 

Unicamp lança livro sobre o povo palestino

Manuel Alves Filhos

A Unicamp lançou no último dia 5 de fevereiro o livro contendo a íntegra das palestras e debates do simpósio internacional “Os Direitos Humanos do Povo Palestino na Conjuntura Atual”, evento promovido em novembro de 2001 pela Universidade em parceria com a Prefeitura de Campinas. A cerimônia ocorreu na sala do Conselho Universitário (Consu) e contou com a presença da prefeita de Campinas, Izalene Tiene; do embaixador da Palestina no Brasil, Mussa Omar Odeh; do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B), do deputado estadual Jamil Murad (PC do B), do vereador Sérgio Benassi (PC do B), de representantes da comunidade palestina, além de dirigentes, professores, alunos e funcionários da Unicamp.

De acordo com o reitor Hermano Tavares, a Universidade se sentiu honrada em ter sediado o simpósio internacional, bem como em lançar o livro. O reitor ressaltou que a Universidade não está estabelecida para agradar os poderosos, mas para manter o compromisso com a verdade. “Nossa missão é formar profissionais qualificados e cidadãos responsáveis. Para isso, é preciso que conheçamos a realidade. Os problemas que afligem o mundo em geral devem ser objeto de reflexão por parte da academia”.

O dirigente da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori) da Unicamp, Mohamed Habib, destacou a “coragem” da Universidade e da Prefeitura de Campinas por terem realizado o simpósio e publicado o livro. Ele lembrou, ainda, que a idéia do evento surgiu a partir de uma conversa entre o reitor Hermano Tavares e o prefeito Antônio da Costa Santos, assassinado em 10 de setembro do ano passado. “Infelizmente, o Toninho foi morto, mas a prefeita Izalene encampou o projeto”.

Habib, um dos coordenadores do simpósio, recordou que o evento contou com a presença de palestrantes do Brasil, de Israel e da Palestina. Nenhum representante ligado à Autoridade Palestina ou a partidos políticos islâmicos ou judeus foi convidado para participar das discussões. “Não era um simpósio para colocar o ponto de vista desta ou daquela tendência política ou religiosa, mas sim para debater acerca da realidade de um povo oprimido”.

O deputado Aldo Rebelo afirmou que a sociedade tem sido testemunha da forma democrática com que a Unicamp tem sido conduzida pelo reitor Hermano Tavares. “A partir de agora, a história de luta em defesa dos direitos humanos do povo palestino registrará a coragem e altivez do gesto da Universidade”. A Prefeitura Izalene Tiene disse que a participação da Administração Municipal na organização do simpósio consolida uma parceria profícua com a Unicamp e reafirma o compromisso assumido por Toninho e por ela em promover a paz em Campinas.

O livro contendo as palestras e debates do simpósio internacional “Os Direitos Humanos do Povo Palestino na Conjuntura Atual” conta com três anexos (mapas, tópicos históricos e artigo) que ajudam o leitor a compreender melhor a trajetória dos palestinos. A publicação tem 244 páginas e foi imprensa na Gráfica da Unicamp.

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SAÚDE


Enfermeiras se destacam em concurso

Mal deixaram os bancos da Universidade e já estão com trabalho garantido. Gisela Mayumi Takeiti e Solange Arabel Navarro dos Santos, enfermeiras recém-formadas pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, acabam de ser classificadas num dos mais importantes concursos públicos brasileiros: o da Rede de Hospitais Sarah Kubitchek do Aparelho Locomotor, considerado centro de referência internacional.

Gisela classificou-se em 1° lugar e Solange em 14°. Os exames foram feitos no próprio Departamento de Enfermagem da Faculdade, enquanto que as entrevistas na sede da Rede, em Brasília. Além de Gisela e Solange, estão outras seis recém-formadas pela Unicamp, que estão entre as 250 classificadas numa lista de 3500 candidatas inscritas no concurso da Rede de Hospitais Sara do Aparelho Locomotor. Ressalte-se que num concurso interno, realizado no Caism, Gisela ganhou a primeira posição; Solange, por sua vez, ficou em segundo lugar no curso de aprimoramento realizado na UTI do HC/Unicamp.

Enquanto Gisela diz que está estudando uma proposta para trabalhar no Caism ou na UTI do hospital da Unicamp, Solange revela que pretende trabalhar numa das unidades do Sarah espalhadas pelo país. “Não importa o local que estiverem precisando. Estudei para isso, gosto do que faço, o salário é bom, então não vejo porque não ir”, diz Solange.

Gisela, por sua vez, conta que provavelmente fique trabalhando no próprio Caism, unidade de saúde da Unicamp que já conhece bem. E tem mais: ela não pretende ficar só na graduação. “Estou pensando fazer pós em enfermagem, cujo campo é bastante vasto; posso trabalhar em hospitais, centros de saúde da rede básica de saúde; posso também dar aulas em universidade e, além disso, trabalhar com pesquisa, em diversas áreas que envolvem o tratamento de deformidades e traumas de um modo geral”, conta Gisela.

Por outro lado, a professora Maria Cecília Benatti, chefe do Departamento de Enfermagem da FCM/Unicamp, explica que no Brasil, embora ainda não há o fantasma do desemprego com relação à categoria, há boas oportunidades de colocação desse profissional no mercado de trabalho, principalmente em se tratando de alunos da Unicamp. “Dificilmente um estudante nosso, depois de formado, fica sem emprego em hospitais da cidade ou de instituições de ensino e pesquisa da rede básica de saúde. Atribuo isso ao alto nível do curso de enfermagem da Unicamp”, adianta Maria Cecilia.

O principal objetivo da Rede Sarah de Hospitais do Aparelho Locomotor é prestar serviço médico público e qualificado na área de medicina, como o próprio nome diz, do aparelho locomotor. Além disso, desenvolve tecnologia nas áreas de construção hospitalar, equipamentos hospitalares e de reabilitação de pacientes. É uma instituição destinada à recuperação do indivíduo incapacitado e ao tratamento de deformidades, traumas, doenças e infecções do aparelho locomotor. É considerada uma das mais importantes redes de reabilitação, ortopedia e neuropsicologia do mundo. (A.R.F.)


 


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