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Servidora chega em sexto na São Silvestre

Antonio Roberto Fava

1 hora, 14 minutos e 55 segundos.

Esse foi o tempo que a maratonista Nadir Aparecida Gomes Camacho, pedagoga e servidora da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp, gastou para conquistar a sexta posição em sua categoria (de 45 a 49 anos), na tradicional corrida de São Silvestre, de São Paulo, em sua 77a edição. “Bem melhor do que no ano passado quando fiquei na 13a posição”, comemora a atleta.

Na classificação global, numa disputa que teve a participação de quinze mil atletas de mundo todo, Nadir ficou em 124° lugar, no geral feminino, competindo com aproximadamente duas mil atletas.

Até que se deu bem numa competição que contou com talento e a simplicidade de Maria Zeferina Baldai, a campeoníssima da São Silvestre, de quem Nadir é amiga desde há muito tempo. “Maria é uma atleta que sempre se destacou em suas atividades. Merece o lugar que conquistou pelo esforço, pela energia e pela garra que tem”.

Aos 46 anos, vinte dos quais dedicados à aeróbica e onze às corridas, o prêmio que Nadir ganhou na São Silvestre veio num momento delicado na vida da atleta: por ocasião da disputa em São Paulo, o pai, de 80 anos, esteve internado no HC da Unicamp, com sérios problemas de saúde. E mais: há tempos está sem técnico, pois o “seu” Francisco Buonicori morreu em março do ano passado, e, desde então, está treinando sozinha, com recursos próprios, tentando pôr em prática tudo o que aprendeu ao longo desses onze anos como maratonista.

“Mesmo assim, achei que não poderia deixar-me abater. Acho que foi Deus quem me deu forças para que eu não me desanimasse e partisse com tudo, pelo menos para tentar uma boa classificação”, diz a atleta, sorrindo. Com quase três décadas de carreira, Nadir conquistou mais de 250 troféus. Ela explica que é difícil dizer qual deles lhe dá mais alegria. “Todos são muito importantes para mim, porque cada um tem uma história específica. E participar de uma São Silvestre, que conta com atletas de todas as partes do mundo, é a glória”, diz.

Nadir revela que com o tempo percebeu uma considerável evolução em termos de aproveitamento nas competições, melhorando na classificação e diminuindo seu tempo de modo significativo. Costuma dizer que não busca apenas acumular prêmios e troféus, mas o que considera mais importante “é a qualidade de vida que a corrida me proporciona. O prêmio, quando vem, é conseqüência”.
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