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..Campinas , de 20 a 26 de agosto 2001

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NESTA EDIÇÃO
.....Educação - pág.1 .....Eventos futuros - pág. 8
.....Tecnologia / Difusão - pág. 2.....Teses - pág. 8
.....Saúde / Breves - pág. 3.....Personagem - pág 9
.....Atendimento - pág. 4.....Literatura - pág 9
.....Painel da semana - pág. 5.....Mídia / Lançamentos - pág. 10
.....Em dia/Inscrições - pág. 6.....Reforma / Exposição - pág. 11
.....Oportunidades - pág. 7......Mestrado - pág. 12
 
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IEL remodela biblioteca, com convívio
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Mais que um lugar destinado à simples retirada e leitura de livros, a Biblioteca do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) pretende, agora, ser também um ambiente de estudos, troca de idéias, discussões e, por que não?, para uma boa e saudável conversa. Tudo em benefício do próprio público que a freqüenta, no caso alunos, professores e servidores da Universidade.

Para isso, foi preciso que o prédio da biblioteca, com 1.505 m2 de construção — que conta hoje com aproximadamente 70 mil títulos, incluindo 7 mil volumes de aquisições recentes — passasse por uma considerável remodelação, de forma a tornar as suas dependências mais arejadas e espaçosas e, por conseqüência, proporcionar maior funcionalidade aos seus usuários. A começar pela recepção, que recebeu pintura nova, móveis modernos e funcionais e computadores para consultas.

A conclusão das reformas dos novos espaços da unidade ocorreu na última terça-feira (15), com a presença de professores e alunos da unidade. Teve até apresentação de um grupo de música popular brasileira, formada por estudantes.

De acordo com o professor Luiz Carlos Dantas, diretor do IEL, foram gastos na reforma cerca de R$ 50 mil reais, pagos com verbas da Fapesp e do próprio Instituto. A restauração deverá se estender também para a ala do primeiro andar, onde há uma sala com 200 m2 dos quais 150 m2 destinados à exposição de peças do acervo, geralmente quadros e gravuras doados ao Instituto que, além da coleção do Cedae (Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio), aloja também as obras consideradas raras. “Para se ter uma idéia da importância desse acervo basta dizer que estão ali livros do século 17. Como as coleções de prosa doutrinária escritas por religiosos de várias ordens existentes na época, impressas em Portugal”, explica a professora Adma Fadul Muhana, do Departamento de Teoria Literária e Coordenadora Acadêmica da Biblioteca do Instituto.

Ali há obras com quase 400 anos. Por exemplo, uma coleção de seis volumes escritos em 1696 pelo Frei Fradique Espínola, monge da Ordem de São Bernardo, cujos volumes obedecem a uma luxuosa encadernação de capas duras, marrons, com desenhos em alto relevo. A coleção trata da Escola Denurial de várias lições dedicadas à “Virgem de Nossa Senhora do Desterro, Mãe de Deus”.

Ainda dentro do bloco de obras raras há um volume intitulado O Marquez de Pombal, obra publicada em 1885, em comemoração ao centenário da morte do marquês; o volume tem 231 páginas e quase sete centímetros de espessura. Há ainda um outro livro considerado raro: Noções de Gramática Portugueza, de 1887, dos professores Pacheco da Silva Júnior e Lameira de Andrade. E os dois volumes de Elucidário das Palavras, Termos e Frases, que em Portugal antigamente se usaram e que hoje regularmente se ignoram, do Frei Joaquim de Santa Rosa do Viterbo. E para quem quiser saber um pouco mais sobre o conhecido Padre Vieira tem lá um enorme volume de (1746) sobre a Vida do Padre Vieyra: O Grande, escrito pelo padre André de Barros, da Companhia de Jesus.
Também no primeiro piso haverá um pequeno convívio para acomodar confortavelmente vinte pessoas. O propósito é transformá-lo num ambiente destinado a pequenas reuniões, palestras e discussões. “Pretendemos fazer do lugar um permanente museu com peças de artistas consagrados”, explica o professor Dantas.

Outras obras de extrema importância, localizadas no bloco de especiais, referem-se às primeiras edições de livros publicados pelos mais importantes escritores brasileiros. Entre eles Machado de Assis, Ciro dos Anjos, Carlos Drummond de Andrade, Augusto dos Anjos, Jorge Amado, Guimarães Rosa e, entre outros, Lygia Fagundes Telles.

Há, no andar térreo, uma sala denominada “sala de quarentena”, onde os livros malconservados, velhos, passam por um completo processo de higienização. Ao todo são, hoje, cerca de quatro mil volumes. Entre eles podem estar também livros raros e/ou considerados especiais. Ali o livro passa por um processo de limpeza para que sejam eliminadas as traças e os efeitos de produtos químicos que porventura tenham sido usados.

No segundo andar localizam-se as 16 salas individuais de consulta e de leitura dos alunos. Numa fase inicial das reformas, no primeiro andar ainda permanecem a coordenação da biblioteca, a direção técnica e o processamento técnico, que em breve deverão passar para o anexo novo de 200 m2, no andar térreo.


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Mostra revela trabalho de antropólogos em fotos

Uma exposição organizada por alunos de ciências sociais na biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas revela o trabalho de antropólogos que retrataram o Brasil por meio de fotos. A mostra é representação em ensaio fotográfico do resultado da disciplina Antropologia no Brasil, ministrada pela professora Mariza Corrêa no primeiro semestre de 2001. O curso tinha como tema a importância do uso da fotografia no trabalho do antropólogo.

Segundo Mariza, durante as aulas os alunos constituíram grupos de trabalho e cada equipe escolheu um personagem para pesquisar sua trajetória, sua contribuição à disciplina procurar registros fotográficos dele, de sua rede de relações e de seu trabalho.

Entre os profissionais escolhidos e representados na exposição estão Roberto DaMatta, Roberto Cardoso de Oliveira, Pierre Verger, Heloisa Alberto Torres, Eduardo Galvão e Darcy Ribeiro. Os dois personagens da história da antropologia brasileira vivos, Roberto DaMatta e Cardoso de Oliveira, foram convidados a proferir palestras e conceder entrevistas aos alunos do curso. DaMatta, que esteve no auditório do instituto dia 13 de agosto, conversou com os alunos sobre o livro publicado em sua homenagem O Brasil não é para principiantes, título dado à palestra. Durante o debate, DaMatta falou sobre a necessidade de se criar uma linguagem que todos entendam e mostrou de que forma o indivíduo relaciona os documentos com o exercício de poder. O cientista fez críticas às teorias pós-modernas nas quais o sujeito que não possui cartão de crédito não é bem-atendido.

A exposição permanece na biblioteca do IFCH até o final de agosto e o resultado da pesquisa dos estudantes será encaminhado ao acervo do Projeto História da Antropologia, sob a guarda do Arquivo Edgard Leuenroth. Segundo Mariza Corrêa, o curso recebeu o apoio fundamental do Faep para sua realização, o que propiciou a viagem de alguns alunos ao Rio de Janeiro, para visitar instituições que mantêm fotos personagens de nossa história.

 

 
 

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