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Capoeirista
Olá, Álvaro Kassab. Muito boa a sua entrevista com o Carlos Eugênio, parabéns. Sou jornalista e capoeirista. Então, já escrevi muito sobre o tema. Fiquei curiosa porque você escreveu que a capoeira nasceu na América. Está se referindo ao continente? Lendo rapidamente, parece se referir ao país (EUA). Fica aí a sugestão: trocar América por Brasil, para evitar confusões.

Marina Lemle
Jornal do Brasil

Tecnólogos
Gostaria de divulgar que o preconceito contra os tecnólogos vem diminuindo a cada dia. Em São Paulo/SP, por exemplo, a prefeita Marta Suplicy, em 11/07/2001, através da Lei 13.169, decretou que “os cargos de provimento em comissão, assim como os provimentos que exigiam diploma de Engenheiro ou Arquiteto, poderão ser providos também por tecnólogos”. Além disso, a Lei 4.731/94, que favorece os tecnólogos, passou pela Câmara dos Deputados, com destino agora ao Senado.
É claro que essas notícias devem dar satisfação a todos os tecnólogos e às universidades que os formam, inclusive ao Campus de Limeira da Unicamp.Também o MEC e o Conselho Nacional de Educação vêm reconhecendo o curso de Tecnólogo como Graduação (Parecer CNE/CES 436/2001 de 02/04/2001), o que tende a eliminar o preconceito de que tecnólogo não é graduado, ou que esse tipo de curso é inferior à graduação.

Cássia

Satisfação
Venho expressar minha satisfação diante da entrevista com Carlos Eugênio e a reportagem sobre o Hospital Cândido Ferreira. Vejo que o jornalista Álvaro Kassab continua a ser aquela pessoa sensível que conheci lá no Aníbal de Freitas, na década de 70. A entrevista me ajudou muito em minha dissertação, que estou fazendo na área de história da educação. A matéria conseguiu extrair do autor, com muita sensibilidade, informações muito interessantes. Gostaria se possível receber este jornal em minha casa. Sou ex-aluno da Unicamp, do curso de economia.

Armando Tedeschi Filho
Jd. Boa Esperança- Campinas

Criativa
Adorei a página de vocês. Muito interessante e criativa. Estão de parabéns! Quero que me enviem mail sempre que puderem.

Erica Claro
Estudante – Cascavel (PR)

HOMENGEM

ela segunda vez o destino me coloca nesta tribuna para receber um título honorífico. Há 17 anos, a emoção era de vitória, após uma luta árdua contra uma atitude agressiva que, na época, poderia resultar na morte de muitas pessoas, além do impacto ambiental contra animais e plantas de mais de 50 municípios da região. Era o episódio do bicudo de algodão, que nos levou a contrariar o governo militar, em defesa da vida e do meio ambiente. O então vereador Adauto Marconsin encaminhou a proposta de conceder o título de “O Grande Defensor da Ecologia” a este professor da Unicamp, então um jovem egípcio.
A emoção hoje é muito diferente. De um lado me sinto honrado por ser agraciado e de coração agradeço ao vereador Sergio Benassi pelo seu trabalho e pelo seu reconhecimento às minhas atividades junto à sociedade brasileira.
Por outro lado, e sabendo que este título tem tudo a ver com a minha atuação na área dos direitos humanos, a emoção é de tristeza e não de alegria. Tristes somos nós, que vivemos num mundo onde a exclusão social, econômica e intelectual se manifesta de uma maneira violenta e desumana, nunca vista antes na história da humanidade. Em nível internacional, temos 20% da humanidade consumindo exageradamente 80% dos recursos deste planeta e dominando mais de 90% da tecnologia da informação, fazendo de instituições como G-7, FMI e Banco Mundial instrumentos de domínio cada vez mais destruidor de uma esperança de um amanhã melhor.
Chegamos a ponto de termos apenas três pessoas com riquezas maiores que o PIB de 48 países juntos. Será que os conflitos entre povos e países não teriam alguma relação com esta realidade global de um modelo excludente e desumano? O que é que nós sentimos?
E, em nível nacional, o que é que nós podemos sentir quando informados que 1% dos brasileiros é dono de 53% das riquezas deste querido Brasil, e que mais de 50% dos nossos filhos não têm espaço no ensino fundamental, e que 87% dos nossos jovens nem podem sonhar com um espaço universitário? E que, nas grandes cidades, uma média de 19% da população vive em favelas, chegando até 40% numa capital como Salvador? E que o crime organizado e o tráfico de drogas alcançaram níveis que amedrontam toda a sociedade? O que é que nós sentimos?
E em nível municipal, nesta cidade de Campinas que amamos, o que é que nós sentimos quando informados de que ocorreu um crime a cada 18 minutos? Quando duas pessoas por dia perdem a vida através da violência urbana? Quando os telefonemas disparam na noite de 10 de setembro, dizendo: perdemos um jovem que sempre sonhou com uma Campinas fraterna, solidária e de paz? Perdemos Toninho, o prefeito de Campinas, por um ato covarde que levou a violência urbana e a impunidade a extremos nunca vistos antes na história da cidade. O que nós sentimos é tristeza pelas perdas diárias de vidas, pelas perdas da qualidade de vida em nossa cidade, pela desesperança que eu vejo nos olhos dos nossos jovens, pelos sonhos nossos cada vez mais remotos e mais longe de serem alcançados.
Apesar de tudo isso, a chama e a vontade de enfrentar o desafio estão cada vez mais acesos e mais inquietos dentro de meu coração, para continuarmos nesta marcha por um desenvolvimento mais ético, por uma paz justa, por uma sociedade mais solidária e fraterna, e por um mundo melhor.
O reconhecimento que esta cidade me dá, por meio desta casa, é uma energia a mais para que eu possa continuar fazendo, dos meus deveres e obrigações, a minha contribuição para servir a sociedade, dentro desta marcha em defesa dos direitos, inclusive daqueles que ainda estão por nascer.


Mohamed Habib
Professor do IB e coordenador da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori) da Unicamp, ao receber o título de “Cidadão Campineiro” da Câmara de Vereadores

 


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