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Desafios administrativos em debate

A consolidação da autonomia, o planejamento estratégico, a capacitação dos funcionários, os recursos orçamentários, a qualidade de vida e a política de recursos humanos, entre outros temas, são debatidos nesta segunda e última edição especial dedicada à escolha do novo reitor. O médico Fernando Costa, coordenador-geral da Universidade, e a bióloga e engenheira de alimentos Gláucia Pastore, diretora da Faculdade de Engenharia de Alimentos, candidatos à sucessão do reitor José Tadeu Jorge, expõem seus projetos para enfrentar os desafios administrativos do próximo quadriênio. A consulta à comunidade universitária ocorre nos dias 11 e 12 de março.

Jornal da Unicamp — Quais serão os grandes desafios administrativos da Unicamp nos próximos quatro anos?

Fernando Costa — Um desafio im­­portante é dar continuidade, aperfeiçoar e implementar o plano diretor da Unicamp. O crescimento da Universidade trouxe benefícios, mas também gerou vários problemas ao longo dos anos, tornando necessária, hoje, a realização de um planejamento ambiental que regule as normas arquitetônicas, o trânsito e a otimização do espaço construído. A Unicamp precisa também de maior descentralização administrativa, de um estudo aprofundado que permita diminuir a burocracia e modernizar os procedimentos, de modo a tornar mais ágil o funcionamento da instituição. Um exemplo é a questão do custeio das unidades, que precisam dispor de verbas específicas para a sua manutenção e de serviços de boa qualidade, que possam ser alocados no orçamento.

Também é prioridade dar continuidade aos estudos, com a participação de todos os envolvidos, para a modernização e o estabelecimento de uma política de longo prazo paro os sistemas corporativos informatizados e para a tecnologia de informação. Outra questão premente e de grande complexidade: elaborar um novo modelo de gestão administrativa, orçamentária e financeira para as unidades da área da Saúde que lhes proporcione maior autonomia e agilidade, em benefício da qualidade do ensino e dos serviços à comunidade.

Ainda na esfera administrativa, mais especificamente no que diz respeito à infraestrutura, é preciso investir decididamente na reforma e modernização das salas de aula, na construção de instalações de pesquisa para uso comum (core facilities) e na criação e reequipamento de laboratórios de pesquisa, bem como no apoio à constituição de grupos de pesquisa, por meio de disponibilização de linhas específicas por intermédio do Faepex. Por fim, é preciso mencionar o enorme desafio que é, para a Unicamp, a implementação do novo campus em Limeira.

Gláucia Pastore — Há os desafios administrativos no sentido técnico: simplificar procedimentos, revendo redundâncias, informatizar, enfim, aumentar a organicidade e a eficiência administrativa. Mas o desafio administrativo maior consiste em estimular a participação de docentes e funcionários, de forma a colimar os esforços no sentido do desenvolvimento da universidade.

JU — Como a sua administração vai enfrentar esses desafios?

Fernando Costa — Seguindo as diretrizes do planejamento estratégico, com ampla discussão nas instâncias acadêmicas e congregando os esforços dos vários segmentos que compõem a Universidade. Esta é a forma com a qual, nos últimos anos, temos obtido os melhores resultados, embora não seja fácil, sem cair na simplificação excessiva, descrever neste espaço as estratégias que se mostraram capazes de produzir bons resultados. De modo que vou me referir a apenas uma medida que permitirá realizar grandes progressos numa das áreas mais sensíveis da Unicamp, que é a da Saúde: a obtenção do certificado de filantropia para as ações da Unicamp nessa área é essencial para mantê-la plenamente operante. Da mesma forma, em várias outras frentes há ações já delineadas que, ao longo dos quatro próximos anos, permitirão realizar importantes progressos em todos os campos de atuação da Universidade.

Gláucia Pastore — Aqui se coloca, primordialmente, o método de gestão democrática, que sintetizamos na palavra “sensibilidade”. Pretendemos fazer com que os canais de comunicação entre a Reitoria e docentes, funcionários e alunos sejam vias de duas direções. O objetivo é dar agilidade à realimentação de idéias, sugestões e críticas. Isto poderá contribuir para que as boas idéias passem do plano abstrato ao concreto, e sejam efetivamente implementadas. Na medida em que os servidores se sentem valorizados em seus direitos e aspirações, respeitados em suas especificidades, ouvidos em suas propostas, a colimação de esforços tende a ocorrer. As mudanças organizacionais a serem implementadas não o serão a partir de idéias pré-concebidas.

Outra questão reside na centralidade da competência técnica como critério fundamental de preenchimento de cargos e funções. A organicidade da administração exige coordenação e entrosamento efetivos desde o primeiro escalão administrativo até todos os funcionários, que deverão estar unidos em torno de uma linha de atuação.

JU — A autonomia foi uma conquista importante e parece haver consenso sobre a necessidade de preservá-la. Em sua opinião, a autonomia da Unicamp, assim como das demais universidades públicas paulistas, já está consolidada? Ela ainda corre riscos?

Fernando Costa — A expansão dos indicadores de qualidade das universidades estaduais paulistas – Unicamp, USP e Unesp – nos últimos 20 anos foi tão evidente que hoje se pode dizer que há um consenso em torno dos benefícios do modelo de autonomia praticado no estado. Em termos reais, os recursos destinados especificamente à Unicamp aumentaram 36,75% de 1989 para cá, mas os níveis de produtividade aumentaram muito mais. As vagas anuais nos cursos de graduação mais do que dobraram: subiram de 1.615 vagas para 3.310 nesse período, aqui incluídas as 480 novas vagas criadas com a criação do novo campus de Limeira. As vagas no período noturno foram multiplicadas por oito. Na pós-graduação, também mais que dobrou o número de estudantes. Na pesquisa, os resultados também são notáveis. Tomando como base apenas os artigos completos registrados no Science Citation Índex (o que só parcialmente reflete a produção total da Universidade, uma vez que áreas importantes nas quais a Unicamp tem excelência reconhecida não podem ser aferidas por esse indicador), a Unicamp saltou de 245 artigos anuais para 1.810, número que representa 10% das publicações do país referendadas internacionalmente, o que lhe dá a liderança na produção docente per capita entre as universidades brasileiras.

No entanto, é importante desenvolver esforços para que o amplo reconhecimento do sucesso dessa prerrogativa das universidades paulistas resulte na transformação do decreto da autonomia em dispositivo constitucional, dando-lhe assim garantias de durabilidade e imunidade em relação a oscilações políticas futuras.

Gláucia Pastore — Tivemos há dois anos a greve das universidades estaduais paulistas contra decretos do governador que nós entendíamos ameaçar a autonomia. O oportuno decreto que revogou este ato e que tranqüilizou a comunidade universitária, configurou, mais que um recuo do governo, uma explicitação legal do conceito de autonomia, que saiu fortalecida do episódio. Um fato tão recente mostra que a autonomia é uma flor que deve ser regada todos os dias. Ela precisa, principalmente, ser exercida nas decisões fundamentais como as políticas de expansão, contratação, etc. Daí a importância de uma administração independente.

JU — Nos últimos sete anos, a Unicamp tem dado grande importância a seu planejamento estratégico. Em sua gestão, o Planes terá continuidade? Seguirá as linhas atuais ou sofrerá alguma correção de curso?

Fernando Costa — No período 2005-2009 consolidou-se de maneira definitiva a estrutura do Planes. Foi realizada uma ampla revisão das linhas e dos projetos estratégicos, com a participação da comunidade acadêmica através das comissões de planejamento locais, de comissões temáticas e da aprovação final da primeira revisão do Planes pela Copei em 2008. Desde 2006 os projetos estratégicos passaram a receber dotação orçamentária anual. A gestão do Planes deve prosseguir nas linhas correntemente empregadas, contando com um incremento significativo em seu orçamento que deverá ser adequado à execução dos projetos estratégicos e passando por um novo ciclo de revisão que se iniciará em 2009, com a análise dos planejamentos locais.

Gláucia Pastore — Já na Carta Introdutória, nosso programa faz menção explícita a nosso propósito de “aplicar métodos modernos de gestão ao planejamento estratégico (Planes)”, em vez de ser um instrumento para atender uma exigência legal, que entendemos como uma das formas de ampliar a participação de docentes, servidores técnicos e administrativos e estudantes na sua discussão. Mas nosso compromisso com este método é ainda mais enfático, por termos incorporado ao nosso programa detalhado, quase integralmente, a síntese formulada no Planes já efetuado. Buscaremos aprimorar o Programa, no sentido de sua representatividade e da efetiva aplicação dos rumos ali formulados.

JU — A capacitação dos funcionários da Unicamp tem sido um tema recorrente nos últimos anos, e a criação da AFPU é decorrência dessa necessidade. Qual será sua política nesse sentido?

Fernando Costa — Investir na atualização profissional, extensiva a todos os segmentos funcionais técnicos, administrativos e operacionais, fomentando o uso das novas tecnologias, é um desafio permanente para uma gestão eficiente. Nesse campo de atuação, deverá ser continuado e ampliado o consistente trabalho que a AFPU – Agência para Formação Profissional da Unicamp – tem feito, em consonância com as unidades de ensino e pesquisa e demais órgãos da Universidade, para promover a atualização técnica e o desenvolvimento de competências profissionais dos servidores. Já o Programa Institucional de Apoio ao Servidor-Estudante (Pró-Seres) ampliará o trabalho de estímulo ao desenvolvimento acadêmico, avaliando inclusive a possibilidade de formas complementares de acesso aos cursos da Escola de Extensão como instrumento de atualização profissional de segmentos funcionais especializados. Da mesma forma serão mantidos os programas de crédito, de esportes e demais atividades e iniciativas já estabelecidas, inclusive os programas desenvolvidos no período das férias.

Gláucia Pastore — Está em nosso programa a deliberação de “contribuir na busca da formação do profissional técnico-administrativo, identificando as necessidades de treinamento e desenvolvimento dos profissionais em níveis operacionais e gerenciais.”

JU — Em termos gerais, qual será sua política de recursos humanos?

Fernando Costa — Nos últimos anos, a carreira dos funcionários foi objeto de estudos que conduziram a uma série de ações institucionais visando sua melhor adequação e um eficiente sistema de avaliação de desempenho. Uma conquista importante da gestão que se encerra foi a retomada do processo de avaliação de desempenho e de títulos. Os próximos passos já delineados são a manutenção e a ampliação dos programas de especialização e treinamento; o estabelecimento de uma política de reposição de aposentadorias de funcionários estatutários; a revisão do processo de certificação dos órgãos e unidades e a continuidade do aperfeiçoamento do sistema de avaliação de desempenho. Também os programas de benefício social interno, já institucionalizados e integrados na política de recursos humanos da Unicamp, constituem uma importante iniciativa de melhoria das condições de vida e de trabalho que será mantida e aprimorada.

Gláucia Pastore — Declaramos nosso propósito de “valorizar prioritariamente os Recursos Humanos como instrumento fundamental para a construção da universidade, estabelecendo políticas salariais nesse sentido e aperfeiçoando processos de carreira que valorizem docentes e funcionários, buscando comprometer os processos avaliatórios com os compromissos acadêmicos da Universidade e com os serviços públicos, garantindo neste processo, condições e relações de trabalho adequadas”. Acrescentamos também nosso compromisso de garantir que a reposição dos quadros docente e de funcionários seja feita por concurso público, reduzindo gradativamente as contratações precarizadas e terceirizadas.

JU — Questões como qualidade de vida e segurança no campus estão hoje entre as principais preocupações da comunidade da Unicamp. Seu programa
con­templa esses temas?

Fernando Costa — A questão da segurança nos campi é uma preocupação permanente e, apesar das ações consistentes tomadas até aqui, ainda há muito a fazer. Daremos seguimento às providências tomadas pela administração, especialmente no que diz respeito à iluminação do campus e ao investimento em tecnologia de monitoramento e em recursos humanos. Outro ponto importante de nosso programa é o de zelar pela qualidade de vida na Universidade, o que implica, entre várias outras medidas, a preservação do meio ambiente. A Unicamp tem sido inovadora nessa área e é, a propósito, a primeira universidade brasileira a criar um programa específico voltado para gestão ambiental na delicada questão dos resíduos. Durante os próximos quatro anos serão intensificadas as ações na área da gestão ambiental, com vistas especialmente a institucionalizar o Programa de Gestão Ambiental, aperfeiçoando suas ferramentas e aumentando o grau de capilaridade da gestão ambiental em todas as atividades da Universidade, com ênfase nas atividades de ensino de graduação e pós-graduação e nos processos administrativos.

Gláucia Pastore — A qualidade de vida é tema de todo um item detalhado de nosso programa. Este se inicia pela preocupação em assegurar o exercício pleno da cidadania, e desdobra-se nas questões da ampliação dos serviços de restaurante universitário, do aprimoramento dos atendimentos médico-odontológicos e psico-social à comunidade universitária, em programas permanentes de acompanhamento de grupos com necessidades especiais, com ênfase na adequação física e ambiental do local de trabalho, na promoção de espaços de convivência e integração em cada unidade, na valorização do Serviço de Apoio ao Estudante, com o aumento de profissionais na área social.
Dada a importância crescente das questões relativas ao meio ambiente, entendemos ser essencial que a Unicamp cuide exemplarmente do impacto de suas próprias ações sobre o ambiente, induzindo melhor desempenho das unidades no gerenciamento de resíduos, e fortalecendo a atuação das Cipas (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e das Comissões pertinentes ao tema.

JU — Do ponto de vista orçamentário, os recursos que vêm para a Unicamp são suficientes? Que investimentos terão que ser feitos nos próximos quatro anos?

Fernando Costa — Priorizaremos a conclusão das obras iniciadas e planejaremos as obras prioritárias ainda não iniciadas. Faremos investimentos em infraestrutura de salas de aula e laboratórios de ensino, em atividades de suporte administrativo para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, com incremento nos recursos do Faepex. E há também a necessidade de modernizar o parque de equipamentos de informática de sistemas corporativos, como por exemplo o sistema acadêmico.

Gláucia Pastore — Os recursos vinham sendo suficientes para a manutenção do campus nas condições de operação das universidades existentes antes dos recentes processos de expansão. Entretanto, as aberturas de novos cursos e a expansão de vagas de últimos anos foram efetuadas com base em recursos fixos, não renováveis periodicamente, o que tensionou o orçamento da Unicamp nos anos subsequentes. Os recursos para a expansão de Limeira dependem do cumprimento de compromissos verbais do governador. Infelizmente, a expansão não tem ocorrido como a das universidades federais, acompanhada por aumento de recursos, embora não proporcionalmente ao número de novos ingressantes.

Avaliamos que há espaço para au­­mentar a eficiência no uso dos recursos atualmente disponíveis. Ainda assim, estes não são suficientes para atender às demandas que são postas, como expansão de vagas, recuperação do quadro de docentes e funcionários, investimentos em instalações de ensino, em acessibilidade e em permanência estudantil, reajustes salariais. Por isto, a luta por recursos orçamentários e extra-orçamentários há de ser diuturna. A questão dos recursos orçamentários coloca a necessidade de atuação junto ao governo, junto à Assembléia Legislativa e à sociedade em geral. Na questão dos recursos extra-orçamentários, nosso programa prevê medidas de agilização de projetos e convênios.

JU — A Unicamp compromete, historicamente, entre 80% e 90% de seu orçamento com a folha de pagamentos. Como compatibilizar esse comprometimento com a necessidade de manter os salários atualizados?

Fernando Costa — As discussões salariais nas três universidades tornaram-se muito mais francas e objetivas nos últimos anos, graças à qualificação do orçamento, à visibilidade orçamentária e ao fórum de discussão madura que é Conselho de Reitores (Cruesp). A proposta orçamentária é hoje amplamente divulgada e os números são de conhecimento geral, refletindo o comportamento das receitas e despesas da Universidade. As duas últimas gestões mostraram claramente que a preservação do poder de compra dos salários, e quando possível sua recuperação, têm sido e continuam a ser um princípio e um objetivo a ser cumprido.

Gláucia Pastore — O nível de comprometimento do orçamento com a folha de pagamentos tem oscilado numa faixa justificada em função da conjuntura político-econômica. O comprometimento superou 90% em momentos de crise, como no período imediatamente subsequente à autonomia, quando as três universidades paulistas sobrevivíamos com 8,4% da quota-parte do estado no ICMS, contra 11% a 12,5% anteriormente. Com a recuperação parcial, atingindo hoje 9,57%, e com o recente crescimento econômico, o comprometimento do orçamento com a folha caiu abaixo de 80% em certos momentos.

Apesar do maior problema hoje ser visível a expansão de vagas e de cursos sem os recursos correspondentes. Entretanto, há dois pontos para os quais precisamos estar atentos pelo potencial de seus desdobramentos sobre o orçamento, podendo colocar problemas ainda mais graves à administração. Primeiro, a proposta de reforma fiscal em discussão, que prevê não apenas substituição e simplificação de impostos, mas também redistribuição dos impostos entre os entes federativos. Segundo, a questão da crise econômica, que tende a deprimir a arrecadação fiscal pela diminuição da produção em si, e pelas isenções fiscais para alívio ao setor privado.

Neste aspecto, o lado positivo é que nós não somos apenas vítimas ou expectadores da crise. A universidade tem muito a contribuir na discussão fundamentada das políticas econômicas, sociais, científicas e tecnológicas que nos permitirão superar a crise.

SERVIÇO

A consulta

A consulta à comunidade para sucessão do reitor acontecerá nos dias 11 e 12 de março próximo com a disputa entre dois candidatos: Fernando Ferreira Costa e Gláucia Maria Pastore. Sendo assim, não haverá segundo turno.

Urnas

Serão 23 urnas distribuídas em 4 locais de votação: 11 no Ginásio Multidisciplinar, 6 no Anfiteatro “Paulistão”, 3 na FOP e outras 3 no Cotil.

Resultado

O resultado oficial da consulta à comunidade será encaminhado ao Conselho Universitário, órgão de deliberação superior da Universidade, que por sua vez organizará, mediante votação, a lista tríplice a ser encaminhada ao governador do Estado.

Quem vota

Docentes
Votam os docentes das carreiras MS, MTS, MST, DEER, DEL e MA, vinculados até o dia 20/02/09.
Não votam os aposentados, os professores e pesquisadores colaboradores e os admitidos em caráter emergencial.

Servidores
Votam os servidores com vínculo empregatício regular com a Unicamp até o dia 20/02/09, inclusive os pertencentes à Carreira PQ.
Não votam servidores aposentados, contratados por convênios, admitidos em caráter emergencial, estagiários, patrulheiros e bolsistas.

Alunos
Votam todos os alunos de graduação, pós-graduação (lato e stricto sensu) e residentes matriculados até o dia 20/02/09.
Não votam os alunos dos colégios técnicos ou ex-alunos da Universidade.

Locais e horários de votação

Anfiteatro “Paulistão”
Uma urna para docentes, 4 urnas para servidores e uma urna para alunos.
Das 9 às 20:30 horas*
* No dia 11, apenas para servidores, a votação se iniciará às 6 horas da manhã.

Votam no “Paulistão”:
Docentes da FCM, incluindo os da carreira DEER.
Servidores da FCM, Cepre, Cecom, Gastrocentro, Hemocentro, HC, Caism, CEB, Prodecad, e Creche do HC.
Alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia, pós-graduação FCM e médicos residentes.

Ginásio Multidisciplinar
2 urnas para docentes, 4 urnas para servidores e 5 urnas para alunos. Das 9 às 20:30 horas.

Votam no Ginásio:
Docentes do Cotuca e das Faculdades e Institutos (exceto FCM, FOP e FCA), inclusive das carreiras DEL e MA.
Servidores das Faculdades e Institutos (exceto FCM, FOP e FCA), de toda a Administração Central, Centros e Núcleos (inclusive CPQBA e exceto CEB), Cotuca e Escritório de São Paulo, além dos pertencentes à carreira PQ.
Alunos das Faculdades e Institutos (exceto FCM, FOP e FCA).

Piracicaba – Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Uma urna para cada categoria (docente, servidor e aluno). Das 9 às 17 horas.

Votam na FOP:
Servidores, alunos e docentes da FOP, inclusive integrantes de carreiras especiais.

Limeira – Cotil
Uma urna para cada categoria (docente, servidor e aluno). Das 10 às 20:30 horas.

Votam no Cotil:
Docentes e servidores do Cotil, Ceset e FCA e servidores da Planta Física.
Alunos do Ceset e FCA.
Alunos do Cotil não integram o colégio eleitoral da Consulta.

Documentos de identificação

Todos os votantes deverão ter em mãos um dos seguintes documentos:
Docentes e servidores: carteira de identidade funcional ou documento de identidade com foto.
Alunos: carteira estudantil ou documento de identidade com foto.

Apuração dos votos

Os votos serão apurados no Ginásio Multidisciplinar, no dia 12/03, logo após o encerramento da votação.
A apuração será feita por categoria, pelo conjunto das respectivas urnas, não havendo, portanto, identificação de resultados por urna.
No Ginásio Multidisciplinar será instalado um telão para divulgação dos resultados.
Conforme estabelece a deliberação CONSU-A-22/04, a ponderação dos votos de cada categoria será de 3/5 para os votos da categoria docente, 1/5 para os votos da categoria dos servidores técnicos e administrativos e 1/5 para os votos da categoria discente.
O Colégio Eleitoral será composto do número de integrantes da respectiva listagem básica, acrescido do número de integrantes da listagem complementar correspondente, que tenham votado.

Fique atento

Vote em apenas 1 candidato.
Não é permitido o voto por procuração.
Não será permitida a entrada nos locais de votação de material de propaganda dos candidatos, para fixação ou distribuição.
Não será permitida boca de urna, dentro da área delimitada pela COC.
Docentes que também são alunos votam como docentes.
Servidores que também são alunos votam como servidores.
Alunos de residência médica votam como alunos.

Orientações gerais para os dias da consulta

Visando o andamento regular dos trabalhos durante a votação, a Comissão Organizadora da Consulta expede as seguintes orientações:
Nos dias determinados para a consulta estão proibidas as seguintes atividades:

Transporte de eleitores em carros oficiais.

Utilização de qualquer aparelhagem de som.

Distribuição de qualquer material de propaganda nas áreas de votação determinadas pela COC.

Uso de material de propaganda (roupas, bottons, adesivos, etc) nos recintos de votação por mesários, apuradores e pessoal de apoio.

Qualquer tipo de orientação a votantes, nos locais de votação, por fiscais de candidatos.

Participação de mesários, apuradores e pessoal de apoio em qualquer ato de propaganda ou convencimento nos locais de votação.

Permanência dos fiscais junto às mesas de votação, urnas, cabinas e mesas apuradoras, além do limite estabelecido pela COC.

Permanência de votantes e candidatos, nos locais de votação, após o voto.

Permanência de fiscais nos locais de votação sem crachá de identificação.


Fonte:Comissão Organizadora da Consulta para a Escolha do Reitor (COC).

 


 


 
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