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Destaques do Portal da Unicamp na última semana

Conferência discute estratégias sindicais
29/4/2008
– O auditório do Instituto de Economia (IE) da Unicamp ficou repleto no último dia 28 de sindicalistas, pesquisadores e acadêmicos que participaram da Conferência Internacional Desenvolvimento Global: Desafios às Estratégias Sindicais, em sua terceira edição, desde 2003. O evento, freqüentado por representantes da Alemanha, África do Sul, Índia e organizado pelo Centro de Estudos de Economia Sindical e do Trabalho (Cesit), abordou a nova divisão internacional do trabalho e o desenvovimento social e ambiental sustentáveis. A Unicamp é uma das parceiras da Global Labour University (GLU), cujo nome em português é “Universidade Global do Trabalho”.

Laís Abramo, diretora do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, com sede em Brasília, disse que são objetivos da GLU aprofundar a relação entre movimentos sindicais, instituições e academia, e fortalecer a capacidade de reflexão sobre a crise mundial do emprego. “A África, a Ásia e as Américas estão comprometidas em uma década de trabalho decente”, disse Laís, que também mencionou a qualificação como outro objetivo.

Segundo ela, formou-se uma rede colaborativa, da qual participam Brasil, Alemanha, Índia e África do Sul, que se consolida com o aprimoramento do ensino. A participação de estudantes estrangeiros, disse Laís, colabora para que isso aconteça. No Brasil, a Unicamp integra a GLU e, desde janeiro, pôs em execução o Programa de Mestrado em Economia Social e Trabalho, por meio do Cesit. O curso tem como focos temas como o desenvolvimento econômico, a desigualdade e a pobreza.

O diretor do IE, Mariano Laplane, reforçou que a iniciativa da OIT é constituir, com universidades de outros países, atividades de qualificação na área de economia do trabalho sindical. Comentou que a Unicamp busca isso há um bom tempo e que tem uma considerável experiência, além de documentação, sobre sindicalismo. Canadá e Inglaterra deverão em breve se incorporar à rede.

A OIT financia a iniciativa e incentiva que tanto professores quanto alunos participem de intercâmbios com outros membros da rede por período de um semestre. Ainda que a qualificação seja acadêmica, há uma relação estreita com os sindicatos em atividades paralelas. “A qualificação não acaba sendo somente teórica. Existe uma interação em processos de negociação salarial e em problemática do mundo do trabalho”, explicou Laplane. De acordo com ele, o sindicalismo brasileiro conta com elementos jovens, de pujança, com conhecimento de relações internacionais. Tal ocorre também com outros países, por isso a importância de uma cooperação internacional”, esclareceu. O evento contou na abertura com a apresentação de mais de 20 trabalhos e mais de 120 participantes. (Isabel Gardenal)

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