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Biblioteca Digital abriga maior acervo eletrônico do país

Recém-inaugurado, espaço disponibiliza para consulta 300 mil páginas digitalizadas e 40 mil downloads de teses

ISABEL GARDENAL

A Unicamp inaugura uma nova fase na história do Sistema de Bibliotecas em que a qualidade é também sinônimo de rapidez e de precisão. Isso graças à implantação oficial de sua Biblioteca Digital, ocorrida no último dia 15, após meses de adaptações para finalmente chegar ao formato e conteúdo atuais. Em 2002, a Biblioteca contava com 120 teses digitalizadas e atualmente já possui cerca de 1.900. É o maior acervo eletrônico do Brasil.

O reitor da Unicamp, Carlos Henrique de Brito Cruz; o seu vice, José Tadeu Jorge; bem como os pró-reitores de Graduação, José Luiz Boldrini; de Desenvolvimento Universitário, Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva; e de Pesquisa, Fernando Ferreira Costa, além de professores, funcionários e alunos, compareceram à cerimônia de inauguração, seguida de descerramento de placa na sala que acomodará os interessados em desenvolver trabalhos, sobretudo de biblioteca digital.

O coordenador da BC, Luiz Atílio Vicentini, agradeceu nominalmente as pessoas que colaboraram para a concretização do projeto, que totaliza mais de 300 mil páginas digitalizadas, 40 mil downloads de teses e 70 mil visitas à Biblioteca Digital. “É tecnologicamente moderna, pois utiliza recursos de software livre e o que é melhor: totalmente feita por profissionais da casa”, comemora Vicentini. De acordo com ele, a meta é atingir, em dois anos, a marca de quatro mil documentos.

A Biblioteca Digital difundirá a produção científica, acadêmica e intelectual da Unicamp, trabalho que deverá se colocar entre os mais destacados do mundo. Um dos feitos pioneiros neste sentido foi iniciado pela Biblioteca do Instituto de Física “Gleb Wataghin”, com teses, e pelo Instituto de Química (IQ).

Brito Cruz elogiou a biblioteca recém-inaugurada, afirmando que a Unicamp gerará conteúdos que serão vistos no mundo todo. “Temos aprendido com outros países, mas já pretendemos ensinar. Que nosso empenho seja grande para completarmos a Biblioteca Digital. Mas é preciso não deitarmos nos louros desta realização. É preciso continuar garantindo o destaque”, aconselha o reitor.

Nou-Rau – O projeto da Biblioteca Digital também soma um novo produto, registrado recentemente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Trata-se do software batizado “Nou-Rau”, contendo toda metodologia e aplicativos da Universidade. A navegação ficou muito facilitada pelo uso do programa, desenvolvido pela equipe de informática da BC e pelo Centro de Computação (CCUEC).

O Nou-Rau e a Biblioteca Digital passaram a realizar um trabalho conjunto, visando integração de formatos de recuperação de informações usuais em bibliotecas, sem perder a característica principal do software. As comunidades interna e externa foram contempladas com um importante mecanismo de obtenção de informações, como teses, artigos, fotografias, ilustrações, imagens, obras de arte, revistas, entre outros serviços.

Para acessar o acervo de dissertações e teses, é necessário fazer um cadastro na própria página da Biblioteca Digital (http://www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/sbu/) e definir uma senha. O Nou-Rau permite que o interessado localize um documento por título ou por autoria. Ele também tem um sistema de busca por palavra-chave: o programa varre todo o conteúdo de interesse e seleciona as obras sobre determinado assunto. “O mesmo ocorre se a pessoa digita um dado de uma tabela apresentada no documento”, explica o diretor de processamento técnico da BC, Gilmar Vicente.

Uma parceria com o Portal Universia, por meio do site Especial Unicamp, levará a Universidade para mais de dez países, pois ele disponibilizará um tradutor de textos para as línguas espanhola e inglesa, diferencial observado em relação a outros sites do gênero.

Educação a distância – Segundo os registros da Biblioteca Digital, a tese mais acessada nos últimos meses foi a intitulada “Tecnologia e educação: estudo da TV Escola no Amazonas”, de autoria do pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) – Marcus Vinicius Ozores, doutorando da Faculdade de Educação e apresentador do Programa Palavras Cruzadas, da TV Unicamp.

Em maio do ano passado, a dissertação teve 800 downloads e já era destaque. Os acessos aumentaram, a ponto de ter hoje 1.332, além de 4.000 mil acessos.

O trabalho analisa o programa TV Escola, iniciativa de capacitação docente implantada pelo Ministério de Educação e Desporto (MEC), a partir de 1996, em todas as escolas públicas brasileiras. Enfoca o caso particular da TV Escola no Estado do Amazonas ao mesmo tempo em que apresenta um quadro das carências educacionais da região. O material deverá ser publicado em breve pela Editora Mercado de Letras.

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