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Novo reitor afirma, no discurso de posse, que projeto de lei elaborado pelo Ministério da Educação “dissemina um clima de desconforto, apreensão e intranqüilidade”

Empossado reitor, Tadeu defende mudanças na reforma universitária

CLAYTON LEVY


O novo reitor, Tadeu Jorge (à direita), é cumprimentado pelo antecessor Brito Cruz após a transmissão do cargo, no último dia 19, no Centro de Convenções da Unicamp (Foto: Antoninho Perri)As discussões em torno da reforma universitária e da necessidade de ampliar a oferta de vagas na graduação, sem interferir na qualidade dos cursos, deram o tom do discurso de posse do novo reitor da Unicamp, o engenheiro de alimentos José Tadeu Jorge. Falando para um público que lotou dois auditórios do Centro de Convenções da universidade, no último dia 19, Tadeu relacionou os principais pontos de seu programa, destacando que “enfrentar esses desafios requer uma atitude propositiva, fortemente lastreada num conhecimento seguro da situação”. Ele assinou o termo de posse às 20h05 em cerimônia extraordinária do Conselho Universitário, presidida pelo até então reitor Carlos Henrique de Brito Cruz. O novo reitor foi eleito para o período 2005-2009.

A solenidade de posse contou com a participação de diversas autoridades civis, militares, eclesiásticas e políticas, entre elas o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, e o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fernando Dias Menezes de Almeida, que representou o governador Geraldo Alckmin. Também tiveram acesso ao microfone representantes da Associação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp), do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Tadeu foi eleito em primeiro turno, no mês de março, com 89,59% dos votos ponderados.

Em seu primeiro pronunciamento público como reitor, Tadeu relacionou a reforma universitária proposta pelo governo federal como um dos desafios a serem enfrentados por sua gestão. “O projeto de lei da reforma universitária dissemina um clima de desconforto, apreensão e intranqüilidade na comunidade acadêmica”, afirmou. “Trata-se de uma proposta construída sem ter como base um processo de planejamento estratégico que analise toda a estrutura de ensino do país e, mais especificamente, as reais condições e necessidades do ensino superior”, acrescentou. “Querer resolver os problemas da educação a partir do ensino universitário é, no mínimo, desconhecer como se desenvolve o processo educacional”.

O ex-reitor Hermano Tavares e Tadeu Jorge (Foto: Antoninho Perri)Continuando sua análise, o novo reitor ponderou que um dos equívocos contidos no projeto de reforma apresentado pelo governo é a escolha de soluções idênticas para regiões diferentes. “Um verdadeiro planejamento do ensino superior apontaria as necessidades regionais necessárias para o desenvolvimento, que não são as mesmas em todos os estados”, afirmou. “Para atender as efetivas demandas, as universidades devem trabalhar no regime de autonomia plena, sabiamente estabelecido pela Constituição Federal em seu artigo 207”.

Segundo o novo reitor, ao invés de oferecer as condições para que todas as universidades possam funcionar com base na autonomia, a reforma pretende definir o que se entende por esse princípio. “Tal pretensão tenderá a colocar em risco a liberdade acadêmica, tão preciosa para definir linhas de pesquisa e criação de novos cursos”, advertiu. “As universidades estaduais paulistas já produziram provas suficientes dos benefícios sociais advindos do processo de autonomia”.

Tadeu também contou episódios de sua vida de estudante universitário, iniciada em 1972 na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). “Um lugar distante, cheio de vazios não habitados, quase inacessível”, disse o novo reitor referindo-se à paisagem do campus naquela época. “Havia poucas pessoas, mas era possível sentir vida, interesse e entusiasmo”, acrescentou, definindo o clima predominante na instituição em sua fase inicial. Ao lembrar a sua transição de aluno para a carreira de professor, em 1976, Tadeu expressou especial agradecimento ao então diretor da FEA, professor André Tozello “pela orientação acadêmica e pela confiança ao me atrair para o seu círculo”.

O prefeito Hélio de Oliveira Santos: "Escolha democrática" (Foto: Antoninho Perri)O novo reitor também fez questão de destacar o nome do médico Fernando Costa, que atuou como pró-reitor de Pesquisa na gestão anterior e assumirá o cargo de vice-reitor ao lado de Tadeu. “O professor Fernando possui currículo acadêmico invejável, considerável experiência administrativa e perfeita concepção de universidade, na qual a excelência é o parâmetro fundamental”, disse. “Creio que formamos uma coordenação que reúne todas as condições de montar uma equipe coesa à altura dos desafios que iremos enfrentar”, concluiu.

Por sua vez, o ex-reitor Carlos Henrique de Brito Cruz, que nos próximos dias assumirá o posto de diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), despediu-se do cargo agradecendo o apoio da comunidade acadêmica. “Foram três anos de muita tranqüilidade, não pela ausência de problemas a serem enfrentados, mas porque a Unicamp, enquanto instituição, soube como enfrentá-los e encontrar as soluções mais adequadas”, disse. Brito Cruz enfatizou que praticamente todas as realizações de sua gestão levaram em conta o programa de trabalho que apresentou à comunidade em 2002, quando tomou posse, baseado em três pilares: o valor acadêmico, a institucionalidade e a defesa do ensino superior público e gratuito.

Em seus pronunciamentos, as demais autoridades reforçaram o clima de apoio ao novo reitor e destacaram a importância da Unicamp no contexto regional e nacional. “Esta universidade tem muito a contribuir com a região de Campinas”, disse o prefeito Hélio de Oliveira Santos. “Que possamos estar mais próximos para aumentar ainda mais a qualidade nos serviços prestados à população”, completou Santos, lembrando que “a escolha do professor Tadeu representa uma escolha democrática”.

“O sucesso desta universidade é resultado da competência da comunidade acadêmica”, disse o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, Fernando Dias Menezes de Almeida. Representando o governador Geraldo Alckmin, o secretário destacou a importância de inserir a Unicamp no projeto de competitividade coordenado pelo estado de São Paulo. “A participação das universidades paulistas nesse contexto é fundamental para a geração de conhecimento científico, inovação tecnológica, capacitação de recursos humanos e garantia das condições de excelência em logística”.

O diretor científico da Fapesp, José Fernando Perez, destacou o clima de tranqüilidade que marcou a transição. “Foi uma transição planejada, madura e certamente a Unicamp continuará sua trajetória como uma instituição líder no que diz respeito ao ensino, à pesquisa e extensão”, afirmou. “Estou feliz em poder acompanhar esse processo, que é um processo paralelo ao que está ocorrendo na Fapesp, o que mostra como as nossas instituições estão bem preparadas para enfrentar esse tipo de situação de forma equilibrada”, completou. Perez deixará o cargo nos próximos dias, em data ainda condicionada à agenda do governador.

O reitor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, padre José Benedito de Almeida David, disse que a escolha de Tadeu para o cargo de reitor garante o trabalho que a Unicamp vem realizando no âmbito nacional no que diz respeito à geração de conhecimentos novos. “Estamos confiantes, já que o professor Tadeu tem uma grande preparo por ter exercido diversos cargos na universidade”, declarou. O ex-reitor da Unicamp e atual secretário municipal de Educação de Campinas, Hermano Tavares, também destacou a tranqüilidade do processo sucessório. “A Unicamp é uma universidade de sucesso, bem montada. Tudo indica que continuará à frente das universidades brasileiras carregando a fama de ser uma das maiores instituições de pesquisa e desenvolvimento”.

“A grandeza da qualidade é a
medida do tamanho dos desafios”

Leia a íntegra do discurso de posse de José Tadeu Jorge

José Tadeu Jorge na cerimônia de posse: relembrando sua trajetória na Unicamp e relacionando os desafios da gestão que se inicia  (Foto: Antoninho Perri)Peço permissão para fugir à norma e começar pelos agradecimentos. O primeiro deles é dedicado aos meus pais, pela forma como me criaram, pela educação que me deram e pela orientação que recebi; a minha irmã, pela convivência e cumplicidade; a minha esposa e filhos, pela compreensão, apoio e solidariedade. Profissionalmente devo agradecer ao Prof. André Tosello, pela orientação acadêmica e pela confiança ao me atrair para o seu círculo. Institucionalmente, meu efusivo agradecimento à comunidade da Faculdade de Engenharia Agrícola, certamente a grande responsável por eu estar aqui hoje, pois foi ela que me proporcionou a oportunidade de envolvimento com a administração universitária. Registro, também, meus agradecimentos ao Prof. Carlos Vogt, pela oportunidade de exercer a Chefia de Gabinete; e ao Prof. Martins, pela oportunidade de exercer a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário.

“A memória me transporta para 34 anos atrás,
quando aqui cheguei como aluno de graduação”

Indispensável estender meus agradecimentos àqueles que trabalharam diretamente comigo, professores, funcionários e estudantes, ao longo de toda essa trajetória. Preciso agradecer aos colegas que constituíram a equipe dessa gestão que se encerra, pois sua qualidade é uma das responsáveis maiores pelo resultado alcançado. Em especial, um agradecimento enfático ao comandante da gestão Bons Tempos, Prof. Brito, com quem aprendi muito nesses três anos. Foi uma aula de como administrar em sintonia com valores estabelecidos, como conviver com o contraditório, atuar respeitando a diversidade e posicionamentos distintos, entre outras lições de postura e responsabilidade institucional. Assumo a reitoria, sem dúvida, muito melhor preparado.

Não posso negar que hoje é um dia especial. A memória me transporta para 34 anos atrás, quando aqui cheguei como aluno de graduação. Um lugar distante, cheio de vazios não habitados, quase inacessível. Um campus em obras, prédios inacabados, canteiros demarcados. Pessoas, poucas, mas era possível sentir vida, interesse e entusiasmo. Contagiante. Certamente, não imaginava o que significava a palavra reitor. Aliás, sabia bem pouco, quase nada. Uma profissão inédita, desconhecida, era preciso muita fé para acreditar no futuro de algo chamado Engenharia de Alimentos.

Vida de estudante, aulas, convivência com amigos, bibliotecas, reuniões festivas (fora do campus), ótimos mestres, campeonatos, laboratórios, o tempo passa muito rápido. Iniciação científica, pesquisa, o primeiro congresso, perguntas que sabia responder, perguntas que não sabia responder, estava começando a entender o que era uma universidade. Imaginava o que era reitor. Com a formatura no horizonte próximo, veio o convite para ser docente – um novo curso estava sendo criado. Era preciso muita imaginação para acreditar em algo chamado Engenharia Agrícola.

O secretário adjunto Menezes de Almeida: "Competência acadêmica" (Foto: Antoninho Perri)Em dezembro de 1975 era aluno, em março de 1976 era professor. E logo de uma disciplina do quarto ano, turma com que disputei finais memoráveis dos campeonatos de futebol de salão. Foram compreensivos comigo, fui exigente com eles, precisava começar bem. Levado pelo diretor da faculdade a um despacho administrativo, conheci pessoalmente Zeferino Vaz, o reitor, o fundador, que gostava de conhecer pessoalmente a quem contratava. Não foram mais que três minutos de conversa. Agora eu sabia o que era reitor: um dirigente interessado nas pessoas que constituem a universidade e no cumprimento dos objetivos da instituição.

Após longo caminho, a Engenharia de Alimentos é uma profissão consolidada, assim como a Engenharia Agrícola. São apenas dois exemplos, aqueles que vivi mais de perto. Percursos semelhantes percorreram todas as unidades de ensino e pesquisa. A Unicamp graduou mais de 35 mil profissionais em seus cursos de graduação, o número de mestres e doutores formados aproxima-se de 25 mil, professores e ex-alunos têm presença constante em postos-chave da administração pública federal, estadual e municipal, concentra aproximadamente 17% da pesquisa universitária brasileira e cerca de 10% da pós-graduação nacional. Pelos padrões utilizados, os resultados qualitativos e quantitativos apresentados pela Unicamp permitem classificá-la como uma das melhores universidades do país, se não a melhor.

A grandeza da qualidade é a medida do tamanho dos desafios a serem enfrentados e vencidos. Não podemos ignorar os cenários que se apresentam e os horizontes que se abrem ou se fecham.

“As universidades estaduais paulistas já produziram provas suficientes
dos benefícios sociais advindos do processo de autonomia”

O projeto de lei da reforma universitária, elaborado pelo Ministério da Educação e encaminhado à Presidência da República, dissemina um clima de desconforto, apreensão e intranqüilidade na comunidade acadêmica. Trata-se de uma proposta construída sem ter como base um processo de planejamento estratégico que analise toda a estrutura de ensino do país e, mais especificamente, as reais condições e necessidades do ensino superior. É flagrantemente óbvio que a qualificação da educação deve, necessariamente, iniciar-se pelo ensino fundamental, seguindo-se a preocupação de dar qualidade ao ensino médio e ao ensino técnico. Querer resolver os problemas da educação a partir do ensino universitário é, no mínimo, desconhecer como se desenvolve o processo educacional.

Perez: "Uma transição planejada" (Foto: Antoninho Perri)Por outro ângulo da questão, não é razoável imaginar que o ensino superior demande soluções idênticas, de norte a sul, de leste a oeste do país. Um verdadeiro planejamento do ensino superior apontaria as necessidades regionais necessárias para o desenvolvimento, que não são as mesmas em todos os estados. Para atender as efetivas demandas, as universidades devem trabalhar no regime de autonomia plena, sabiamente estabelecido pela Constituição Federal em seu Artigo 207. Importante destacar que o citado artigo não pede regulamentação, o que significa que a autonomia está limitada apenas pelos outros dispositivos constitucionais. Entretanto, ao invés de oferecer as condições para que todas as universidades possam funcionar com base na autonomia, a reforma pretende definir o que se entende pelo princípio. Tal pretensão tenderá a colocar em risco a liberdade acadêmica, tão preciosa para definir linhas de pesquisa e criação de novos cursos, apenas para citar alguns exemplos.

As universidades estaduais paulistas já produziram provas suficientes dos benefícios sociais advindos do processo de autonomia. Ao longo dos últimos 16 anos, incrementaram de maneira muito significativa todos os seus indicadores de resultados, qualitativos e quantitativos, demonstrando responsabilidade na utilização dos recursos públicos e compromisso com o desenvolvimento social. O Ministério da Educação deveria olhar mais atentamente para essa história.

A contribuição da Unicamp para qualificar o ensino de segundo grau precisa ser crescente e tornar-se ainda mais abrangente. Além da ampliação do projeto Teia do Saber, realizado com a Secretaria Estadual da Educação, que atualiza e qualifica milhares de professores das escolas estaduais de segundo grau, pretende-se iniciar cursos de qualificação para os diretores das escolas, para os professores de filosofia e outros.

A demanda da sociedade pelo acesso ao ensino superior deve merecer nossa atenção e resposta. Será necessário encontrar formas adequadas de ampliação da oferta de vagas, em especial nos cursos de graduação. De um valor não será possível abrir mão: a qualidade dos cursos ministrados pela Unicamp. Não se trata de uma equação de solução simples. Se por um lado é possível contar com a existência de parte da infra-estrutura necessária, por outro, na maioria das unidades, a capacidade de ampliação da carga horária docente está no limite, o que implica a necessidade de ampliar o quadro de professores. Elaborar um planejamento e, conseqüentemente, um projeto consistente para o aumento das vagas oferecidas pela Unicamp será tarefa indispensável para que se possa buscar o apoio do governo do Estado, respondendo a demanda social existente.

A riqueza da produção cultural da Unicamp deve ser colocada com mais ênfase à disposição da sociedade. Para tanto, há necessidade de organizá-la e criar os meios adequados de oferecê-la à população. Além de utilizar os espaços já disponíveis no campus e nas cidades e regiões nas quais a Unicamp está inserida, é essencial viabilizar de forma concreta e definitiva o projeto da Estação Guanabara e do Museu de Ciências.

“É fundamental equacionar as questões relacionadas com o
financiamento das pesquisas, tanto junto aos fundos como na
operacionalização do sistema de pós-graduação”

Faz-se indispensável a participação da Unicamp na organização do sistema de atendimento à saúde de Campinas e região, assim como é inadiável a busca por recursos para atualizar a infra-estrutura e reequipar os órgãos responsáveis pela assistência.

Ações para fazer com que o conhecimento novo gerado na universidade possa chegar à sociedade para o seu benefício são prioritárias. O trabalho da Agência de Inovação torna-se indispensável para o cumprimento desse objetivo.

Enfrentar todos esses desafios só é possível para uma universidade que faz da geração do conhecimento e das ações de extensão e assistência atividades qualificadoras do ensino. Portanto, verifica-se como fundamental equacionar as questões relacionadas com o financiamento das pesquisas, tanto junto aos fundos, como na operacionalização do sistema de pós-graduação.

Esse elenco de compromissos está expresso na proposta Unicamp Sempre Melhor, construída por muitos e apresentada por mim e pelo Prof. Fernando Costa, colega que tenho a honra de ter como vice. O Prof. Fernando possui currículo acadêmico invejável, considerável experiência administrativa e perfeita concepção de universidade, na qual a excelência é o parâmetro fundamental. Creio que formamos uma coordenação que reúne todas as condições de montar uma equipe coesa à altura dos desafios que iremos enfrentar. Equipe que represente a amplitude do apoio que recebemos da comunidade e que se esforce para consolidar a tranqüilidade institucional estabelecida pela gestão Bons Tempos, tão importante para todos buscarem o cumprimento dos seus objetivos e a perfeita e qualificada realização das atividades-fim da universidade.

Como dissemos no programa submetido à consideração da comunidade, enfrentar esses desafios requer uma atitude propositiva, determinada, fortemente lastreada num conhecimento seguro da situação. Requer também um consistente plano de ação. Um projeto que, ancorado na experiência dos últimos anos, leve em conta a história pessoal de cada membro da nossa comunidade e o esforço realizado por todos.

Foi nessa proposta que a comunidade confiou, de maneira tão expressiva. Assumir a reitoria da Unicamp com o respaldo de mais de 82% dos votos válidos e da maioria dos docentes da instituição não significa apenas uma responsabilidade maior. Trata-se de uma identidade de propósitos, de idéias comuns, que resultarão, no que depender do nosso esforço, dedicação e vida, em uma Unicamp Sempre Melhor.

Muito obrigado.

Cidade Universitária “Zeferino Vaz”.
Campinas, 19 de abril de 2005.



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Fotos: Antoninho PerriFoto: Divulgação(Foto: Antoninho Perri)(Foto: Antoninho Perri)