Banco do Brasil diz que irá ressarcir eventuais prejuízos por atraso nos salários

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Dois dias depois dos questionamentos do chefe de Gabinete da Reitoria da Unicamp, Paulo Cesar Montagner, a direção do Banco do Brasil informou que irá ressarcir eventuais prejuízos provocados pelo atraso no pagamento dos salários dos servidores — ocorrido no período entre 6 e 9 de junho. Por meio de nota, a instituição esclareceu que equipes responsáveis pelo relacionamento com o cliente já receberam orientações específicas para tratamento dos mais diversos impactos que possam ter sido ocasionados pelo problema.

“Cabe salientar que o Banco do Brasil fará o ressarcimento de eventuais prejuízos financeiros, após análise de casos comprovados, desde que acionado pelos canais indicados, de forma a garantir que nenhum cliente seja prejudicado em função da situação ocorrida”, diz a nota.

O Banco informa, ainda, que os clientes podem ser atendidos por suas agências de relacionamento ou pela Central de Relacionamento do Banco Brasil por meio dos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001. Caso o cliente possua LOB (Livre Opção Bancária – Não correntistas BB), deverá acionar o SAC por meio do telefone 0800-729-0722.

O pagamento dos salários dos servidores ocorre tradicionalmente, na Unicamp, no quarto dia útil de cada mês, mas, em consequência de problemas internos do Banco do Brasil, isso não ocorreu no mês de junho.

O depósito começou a entrar na conta dos servidores correntistas a partir da meia noite do dia 6 de junho. Para os servidores com contas com portabilidade, no entanto, o problema foi ainda maior. Os créditos só foram normalizados no dia 9 de junho.

Na nota enviada à Unicamp, o banco explica o problema, dizendo que identificou “uma intercorrência temporária, excepcional, pontual e restrita à aplicação de uma das tabelas do sistema de pagamentos de fornecedores e salários, notadamente, mas não exclusivamente, em relação aos pagamentos em lote de clientes com opção cadastrada para transferência dos proventos para outros Bancos (LOB – Livre Opção Bancária)”. A instituição reiterou não ter identificado “qualquer tipo de evento referente à cibersegurança ou relacionados”.

O Banco do Brasil disse lamentar o ocorrido; pediu desculpas por eventuais transtornos e disse estar “reforçando os controles e procedimentos para evitar que situações dessa natureza ocorram novamente”.

Sobre a apuração interna de responsabilidades, o Banco do Brasil diz adotar “os critérios mais elevados de governança corporativa e todas as medidas internas cabíveis para este tipo de situação já estão sendo tomadas”.

Alerta ao governo

O chefe de Gabinete, Paulo Cesar Montagner, disse que a resposta é uma indicação de que o Banco do Brasil está empenhado em resolver o problema, mas antecipa que que a Universidade vai ficar alerta, “até que todos os processos envolvendo os servidores estejam resolvidos”, disse.

Montagner afirmou que a Unicamp “está muito preocupada” com a possibilidade de esse tipo de problema voltar a ocorrer e, por conta disso, reiterou o pedido para que o banco adote medidas de segurança para evitar ocorrências similares no futuro.

Segundo Montagner, esta foi a primeira vez, em 35 anos, que testemunhou uma situação semelhante na Unicamp. Por conta do episódio, o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) chegou a propor uma ação civil pública contra a Universidade e o banco com pedido de bloqueio de ativos financeiros até o pagamento dos vencimentos em atraso corrigidos e acrescidos de juros.

O chefe de gabinete informou, ainda, que um relatório reportando o problema está sendo encaminhado ao governo do estado.

Leia o documento enviado pelo Banco do Brasil: 

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O chefe de gabinete Paulo Cesar Montagner: relatório reportando o problema está sendo encaminhado ao governo do estado

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