#LixoZero: de copos plásticos aos móveis de pallets na Unicamp sustentável

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Sala com móveis de pallets na Feagri
Móveis de pallets na Faculdade de Engenharia Agrícola: projeto itinerante pela sustentabilidade

A preocupação com o meio-ambiente sustentável e o descarte correto de resíduos já são coisa antiga no Centro de Saúde da Comunidade, o Cecom da Unicamp. Desde meados da década de 1990 existe um grupo lá dentro, preocupado com a gestão ambiental. Copos descartáveis, de plástico, existem hoje apenas para medicação, por exigência da Vigilância Sanitária. O consumo de papel e água também foi reduzido.

De acordo com a assessora Rosemeire Ferreira, são enviados para reciclagem em média 3 toneladas de resíduos ao ano. O resultado do Programa de Gerenciamento de Resíduos (PGR) e atualmente do GGAC – Grupo de Gestão Ambiental do Cecom veio depois de muito trabalho com campanhas para a sensibilização dos funcionários, distribuição de canecas, palestras, exposições, entre outros.

De acordo com os dados da unidade, o consumo de copos de 200 ml era de 1035 pacotes com 100 unidades em 2015. Foi diminuindo gradativamente até chegar, em agosto deste ano, a 45 pacotes. No período, 96.600 copos deixaram de ser consumidos, representando uma redução de 93% e uma economia de dois mil reais por ano.

Rosemeire ao centro durante entrevista
Rosemeire Ferreira, no centro da foto, explica projeto do Cecom

No Gabinete do Reitor (GR), que atende também pró-reitorias e coordenadoria geral, os números são ainda maiores. Eram comprados, até o dia primeiro de agosto, até 10 mil copos plásticos por mês. Um e-mail, enviado pela assistente técnica Lisandra Coimbra, informou a todos que no dia seguinte não haveria mais copos ou mexedores de café, “tendo em vista a proteção ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável”.

Foi sugerido ainda que cada um levasse para o trabalho sua caneca ou copo de uso particular e que nos eventos com buffet fossem oferecidos copos e xícaras de vidro. “Em vários eventos, já na inscrição é solicitado que a pessoa traga seu copo”, conta Lisandra.

Outra unidade que está à frente quando o assunto é sustentabilidade é a Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) e muito graças à atuação do funcionário José Maria da Silva, já famoso por seu Projeto Recicle. José Maria é um incentivador da ideia da logística reversa transformando resíduos para novos usos. Ele acaba de firmar uma parceria com uma grande empresa de gerenciamento de resíduos para captação de material junto a outras empresas com a participação da Braskem, produtora de resinas termoplásticas.

José Maria também é responsável pelo “espaço de convivência sustentável”, com móveis feitos a partir do reaproveitamento de pallets. Os móveis podem ser vistos na Biblioteca Central César Lattes (exposição itinerante) e também na Feagri.

Mais um projeto para a economia de água e energia elétrica em breve será colocado em prática na Feagri, desta vez no Laboratório de Saneamento. Será testado um novo sistema para a produção de água destilada. O sistema que existe hoje despreza cerca de 3 mil litros de água por dia de funcionamento para uma produção de 800 litros/mês de água destilada. Além disso, o gasto de energia elétrica é similar ao gasto de um chuveiro elétrico, funcionando sem parar em horário de expediente durante uma quinzena ao mês, apenas para um laboratório.

Segundo o técnico Giovani Archanjo Brota, o problema foi colocado para a direção da Feagri, que deve investir cerca de dois mil reais para adequar um conjunto de filtros adquirido por um dos docentes da faculdade. Se o sistema fosse adquirido diretamente no mercado custaria em torno de dez mil reais, destaca Brota. Com a implantação a economia em energia elétrica e água foi calculada em R$386,77 mensais.

Giovani em primeiro plano. Atrás o sistema para obtenção de água destilada, composto por filtros
Giovani Brota e o sistema que será substituído (atrás)

 

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