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CAPACITAÇÃO

 

Curso forma gestores municipais de saúde

Maria Alice Cruz

Secretários e representantes de secretarias de saúde de diferentes Estados brasileiros participaram dia 19 de dezembro de 2001 do encerramento da primeira edição do Curso de Capacitação de Gestores Municipais de Saúde, organizado pelo Departamento de Medicina Preventiva da Unicamp. Os representantes dedicaram o tempo estipulado à realização das palestras para apresentar tipos de programas de gestão de saúde experimentados em suas regiões bem como propostas do que pode ser reformulado no atual sistema de saúde brasileiro. O coordenador formal do curso é o médico Edson Bueno, professor da área de saúde comunitária da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

A segunda edição do curso está prevista para acontecer de março a maio de 2002. Nesta primeira fase, dedicada a secretários municipais, foram contemplados 44 municípios ligados à DIR Campinas, Piracicaba e São João da Boa Vista, conforme declarações do professor Sérgio Rezende, um dos coordenadores. “A Unicamp assumiu quatro cursos”, afirma Rezende. As aulas foram proferidas por pessoas que têm história não só na elaboração de programas de gestão de saúde, mas de participação ativa no Sistema Único de Saúde, como o médico e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Nelson Rodrigues. As palestras de encerramento também foram confiadas a profissionais experientes de diferentes regiões do País. “ Muitos secretários estaduais foram secretários em seu município”, reforça Rezende.

O objetivo do curso, segundo Sérgio Rezende, é capacitar pessoas para gerir o Sistema Único de Saúde, em todas as áreas. Políticas Públicas, assistência, planejamento e gestão, financiamento e orçamento, gestão de material e até mesmo a questão jurídica na saúde são os temas abordados pelos professores. O curso resulta da cointegração de professores da Unicamp com pessoas de saber notório de outros Estados, como o subsecretário do Rio Grande do Sul, Alcindo Ferla, que apresentou modelos de gestão de saúde experimentados em seu Estado e possibilidades de acertos no caso de uma reformulação do sistema.

O professor Sérgio Rezende acrescenta que a coordenação do curso optou por uma metodologia participativa, a qual possibilita a parceria entre alunos e professores. Segundo Rezende, o resultado do curso é bem-avaliado e a participação final é quase total. Ele acredita que a realização do curso promova a abertura de novas demandas de gestão na área assistencial, tanto em nível municipal, estadual e também para o Ministério.

A idéia, garante Rezende, é chegar a realizar um curso de especialização, de 360 horas, que atraia profissionais das mais diversas áreas da universidade.

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MERCADO

 

Editora da Unicamp participa
de feira de livros no México

A Editora da Unicamp participou recentemente de uma das feiras de livros mais importantes do mundo: a 15a Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México. A participação da Unicamp foi graças a um convite da Imprensa Oficial do Estado.

O Brasil foi uma das principais atrações da Feira. Um dos destaques da mostra foi o estande da Imprensa Oficial do Estado com 100 metros quadrados, que abrigou as três editoras das universidades estaduais paulistas — Unicamp, USP e Unesp —, a Editora da Universidade de Brasília, o Arquivo do Estado de São Paulo e a Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), que representa cerca de 60 editoras brasileiras.

Devido à originalidade, funcionabilidade e produção, o estande recebeu o Prêmio Oro, concedido por unanimidade pelos organizadores para o melhor estande da Feira. A escolha foi feita entre as 1.300 editoras de 32 países participantes. Por melhor, no caso, entende-se o espaço que apresentou qualidade editorial e conteúdo diferenciado.
A capoeira escrava, Como se faz química e Termodinâmica química são três obras da Editora da Unicamp que tiveram boa aceitação junto ao público da Feira da Guadalajara. Para Luiz Fernando Milanez, diretor da Editora, “os nossos livros são os únicos escritos em língua diferente da língua espanhola. No entanto, foi uma surpresa. Muitas bibliotecárias da Flórida e da Califórnia fizeram encomendas de livros que falam sobre a história do Brasil e gramática portuguesa. Os nossos livros técnicos foram bem procurados. Hoje, no México, há inúmeras escolas de capoeira. Por isso, o livro A Capoeira escrava chamou muito a atenção do público que freqüentou a feira. Tudo o que levamos foi vendido”.

Ao todo, as editoras universitárias colocaram à disposição do público mexicano mais de 400 títulos, todos caracterizados por sua excelência gráfica e editorial. É a primeira vez que as editoras universitárias participam juntas da Feira de Guadalajara, considerada uma das mais importantes mostras de livros da América Latina e a segunda em importância no mundo, perdendo apenas para a feira de Frankfurt. De acordo com os organizadores, aproximadamente 350 mil pessoas visitaram a feira. (A.R.F.)

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FALECIMENTO

 

Morre o professor Antonio Celso
Novaes Magalhãe

“O homem da fotossíntese no Brasil”. Assim era conhecido o professor Antonio Celso Novaes Magalhães, que faleceu no dia 9 de dezembro de 2001. O nome do professor, aposentado pelo Instituto de Biologia desde 1998, está entre os mais indicados em estudos sobre fotossíntese e outras áreas da fisiologia vegetal. Seu nome está imortalizado em dois capítulos do livro Fisiologia Vegetal, editado pela primeira vez em 1979, sob a organização de Mário Guimarães Ferri. Um dos textos escritos por Magalhães dedica-se a pesquisas em fotossíntese e o outro apresenta uma análise de crescimento de vegetais.

Entre 1982 e 1986, Magalhães foi diretor associado do Instituto de Biologia, na época sob direção do professor Crodowaldo Pavan. Em 1987, foi eleito diretor do instituto, cargo no qual permaneceu até 1990. Após deixar a diretoria do instituto, foi convidado a coordenar o então Escritório de Transferência Tecnológica (ETT), hoje Edistec. Atividade que assumiu durante um ano.

O Instituto Agronômico de Campinas, IAC, foi o lugar escolhido por Magalhães para iniciar a carreira de biólogo, após ter realizado mestrado e doutorado nos Estados Unidos. Lá, assumiu atividades de pesquisador científico, em 1961. Em 1974, rescindiu contrato com o IAC para assumir atividades de docente na Unicamp. Logo que ingressou na carreira docente no Instituto de Biologia, assumiu a chefia do departamento de fisiologia vegetal. “Quando Magalhães assumiu a chefia, em 1974, o departamento não tinha nada. Boa parte da estrutura inicial do departamento foi conquista dele”, conta o amigo e ex-aluno de mestrado e doutorado Paulo Mazzafera, chefe do departamento há um ano.

Começava a construção de um dos mais importantes departamentos do instituto de biologia. O amigo reforça que Magalhães é referência nacional por fazer parte da nata de biólogos que compôs um dos raríssimos livros entitulados Fisiologia Vegetal, e por ter desfilado entre os profissionais tão respeitados como ele na área, como o próprio Mário Guimarães e Coaracy de Moraes Franco, de quem era discípulo. (M.A.C)

 


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