HC recebe aparelho de eletroestimulação neuromuscular para pacientes internados na UTI

Lígia Roceto, Rayan Russo Ramos e Luciana Figueiredo acompanham a entrega do aparelho de eletroestimulação neuromuscular. Foto: Divulgação
Lígia Roceto, Rayan Russo Ramos e Luciana Figueiredo acompanham a entrega do aparelho de eletroestimulação neuromuscular. Foto: Divulgação

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas (HC) recebeu o equipamento Recare®, que é um aparelho de eletroestimulação neuromuscular, capaz de evocar contrações musculares vigorosas, com segurança para paciente internados na UTI e é o único com certificação da Anvisa para atuação dentro da UTI. Esse aparelho foi encaminhado ao HC da Unicamp mediante parceria da empresa VISURI® e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), como empréstimo, por tempo indeterminado.

“Além do desenvolvimento de pesquisas científicas, esse equipamento possibilitará ao paciente uma melhor recuperação hospitalar, podendo ser realizado mesmo com pacientes sedados em ventilação mecânica na UTI, com o objetivo de realizar a reabilitação precoce de pacientes com mobilidade reduzida ou imobilizados em leitos hospitalares, recuperar força muscular, melhorar da função motora e assim maior funcionalidade após alta hospitalar” explica a fisioterapeuta responsável pela UTI do HC da Unicamp, Lígia Roceto.

Terapia neuromuscular

A evolução das terapias intensivas, ao mesmo tempo em que aumentou a taxa de sobrevida dos pacientes críticos que necessitam de cuidados intensivos, ampliou a ocorrência da Fraqueza Adquirida na Unidade de Terapia Intensiva (FA-UTI). Esta disfunção compromete a função muscular do paciente.

A FA-UTI, além de aumentar o tempo de permanência do paciente, tanto na UTI quanto no hospital, prolonga a retirada do paciente da ventilação mecânica e induz a prejuízos funcionais, como fraqueza muscular, queda de qualidade de vida, dificuldade de retorno ao trabalho, déficits cognitivos e aumento da chance de óbito no primeiro ano.

“Nesse contexto, a utilização de estimulação elétrica neuromuscular surge como uma possibilidade de reabilitação precoce, quando o paciente se encontra sedado, impossibilitado de realizar a reabilitação de forma participativa e ativa”, comenta a fisioterapeuta Luciana Castilho de Figueiredo, coordenadora do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SFTO) do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.

Segundo Lígia, a abordagem precoce pode impactar em dois aspectos principais: na prevenção da desordem da estrutura muscular, causada pela polineuropatia e miopatia e no tratamento dessas desordens que já se apresentarem instaladas, estando diretamente relacionada ao tempo de eletroestimulação aplicada.


Texto: Edimilson Montalti e Lígia Roceto – HC Unicamp
Fotografia: Fisioterapia HC Unicamp

Matéria originalmente publicada no site do HC.

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