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Marcelo Knobel

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O físico Marcelo Knobel tomou posse como reitor da Unicamp em 19 de abril de 2017, aos 48 anos.

Nascido em Buenos Aires, na Argentina, Knobel imigrou para o Brasil com a família em 1976, aos 8 anos. Seu pai, o psicanalista Maurício Knobel, que fora expulso pela ditadura militar da cátedra da qual era titular na Universidade de Buenos Aires, aceitara o convite do então diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, José Aristodemo Pinotti, para organizar o Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da unidade.

Knobel ingressou no curso de física da Unicamp em 1986, aos 17 anos. Formou-se em 1989 e, três anos mais, obteve direto, também pela Unicamp, o título de doutor em ciências. Depois de realizar estágios de pós-doutorado no Instituto Eletrotécnico Nacional Galileo Ferraris, na Itália, e no Instituto de Magnetismo Aplicado, na Espanha, prestou concurso e passou a integrar, aos 27 anos, o corpo docente do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp. Em 2008, assumiu o cargo de professor titular do IFGW. Ele também colabora, na Universidade, com as atividades do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), pertencente ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri).

Antes de assumir a Reitoria da Unicamp, Knobel foi pró-reitor de Graduação na gestão do médico Fernando Costa, de 2009 a 2013. Nesse período, foi responsável, entre outras ações, pela criação do Programa Interdisciplinar de Educação Superior (ProFIS), reconhecido com o Prêmio Péter Murányi de 2013.

Ainda na Unicamp, foi coordenador do Laboratório de Materiais e Baixas Temperaturas (1999-2009); coordenador associado e coordenador de Graduação do IFGW (2000-2002); coordenador do Nudecri (2002-2006) e primeiro diretor do Museu Exploratório de Ciências (2006-2008). Fora da Universidade, dirigiu, de agosto de 2015 a novembro de 2016, o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). É membro, desde 2017, do Conselho de Administração do CNPEM.

Knobel também foi membro (notório saber) da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes); do Comitê Assessor de Física e Astronomia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); e da Coordenação da Área de Física da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), onde foi, ainda, coordenador adjunto de Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa. É fellow da Eisenhower Fellowships (2007), da John Simon Guggenheim Memorial Foundation (2009) e da Fundação Lemann (2015).

Knobel já publicou mais de 250 artigos científicos e 15 capítulos de livros, e frequentemente escreve textos de opinião e de divulgação científica para jornais e revistas. Recebeu, entre outros, o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico Zeferino Vaz (2004), da Unicamp, e o TWAS-ROLAC Young Scientist Prize (2007). Em 2010, foi agraciado pela Presidência da República com a insígnia de Comendador da Ordem do Mérito Científico.

 

Knobel faz balanço do primeiro ano de gestão.

 

 

 

 

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