IX Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC)
Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, 18 a 21 de julho de 2004

Rousseau e a Forma Moderna da Autobiografia

José Oscar de Almeida Marques
Departamento de Filosofia
Universidade Estadual de Campinas

RESUMO: Reconhece-se geralmente que as Confissões (1764-1770) de Jean-Jacques Rousseau inauguram a forma moderna do gênero autobiográfico. Se a relevância filosófica que Rousseau pretendia para a obra demorou a ser reconhecida, sua influência literária foi imensa e imediata. Com sua peculiar mistura de narrativa factual e elementos ficcionais e poéticos, ela criou o que seria marca característica da autobiografia romântica, desenvolvida nas produções de Goethe, Wordsworth, E.T.A. Hoffmann e muitos outros que se seguiram. Pretendo nesta comunicação apontar e discutir alguns momentos dessa filiação, especialmente no que se refere a Goethe e Hoffmann, tomando como ponto de partida algumas idéias oferecidas por Eugene L. Stelzig  em seu The Romantic Subject in Autobiography: Rousseau and Goethe

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