15/9/2008 - A comunidade da Unicamp está celebrando nesta segunda-feira, no Centro de Convenções da Universidade, os quatro anos do Programa Mexa-se, criado em 2004 pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU). Iniciativa da Faculdade de Educação Física (FEF) e do Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), o programa apresenta até nesta terça-feira (16) o trabalho dos alunos e funcionários durante o Simpósio de Atividade Física em Saúde “Práticas Bem-Sucedidas nas Organizações”, com depoimentos de atividades também de outras organizações.

Gestores da Universidade deixaram suas impressões acerca do programa durante a mesa de abertura do evento, que contou com apresentação de dança, ensinada na tenda do Mexa-se. A professora Antonia Dalla Pria Bankoff, coordenadora do programa e do Laboratório de Avaliação Postural e Eletromiografia (Lap) da FEF, saudou o público com uma sessão de alongamento e disse que o programa é um estímulo aos hábitos saudáveis e uma contribuição à saúde da comunidade, idéia também compartilhada pelo diretor da FEF, professor Paulo César Montagner. Ele contou que sua faculdade desenvolve de rotina atividades de rotina desta natureza, as quais têm total inserção neste campo de estudo.

Edison Bueno, diretor-executivo do Cecom, destacou que a PRDU tem proporcionado um suporte consistente ao programa, incentivando atividades de melhoria da qualidade de vida no trabalho. “Em alguns anos poderemos dimensionar esta ação, que tem forte impacto na vida das pessoas. Elas permitem que aquilo que é risco não se constitua uma doença.”

O pró-reitor da PRDU, Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, acredita que o programa deva ser institucionalizado. Contou que é uma iniciativa pioneira que passou pelo Planes, constituindo um dos objetivos estratégicos. Ele ainda pontuou como interessante a espontaneidade das pessoas em querer participar e também o seu valor inestimável para a Universidade.

Segundo ele, uma pesquisa recente sobre condições de saúde da comunidade mostrou que as pessoas inseridas no programa são em geral jovens, mas que têm diversos problemas de saúde. Por outro lado, acentuou que são várias as frentes dispostas a atender tais problemas, além do Cecom. “Precisamos fazer mais e organizar as ações que já existem aqui”, estimulou. As ações do programa, relembrou ele, melhoram inclusive a convivência das pessoas no ambiente (e fora) de trabalho.

Paulo Eduardo aproveitou para dizer que a PRDU tem procurado estudar por exemplo o melhor aproveitamento do Ginásio da Unicamp, um dos poucos com suas características. “A idéia é modernizá-lo e instituir atividades initerruptas para atrair as pessoas. Estamos preocupados com a saúde e daremos todo o suporte necessário”, garantiu o pró-reitor. “Que ao renovar nossos quadros de funcionários, eles já possam ser incorporados à nova realidade de atividades.”

Esse programa já atingiu mais 50 mil interessados com práticas sistemáticas para melhoria da qualidade de vida no trabalho e prevenção de doenças, sobretudo ocupacionais. Mais de 1.200 pessoas participam mensalmente das atividades físicas na tenda do Mexa-se, instalada na frente da Praça da Paz.
(Isabel Gardenal)