| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 345 -27 de novembro a 3 de dezembro de 2006
Leia nesta edição
Capa
Coli e História da Arte
Proteína e câncer
Claudio: de Clementina
ao Planalto
Fragmentos de Tiradentes
Borracha
Emaranhados quânticos
Painel da semana
Teses
Unicamp na mídia
Livro da semana
Destaques do Portal
Microcápsulas
Menção honrosa
Aranhas e Bromélias
 

4-5

Claudio, do planalto de Clementina
às honras do Planalto

Claudio Teodoro de Souza recebe o diploma do ginásio: caminhada de 13 quilômetros para ir e voltar da escola (Foto: Antoninho Perri/Acervo pessoal)José Teodoro de Souza e Rita Jacinta de Brito são baianos de Caculé, cidade da região de Vitória da Conquista. José saiu de lá para Clementina, cidade paulista que fica na região de Araçatuba. Foi em Clementina que José conheceu Rita. O negócio por ali é pecuária, boi gordo, embora a cana ocupe cada vez mais longas extensões de terra. José ignorou as leis de mercado e arriscou-se na lavoura. José lia com muita dificuldade; Rita era analfabeta. Casaram-se e tiveram 11 filhos, quatro mulheres e sete homens.

Todos ajudaram o pai na lavoura, mais precisamente no sítio São José. Além de ser batizado com o nome do santo devoto do proprietário e ter sido adquirido só deus sabe como, o pedaço de terra é um relicário de histórias. O oitavo filho do casal, Claudio Teodoro de Souza, esteve dia 8 último no Palácio do Planalto, onde recebeu o Grande Prêmio Capes de Tese “Carl Peter von Dietrich”. A tese, defendida por Souza na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, foi considerada a melhor do país na grande área de Ciências Biológicas (leia texto na próxima página).

Espalmadas, as longas mãos de Cláudio ostentam, na base de todos os dedos, saliências de um amarelo esmaecido. Seqüela dos tempos de enxada. A outra marca – esta imperceptível –, reponsável por uma pontada intermitente nas costas, Claudio finge que não sente. Metido num terno, mantém a espinha ereta e recebe com tranqüilidade os cumprimentos do ministro. No plantio e na colheita, as coisas eram diferentes – suas costas funcionavam às vezes de sol a sol como uma gangorra.

Próximo dali, em outra solenidade, mais precisamente na 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitia sinais de que Haddad permaneceria no cargo. Na coxia do poder e nos jornais do dia seguinte, a fala do presidente logo foi batizada de “Dia do Fico”, de resto, expressão usada pelo próprio Lula.

Em Brasília, recebendo o Grande Prêmio Capes das mãos do ministro da EducaçãoClaudio, que não é obrigado a saber das tramas palacianas, seguiu abrindo seu largo sorriso no local onde se deu a premiação, mesmo quando, ao término de tudo, funcionários do cerimonial empilhavam as cadeiras dispostas no amplo salão envidraçado. O premiado tem uma explicação original para se situar. Quando se teoriza sobre a pobreza, argumenta, a associação com o sertão nordestino é imediata. Claudio lembra, sem nenhuma nesga de rancor, que cresceu em meio a “vários nordestes” na região de Clementina, em pleno estado de São Paulo. O sítio São José é um microcosmo do país.

Claudio e seus irmãos aprenderam desde cedo a se virar sozinhos. Os primeiros anos de escola e de vida – ou da vida toda, em alguns casos da família – falam por si. Quando chovia ou o ônibus da prefeitura quebrava, as estradas da região tornavam-se intransitáveis, o que fazia com que os irmãos Souza caminhassem 6,5 quilômetros para chegar na sala de aula. Feitas as contas, uma jornada de 13 quilômetros, afora a da lida diária nos arados do São José, sítio formado no planalto.

Olhos congestos, revela que só chegou onde está em razão da dedicação da mãe. Para encaminhar os filhos à escola, a mulher acendia a lenha do fogão nas primeiras horas da madrugada. Como os filhos saíam de casa no máximo às 5 da manhã, tudo devia estar pronto pelo menos uma hora antes.

Com um dos irmãos menores, no arrozal: colheita ia para a subsistênciaSafra – Nem sempre havia comida na mesa. A família chegou a consumir por bom tempo uma ração diária de sopa de mandioca. Era muita boca para alimentar; a produtividade, baixa. A maior parte do que era colhido nas culturas de milho, arroz, feijão, amendoim e café ia para a subsistência. A plantação de café era tratada com mais carinho. Em 1986, ano de safra muito boa, entrou dinheiro suficiente para a compra de um Fusca 1974. Sobrou outro tanto para que José, um irmão e outro vizinho se cotizassem e “puxassem” a rede elétrica até o sítio. Claudio, até os 14 anos, estudou à luz de lamparina.

Foi mais ou menos por essa época, no último ano de ensino fundamental, que Claudio ficou entusiasmado ao enxergar, por uma lente, espermatozóides e tecidos celulares da cebola no laboratório da Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau de Clementina. O primeiro contato com o mundo microscópico, além do conhecimento empírico adquirido na observação das culturas plantadas no São José, o marcariam para sempre. Não havia do que se queixar. Na avaliação de Souza, o estabelecimento tinha uma boa biblioteca e excelentes professores.

Um ultimato do pai, que o queria durante todo o dia na lavoura, fez com que Claudio passasse, no ensino médio, a estudar à noite. Não raro se dirigia à escola de bicicleta. A iluminar as estradas vicinais, um farolete movido a dínamo. Tinha fôlego de sobra. Defendia as cores do time de futebol de Clementina, tido como o “pulmão” da equipe – mais tarde, por conta de sua semelhança com o ex-capitão da seleção brasileira, ganhou o apelido de Cafu, como é chamado hoje por colegas do laboratório da FCM. Nas horas de folga, se banhava no remanso do córrego Raquel – hoje assoreado -, que rasgava os fundos do sítio.

Na faculdade, graças à mãe Rita, com quem divide o sucesso nos estudosTerminado o colegial, 17 anos nas costas, Claudio decidiu que estava na hora de começar a se virar. Arrumou emprego na única usina de álcool e de açúcar de Clementina, onde exerceu a função de técnico de análise. Cláudio entraria pela primeira vez num grande laboratório – ali, avaliava a qualidade do álcool. O fim da safra, porém, abreviou seu tempo de permanência no primeiro emprego. Foram seis meses de carteira assinada. Disposto a deixar os ares rurais, Claudio foi tentar a vida fora de sua cidade.

Empregou-se como operário em Birigui. A cidade, localizada a 35 quilômetros de Clementina, ganhou fama como centro calçadista. Trabalhou como operário na linha de produção de duas fábricas que produziam sapatos para crianças. Durante um ano, somando o tempo de permanência nos dois empregos, aplainou as dobras de couro que revestiam os calçados. Com 20 anos de idade, decidiu voltar aos estudos.

Detalhou aos pais seu plano. Disse a eles que pretendia entrar numa universidade e que gostaria de voltar a morar no sítio. Àquela altura, boa parte dos filhos estava criada – alguns, inclusive, colaboravam enviando dinheiro. Os pais apoiaram a iniciativa. Claudio trancou-se durante sete meses num quarto da casa e, sem o auxílio de ninguém, repassou o que havia aprendido no ensino médio em livros guardados ou cedidos por amigos. A carga diária de estudo era pesada – começava logo nas primeiras horas do dia e se estendia até tarde da noite.

Para fazer a inscrição, enfrentou outro dilema. Não tinha dinheiro para pagar a taxa e menos ainda para ir a Araçatuba, onde faria o exame. Sua mãe socorreu-o, “comprando” seu aparelho de som. O dinheiro, porém, era insuficiente. Claudio vendeu então sua maior relíquia – um disco de vinil da banda Sepultura. Não eram poucos os amigos que o cobiçavam. Um deles o arrematou por um bom preço.

Com a mulher Laura na família e um filho:  vida transformadaNa faculdade – Claudio entrou em 12º lugar no curso de Educação Física da Unesp (Rio Claro). Optou pela licenciatura por crescer achando “bonita” a profissão de professor. O ingresso numa universidade pública, porém, não era garantia de que ele a cursaria. Antes mesmo de o filho fazer a matrícula, José disse que não teria como sustentá-lo, ainda mais em outra cidade e em um curso de período integral. Entretanto, Cláudio estava disposto a ir até o fim.

Lembrou-se de um amigo dos tempos de colégio que estava morando em Rio Claro. O ex-colega de Clementina abriu as portas de sua casa, onde Claudio morou durante os seis primeiros meses de faculdade. Uma bolsa de apoio destinada a estudante carente concedida pela Unesp garantiu o restante de dinheiro necessário para a sobrevivência nos três primeiros anos. Nos dois últimos semestres, sem a bolsa para levar o curso até o fim, Cláudio trabalhou de garçom num bar que funcionava como palco de bandas emergentes de jazz e blues.

Graduou-se em 1997, colou grau em 1998 e ficou um ano se preparando para o mestrado. Fez o exame, passou mas não conseguiu a bolsa institucional para se manter. A saída foi trabalhar como monitor num acampamento de férias em Tatuí. Em 2000, chegaram os recursos provenientes da bolsa. A dissertação, que tratava dos efeitos fisiológicos e metabólicos do treinamento físico em ratos obesos e diabéticos, foi apresentada em março de 2001, na mesma faculdade em que se graduara, na área de ciências da motricidade.

Os estudos no curso de mestrado consolidaram as convicções de Souza, cujo interesse em se tornar professor de Educação Física perdera força já no segundo ano da graduação. A partir do último ano do mestrado, lembra, seu foco era a carreira de ensino superior e pesquisas na área de obesidade e diabetes, com ênfase em aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos.

Por sugestão de sua orientadora, Souza procurou especialistas da Unicamp com o objetivo de ingressar no doutorado.

Queria alçar vôos mais altos. Chegou no nome do professor e imunologista Lício Velloso, que coincidentemente estava começando uma linha de pesquisa no campo de interesse de Claudio, além de orientar um pesquisador que fora seu colega em Rio Claro.

Claudio Teodoro de Souza e Lício VellosoO projeto de pesquisa era dividido em quatro linhas, de acordo com a parte do corpo a ser investigada: hipotálamo, tecido muscular, tecido adiposo e fígado, e ilhota pancreática. Faltava alguém que trabalhasse com a última área, justamente na qual Souza havia se especializado no mestrado. Foi aceito pelo seu futuro orientador. Prestou exame em julho de 2001, foi aprovado e em novembro começou a receber bolsa Fapesp. Suas pesquisas, porém, começaram em março de 2001, antes mesmo do seu ingresso oficial. Contou com a ajuda de um docente da Unesp de Rio Claro, que cedeu sua casa para que pudesse se instalar em Campinas.

De lá para cá, muita coisa aconteceu. Cláudio conheceu Laura, com quem teve um filho – Théo, hoje com um ano e meio de idade. O sítio da família foi vendido há cerca de três anos e seus pais se mudaram para Birigui, onde vivem cercados por todos os filhos. Defendeu no ano passado a sua tese, que, além do prêmio da Capes, gerou uma patente licenciada pelo laboratório Aché (leia texto nesta página).

Claudio recolheu algumas convicções ao longo de sua trajetória. Uma delas é a defesa incondicional da educação. Para ele, trata-se do único instrumento capaz de mudar as condições da população. Na opinião de Souza, reclamar apenas não adianta – o cidadão “precisa cavar seu espaço” e mostrar que, sem educação, o país não vai crescer.

Menciona a Unicamp para provar sua tese. Observa que, na Universidade, teve oportunidade de conhecer docentes e pesquisadores, pelos quais diz ter uma dívida de gratidão, que lhe abriram novos horizontes em razão da qualidade de seus trabalhos e do empenho na missão de ensinar. Souza lamenta não poder seguir carreira na FCM por não ter graduação em medicina, mas continuará atuando como pesquisador-colaborador nos experimentos em andamento, entre os quais o desenvolvimento da patente derivada de sua tese.

Souza faz questão de ressaltar sua crença nas pessoas. Se não fossem elas, argumenta, não sairia do lugar. Fala da importância de sua família, cita nome por nome daqueles que o ajudaram, embora dois mereçam um lugar especial em suas lembranças. Um é seu orientador, professor Lício Velloso, tido por ele como “além de tudo, um grande amigo” e “um pesquisador sério, de grande competência que, em razão de suas qualidades, ganhou reconhecimento nacional e internacional”, e com quem faz questão de dividir sempre todas as honras da premiação.

A outra pessoa é sua mãe, Rita. Emocionado, Claudio revela que ao dar a notícia do prêmio, percebeu que ela ficou exultante mais pela felicidade do filho do que pelo fato de ter dimensionado sua importância. Resigna-se ao lembrar que sua mãe não consegue diferenciar os números do teclado do telefone – só consegue ligar para ele com ajuda de outros filhos – e não sabe o que é um doutorado. Faz uma breve pausa e dá o último recado: a educação é a maior das oportunidades. A mesma que Rita não teve. E a mesma que Rita, à custa de muito sacrifício, fez questão de dar ao filho.

Na linha de frente contra o diabetes

Lício Velloso, chefe do Laboratório de Sinalização Celular: programa busca novos alvos para terapêutica do diabetes A linha de pesquisa coordenada pelo imunologista Lício Velloso, docente do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, iniciou-se em 2001. O principal objetivo do programa é encontrar novos alvos para a terapêutica do diabetes do tipo 2. Quando Claudio Teodoro de Souza começou a cursar o doutorado, seu plano inicial consistia em identificar fatores que participavam do controle da produção de insulina pelo pâncreas. A razão para essa identificação, explica Velloso, deve-se ao fato de o paciente desenvolver o diabetes tipo 2, forma mais prevalente da doença, quando o pâncreas se torna incapaz de suprir a necessidade periférica de insulina de que o corpo necessita.

“De uma forma resumida, o diabetes tipo 2 se desenvolve porque o paciente passa a ter uma resistência à ação da insulina, cuja função mais importante é transportar a glicose do sangue para dentro do tecido, tanto para nutri-lo como para favorecer o armazenamento de energia”, explica Velloso, chefe do Laboratório de Sinalização Celular, onde foram feitos os experimentos.

Ocorre que, continua Velloso, quando a pessoa desenvolve o diabetes tipo 2, essa função deixa de ocorrer adequadamente, o que faz com que o paciente precise cada vez mais de insulina para “tirar” a glicose do sangue. Essa disfunção faz com que a pessoa se torne hiperinsulinêmica, ou seja, ela passa a ter a substância em excesso na corrente sanguínea. Segundo o médico, enquanto o pâncreas conseguir produzir insulina para manter essa necessidade, o nível de glicose no sangue permanece estável – próximo dos 80, 90, o esperado para uma pessoa sadia.

Entretanto, afirma o imunologista, chega o momento em que o órgão torna-se incapaz de produzir a substância na quantidade necessária, acarretando o fenômeno conhecido como falência secundária do pâncreas. O efeito dessa anomalia é que o nível de insulina no sangue começa a cair e o de glicose a subir – com isso, a pessoa se torna diabética. Nesse contexto, afirma Lício, a grande questão a ser resolvida para tratar melhor o paciente com diabetes é exatamente entender com mais detalhes a falência do pâncreas, tentando impedir que ela ocorra – era essa justamente a base do projeto de Souza.

Sob orientação de Velloso, Souza começou a trabalhar com a proteína PGC1 alfa, que havia sido descrita pela primeira vez no final da década de 1990. “Ela ajuda no funcionamento da célula, por controlar a transcrição de genes. Queríamos saber se essa proteína teria participação no controle dessa função da célula produtora de insulina”, revela Velloso.

Na primeira parte do projeto, Souza debruçou-se sobre alguns fatores neurais – de controle por meio do sistema nervoso – da atividade da PGC1. Depois de testes, constatou-se que, por meio desses mecanismos neurais, a proteína era capaz de inibir a secreção de insulina. “Quando tem muita PGC1 dentro das células pancreáticas, elas agem de forma inversa ao habitual, ou seja, aumentam a proporção da proteína e diminuem a produção de insulina”, esclarece Velloso.

Embora não fosse exatamente um bom sinal, em razão da diminuição da produção de insulina, a descoberta abriu uma possibilidade até então inédita: a obtenção de uma droga que reduzisse a ação da PGC1. Souza e Velloso desenvolveram então um produto químico, o oligonucleotídeo (molécula de DNA alterada). Os resultados foram mais do que promissores.

Quando o Cláudio testou a droga tanto em animal como em ilhota pancreática, constatamos que ela provocava a diminuição da produção de PCG1 e aumentava a de insulina”, lembra Velloso.

Surpresa – Depois da evidência de que a redução da proteína possibilitava o controle e o aumento da produção de insulina, Souza partiu para a segunda etapa do projeto, na qual o composto foi aplicado em animais com diabetes. A expectativa era a de que fossem aumentados os níveis de insulina e que os animais apresentassem uma pequena melhora. Os cientistas ficaram entre surpresos e entusiasmados com o resultado. “Além de melhorar a insulina, o composto melhorou muito o diabetes. Descobrimos que, bloqueando a ação da PCG1, melhorávamos a ação da insulina”, revela Velloso, lembrando que não existe, no mercado, droga que faça as duas coisas simultaneamente. “Algumas agem apenas no pâncreas e outras na periferia. O nosso composto, pelo menos em modelos experimentais, cumpre as duas funções, aumentando a produção de insulina e melhorando a sua ação nos tecidos”.

A descoberta chamou a atenção da indústria e resultou em parceria firmada no último dia 2 de outubro pela Unicamp e Aché Laboratórios Farmacêuticos. O objetivo do acordo é o desenvolvimento de uma droga. A empresa vai investir R$ 2 milhões para financiar os testes, que podem durar até dez anos, segundo Velloso. Caso o medicamento chegue às farmácias, a empresa pagará entre 2,5% e 4% de royalties da receita líquida para a Universidade, que detém a patente do oligonucleotídeo.

Ao comentar a trajetória de seu orientando, Lício Velloso observa que, no âmbito do ensino e da pesquisa, determinação e dedicação ao trabalho são fundamentais para se obter os resultados desejados. “Cláudio sempre soube o que quis e foi atrás de seus objetivos com obstinação”. E o orientador, o que sentiu? “O prêmio tem um valor enorme porque acaba dignificando o nosso trabalho de docente e de pesquisador”. (A.K.)



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