| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 344 -20 a 26 de novembro de 2006
Leia nesta edição
Capa
Opinião: 10 anos de Cemarx
Renda do brasileiro
Morfologia do trabalho
Retrato dos ex-alunos
'Unicamp Ventures'
Reencontro festivo
Adubo
Convivência em sala de aula
Espaço midiático
Maturação sexual
Coração
Saúde da Região Metropolitana
Painel da semana
Teses
Livro da semana
Longevidade empresarial
Vinho
 

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A rica convivência de idosos e adolescentes na sala de aula

Gilberto da Silva Liberato, sobre o Programa de Educação de Jovens e Adultos: relação é de pais e filhos (Foto: Antoninho Perri)Na classe de ensino fundamental do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), alunos de 14 e de 74 anos de idade aprendem juntos. Num primeiro momento imagina-se a quantidade de conflitos que possam existir neste ambiente, por conta das idades, comportamentos e idéias completamente diferentes. Mas foi um clima de cooperação que Gilberto da Silva Liberato, aluno do 3o ano de Matemática na Unicamp, encontrou em duas escolas municipais de Campinas. “Eles se ajudavam nas atividades de Matemática. Alunos mais velhos tinham uma relação de pai e filho com os mais jovens”, afirma. Outro aspecto que chamou a atenção de Liberato foi a influência positiva dos idosos, pois adolescentes que apresentavam problemas de comportamento no passado amadureceram com a convivência.

Contando com o apoio da Fapesp para esta pesquisa de iniciação científica, o graduando da Unicamp adianta que o próximo foco da pesquisa será a prática pedagógica. Em conjunto com sua orientadora, a professora Dione Lucchesi de Carvalho, Gilberto Liberato pretende produzir uma metodologia para o ensino da Matemática para jovens e adultos baseada, justamente, na cooperação entre os alunos. A professora Dione trabalha há alguns anos com o tema e foi a idealizadora da proposta de minimizar as barreiras para o ensino da matéria.

Neste trabalho de iniciação, Liberato usou como metodologia a aplicação de questionários. Primeiramente, cerca de 200 alunos das duas escolas responderam a perguntas sobre o relacionamento em sala de aula, sendo que indicação da cooperação apareceu claramente nos resultados. A partir deles, o graduando fechou o grupo e selecionou 11 alunos para uma entrevista sobre o histórico escolar e relação deles com a matemática e os colegas durante as aulas. Agora, o objetivo é testar a proposta metodológica elaborada em escolas da região.

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