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Campinas, maio de 2001 - ANO XV - N. 162.........
     
   
 

..SEU ESPAÇO

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Diante da quantidade de manifestações recebidas pela redação, o Jornal da Unicamp cria a partir deste número um espaço para os leitores. Tratando-se de uma primeira edição, julgamos conveniente selecionar críticas que oferecessem uma idéia da repercussão causada pela reformulação gráfica e editorial iniciada em meados do ano passado. Como esta seção não estava contemplada no projeto original, pedimos desculpas pela omissão de mensagens enviadas individualmente a profissionais da Ascom e que, por negligência nossa, não foram arquivadas.

 

 

Linguagem
Abri a página do jornal (edição 155, de outubro). Adorei mesmo. Todos os artigos são ótimos e meus filhos estão lendo. Agora vou examinar as opiniões dos vestibulandos. São muito interessantes e bem diversas a respeito da linguagem. E para ser justo com os jovens, muitos escrevem bem mesmo.

John Robert Schmitz
Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp

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Violência
É preocupante que o Jornal da Unicamp publique um artigo elogioso ao livro “Cenas repetitivas da violência doméstica – um impasse entre Eros e Tanatos”, da psicóloga Lucélia Braghini (edição de outubro), sem questionar os aspectos falhos da tese da doutora.
Baseada em uma metodologia questionável de sete estudos de caso, a autora defende a posição de que mulheres vítimas de violência doméstica gostam de apanhar porque elas em geral permanecem em uma situação de abuso crônico. Nada mais longe da verdade, conforme mostra a extensa literatura de quem pesquisa a área.
Em minha experiência em atender vítimas em um projeto de intervenção e pesquisa que oferece psicoterapia na Delegacia da Mulher de São Carlos, já atendemos mais de 200 pessoas e eu nunca encontrei uma mulher, vítima de violência doméstica, sadomasoquista. Pelo contrário, as vítimas relatam ter verdadeiro horror de serem agredidas, embora algumas afirmem gostar do parceiro quando ele não as agride, o que em parte já seria suficiente para explicar o fato de permanecerem na relação. As razões pelas quais elas permanecem em uma situação de abuso são complexas e múltiplas, sendo que a própria autora menciona duas variáveis: medo e culpa. Cabe acrescentar inúmeras outras como: falta de uma profissão que a sustente, baixa auto-estima, crença de que a família deve permanecer intacta, crença de que são culpadas pela violência, preocupação em fazer o que julgam melhor para os filhos, falta de terem onde morar, etc.
A explicação da autora é superficial e não leva em conta as complexidades intrínsecas à vida destas mulheres, complexidades que são inerentes à própria situação de abuso. Para fazer um paralelo, é fato conhecido que a criança maltratada raramente opta por abandonar a família que a agride. Dificilmente isto seria “explicado” pelo fato de a criança gostar de ser maltratada!

Lúcia C. de Albuquerque Williams
Laboratório de Análise e Prevenção
à Violência (Laprevi)
Universidade Federal de São Carlos

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Inovação
Gostaria de agradecer a matéria sobre o livro de Lucélia Braghini e o SOS Mulher. Esta e muitas outras matérias estão excelentes e apontando interesses inovadores para a comunidade acadêmica e outras.

Maria José de Mattos Taube
Coordenadora do SOS Ação – Mulher e Família

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Temática
Quero parabenizar a equipe pelas mudanças introduzidas neste importante órgão da imprensa universitária brasileira. Está ótimo este número – pelos temas, pela abordagem das matérias, pelo estilo mais jornalístico.

Renato Simões
Deputado Estadual – PT/SP

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Quase
Muito bom o novo jornal (edição 156, de novembro). Cumprimentos a toda a equipe.
Bons textos, boa edição, apresentação gráfica quase impecável – não gostei muito daquela solução de página espelhada fora da página central.
É um belíssimo produto editorial.

Pedro Fávaro
Agência Estado

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Resultado
Consegui um exemplar da edição 156 e fiquei satisfeitíssimo com o resultado do trabalho profissional de todos. Da diagramação, edição, textos, fotos e ilustrações o jornal está nota 10. Era este tipo de trabalho que todas as instituições públicas deveriam fazer no segmento da comunicação.

Gilberto Gonçalves
Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística

 

 
 

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