| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 365 - 16 a 29 de julho de 2007
Leia nesta edição
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Embalagem prolonga figo roxo
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Congresso de leitura
Sem cópia na programação
Outros carnavais
 


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Cerca de 1,6 mil trabalhos foram inscritos;
lançamentos de livros e apresentações movimentam feira

Congresso de Leitura
reúne
15 mil pessoas

JEVERSON BARBIERI
MARIA ALICE DA CRUZ

O poeta Ferreira Gullar na conferência de abertura do 16º Cole, que foi acompanhada por mais de cinco mil pessoas: leitura como fator de integração (Foto: Antônio Scarpinetti) A Faculdade de Educação (FE) da Unicamp, a Associação de Leitura do Brasil (ALB) e a Prefeitura Municipal de Campinas promoveram na semana passada, na Universidade, o 16º Congresso de Leitura do Brasil (Cole), que teve como tema central “No mundo há muitas armadilhas e é preciso quebrá-las”. Mais de cinco mil pessoas acompanharam a cerimônia de abertura realizada no último dia 10 no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp (GMU), que teve como destaque a conferência realizada pelo poeta Ferreira Gullar. O evento recebeu 1,6 mil inscrições de trabalhos vindos de todo o país, distribuídos entre os 15 seminários programados. Esse número, de acordo com o presidente da ALB e coordenador do Cole, Ezequiel Theodoro da Silva, superou todas as expectativas. Segundo os organizadores, cerca de 15 mil pessoas compareceram ao evento, que se encerrou no último dia 13.

Feira cultural teve 90 sessões de autógrafos

Paralelamente ao Cole, no mesmo espaço, aconteceu a Feira de Leitura e Arte, promovida pela Editora da Unicamp. Editoras de todo o país tiveram a oportunidade de expor e comercializar seus títulos a preços inferiores aos praticados no mercado. Performances, espetáculos musicais e teatrais completaram o cardápio cultural.

O coordenador-geral da Unicamp, professor Fernando Costa, disse que o Cole faz uma intersecção com a sociedade, colaborando para a transmissão do conhecimento. “Leitura significa uma importante contribuição para o progresso e independência de uma nação”, afirmou Costa.

A conferência geral de abertura teve como mediador Luiz Percival Leme de Brito, docente da Universidade de Sorocaba (Uniso). Em sua fala, Percival mencionou a importância de Ferreira Gullar na sua formação. Já Gullar, em sua explanação, falou sobre a importância da leitura como fator de integração entre culturas diferentes.

Feira – Enquanto o spalla afinava a Orquestra Sinfônica da Unicamp, centenas de professores aproveitavam para conhecer os 70 estandes de livreiros instalados no GMU. Natália Teixeira Ananias foi fotografada com seu ídolo. Assim que a feira foi aberta, passou pelos estandes e foi direto para a fila de autógrafos de Ferreira Gullar, que assinava sete obras publicadas pela Editora José Olímpio. “Fiquei surpresa. Achei que ele seria simplesmente comentado no evento, mas assistir a sua palestra e poder ter seu autógrafo foram momentos muito especiais”. Comunicadora inscrita no Cole com o trabalho “Livro didático de história”, Natália aplaudiu a iniciativa da organização do evento em convidar um escritor tão importante.

A estudante de pedagogia mineira Ekristayne Santos entusiasmou-se com sua primeira participação no Cole, principalmente pela diversidade de títulos em exposição. Como Natália Ananias, não se atrasou em garantir o autógrafo de Gullar em seu livro e aguardava, com tranqüilidade, visitando a feira, o momento de apresentar o projeto “Como lemos: a real utilidade da leitura”. A realização de uma feira de cultura no mesmo ambiente do Cole é uma tentativa positiva de incentivar a leitura, na sua opinião. “Tudo que reforça nossa cultura é válido. Precisamos buscar o Brasil em suas várias facetas culturais”. Além de Ferreira Gullar, outros nomes conhecidos participaram de sessões de autógrafos, como Mia Couto, Décio Pignatari e Ricardo Azevedo.

Em menos de uma hora de feira, Zenaide Luciano, proprietária da Queen Books, editora sediada em São Paulo, disse ter ficado satisfeita com as vendas que já havia realizado. Participar de uma feira no mesmo ambiente do Cole, para a livreira, é mais que potencializar o lucro mensal. “Conhecemos as necessidades de cada professor”.

Para o diretor da Editora e Distribuidora Pergaminho, Celso Soldera, o Cole é um espaço importante tanto para a comercialização quanto para a divulgação de catálogos. A Pergaminho é distribuidora de 180 editoras e o contato com o professorado é essencial. “O livro é um bom instrumento de divulgação do conhecimento“, disse Soldera.

De acordo com o assessor Ricardo Lima, a Editora da Unicamp preocupou-se em distribuir, ao longo dos quatro dias do evento, as atividades da feira. Além dos 70 estandes e de 90 sessões de autógrafos, ocorreram 21 apresentações artísticas, envolvendo 60 artistas.

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