| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 332 - 7 a 13 de agosto de 2006
Leia nesta edição
Capa
Artigo: Diagnóstico das patentes
Cartas
40 anos em Parati
Talento
Almeida Prado
Mandarim 35
Faltam tomadas
Fraturas por estresse
Pão de forma
Vinagre brasileiro
Chuvas e relevo
Painel da semana
Teses
Livro
Destaques do portal
Kyatera
Biodisel no IQ
Musicalização do corpo
 

2

Cartas



O mandarim (1)
Prezado Eustáquio Gomes. Nessa tarde de quarta-feira, com a Faculdade de Educação Física tranqüila, resolvi escrever esse e-mail para parabenizá-lo pelo seu trabalho na série sobre a história da Unicamp. Tive a oportunidade de ler outros textos seus e já elogiá-los pessoalmente, mas esses são muito interessantes e especiais pra mim.

Estou na Unicamp desde 1988 e cheguei na geração pós-Zeferino. De muitas dessas histórias tinha ouvido falar, de outras nem tinha conhecimento. Tive a oportunidade de ler quase todos os textos, sinto-me agraciado pelo conteúdo e, além do interesse pela história, fez com que eu entendesse melhor certos momentos da Universidade, e que muitos dos meus colegas vivenciaram.

Fui orientado pelo Prof. Dr. Ademir Gebara e jamais soube dessa história por ele. Algumas vezes ele mencionou algo sobre sua prisão, mas não com os detalhes que você construiu. Sinto também que todos nós revisitamos – numa linguagem jornalística – vários momentos sócio-políticos da Unicamp, bem como a busca pela excelência. Aquela máxima do senso comum – “pau que nasce torto morre torto” – não se aplica à Unicamp.

Uma Universidade que nasceu forte e sempre pensou grande. Nascemos de forma correta e as brigas internas nos tornaram mais fortes ainda. Isso fez e faz de nós uma grande Universidade, séria e respeitada. Tenho certeza de sua contribuição para o resgate desse belo enredo e parabenizo-o novamente pelo brilhante trabalho.
Paulo Cesar Montagner, FEF/Unicamp

O mandarim (2)
Parabéns pelos artigos de O mandarim. Vocês pretendem transformá-los em livro?
Eu, como outros que viveram essas épocas, 68 em diante, os tenho achado muito interessantes.
Edmundo Castro, ex-Cenapad e ex-CCUEC

NR: Edmundo, a série d’O mandarim terá sua versão em livro pela Editora da Unicamp, que já tem até data de lançamento: o próximo dia 5 de outubro, data oficial de comemoração do aniversário da Unicamp.

Dinâmica cerebral
Sou terapeuta ocupacional e acabo de ler a matéria sobre o Programa de Pesquisa Multidisciplinar acerca da dinâmica cerebral, intitulado CInAPCe. Gostaria de colocar que mais uma vez a Unicamp prova sua capacidade e relevância diante da pesquisa no Brasil e no mundo. Acredito que esse será mais um projeto transformador de muitas teorias. Além de corresponder a um estudo de grande importância para a Neurociência, incluirá abordagens multidisciplinares que estudam a epilepsia e suas consequências sociais.

Atualmente estou cursando a especialização em Reabilitação NeuroInfantil na FCM e teria muito interesse em fazer parte de algum projeto de pesquisa em Neurociência. Diante disso, se possível, gostaria de obter maiores informações sobre o Grupo de Pesquisa (CInAPCe) e se existe algum contato específico para pesquisadores que se interessam pela temática.
Larissa Corrêa Manoel

Línguas indígenas (1)
Parabéns ao Portal da Unicamp pela excelente matéria e pela qualidade jornalística da abordagem. Parabéns, sobretudo, aos professores Wilmar Rocha D´Angelis, Lucy Seki e Angel Corbera Mori por esse maravilhoso trabalho. Me sinto orgulhoso de ver a Unicamp na vanguarda do estudo de línguas indígenas no país. Essas culturas tidas como primitivas no senso comum, na verdade guardam sabedorias em diversas dimensões do conhecimento onde ainda não penetramos.
José Augusto Mannis

Línguas indígenas (2)
Muito interessante a matéria sobre o professor Wilmar D’Angelis. Saber que existem pessoas interessadas com a preservação da riqueza cultural indígena me deixa muito contente.

Parabéns para todos.
Larissa, estudante do IEL (Letras, noturno)

Aparências (1)
Gostaria de parabenizar as autoras Sandra Negraes Brisolla e Elza da Costa Cruz Vasconcelos pelo artigo “As aparências enganam” (edição 330). Mãe de um casal de filhos, pude observar ao longo das suas vidas escolares o fato estudado. Sem sombra de dúvidas, as meninas são mais aplicadas e em geral têm melhor desempenho escolar. Acredito que dois fatores influenciam no decréscimo dos seus rendimentos no final do ensino médio/vestibular: o primeiro, acredito que se deve ao fato das meninas amadurecerem sexualmente antes dos meninos e portanto estão na fase das paixões não correspondidas e todas as suas implicações, enquanto os meninos ainda brincam de bola; o segundo fator é realmente social, pois os pais ainda não entenderam que devem incentivar muito suas filhas a alçarem vôos que eles nem sonhavam.Quando isto acontecer, creio que os problemas hormonais ficarão em segundo plano.

Hoje, minha filha mais velha está concluindo medicina e o mais novo cursa física aí na Unicamp. Há 30 anos eu ingressava no curso de geologia da UFBA, em meio a 49 homens! Tive medo, arrepios, tristezas e decepções, mas em geral guardo ótimas recordações de todos aqueles malucos, dos quais sou amiga até hoje. Nossas jovens precisam tomar algumas doses de chá de cara-de-pau e encarar o curso que elas suspiram caladas.

Parabéns pelo estudo e sucessos para ambas.
Carmelita Gatto

Aparências (2)
A parcialidade e o sexismo com que são interpretados os dados aparecem tanto na reportagem do jornal a qual se referem as pesquisadoras no começo do texto quanto no próprio artigo, uma vez que esse se fundamenta numa diferença que não tem valor estatístico (“Quando se comparam os coeficientes de rendimento (CR) dos alunos do IFGW por gênero, em cada ano, observa-se que o coeficiente de rendimento médio das mulheres é 2,1% maior do que o coeficiente de rendimento médio dos homens, no período 1972-2005...”) Ora, as pesquisadoras deveriam buscar a imparcialidade. Se o recorte que o jornal faz dos dados é tendencioso, o das pesquisadoras também o é.

O que se precisa saber é que homens e mulheres são diferentes sim, por mais triste que isso pareça. Esse feminismo arcaico não deveria figurar numa universidade como a nossa, é um atavismo acadêmico. O fato é que as capacidades mais facilmente encontradas nos homens são as mais valorizadas hoje, e o nosso esforço – pesquisadores e alunos – deve ser no sentido de valorizar também o que a mulher pode oferecer a uma sociedade que se pretende moderna. O que se vê é que a mulher cada vez mais busca se adequar a um padrão tipicamente masculino, e reportagens como esta só fazem esse comportamento ser mais freqüente. Os homens sempre serão melhores em se comportarem como homens. O que se precisa é de mulheres que se afirmem como tal, não de mulheres travestidas de homens.
Paulo Mendez

Aparências (3)
Parabéns, Sandra e Elza, pelo interessante, importante e oportuno artigo.
Silvia Figueirôa

SALA DE IMPRENSA - © 1994-2006 Universidade Estadual de Campinas / Assessoria de Imprensa
E-mail: imprensa@unicamp.br - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas - SP