Força-Tarefa Unicamp realiza testagens no campus de Barão Geraldo

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A Força-Tarefa Unicamp contra a covid-19, por meio da Frente de Ações Sociais, continua a cumprir a agenda de testagens gratuitas para a população. Uma das ações aconteceu no último sábado (27) durante o evento Unicamp de Portas Abertas (UPA), no campus de Barão Geraldo. A outra ação aconteceu no dia 30 de agosto, no mesmo local, junto aos alunos do Programa UniversIDADE, mantido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Esta última testagem ocorreu a partir de uma parceria com o curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Anhanguera.

UPA 2022

Durante a programação da UPA 2022, a Frente de Ações Sociais realizou 360 testes, sendo 179 testes rápidos de antígeno para identificação da covid-19 e 181 testes rápidos para detecção de anticorpos (IgG e IgM). Na testagem de antígeno, não houve caso positivo para covid-19; na de anticorpos, 181 testes indicaram IgG positivo. Todas as pessoas testadas com teste de antígeno receberam o laudo com resultado, e aquelas que não estavam com as vacinas em dia foram orientadas a regularizar a situação.     

Além das testagens, a equipe de voluntários também realizou uma pesquisa sobre a situação vacinal dos adolescentes, jovens e adultos. A pesquisa não identificou, de acordo com o esquema vigente (duas doses, mais uma de reforço), nenhum dos adolescentes entre 12 e 17 anos sem nenhuma dose. O resultado apontou 45 deles com esquema vacinal completo e 42 com duas doses, faltando apenas uma para completar o número de doses.

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Equipe de voluntários da Força-tarefa contra covid-19 durante evento Unicamp de Portas Abertas - UPA2022

Na faixa etária entre 18 e 34 anos, os entrevistados estavam atualizados com, pelo menos, duas doses das vacinas disponíveis. O esquema vacinal completo para esta faixa seria a administração de três doses. Pelos resultados, 28 apontaram ter tomado as 3 doses e 15 com uma dose em atraso. Três pessoas tomaram a 4a dose, uma vez que o município em que residem liberou uma dose adicional de reforço.

A equipe compilou dados também das pessoas com mais de 35 anos, cujo esquema vacinal se completa com 4 doses. Todos os entrevistados receberam, pelo menos, duas doses, sendo que 24 disseram ter tomado 4 doses; 20 com três e 4 com apenas duas doses.

Programa UniversIDADE

Outra ação realizada no campus de Barão Geraldo da Unicamp, em parceria com o curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Anhanguera, aconteceu no dia 30 de agosto (segunda-feira). O público-alvo foram os alunos do Programa UniversIDADE, constituído por pessoas com mais de 50 anos. Nesta ação, foram realizados testes rápidos para detecção de anticorpos (IgG e IgM), teste rápido de antígeno para diagnóstico da covid-19 e avaliação da situação vacinal dos participantes.

Foram realizados 364 testes, sendo 207 testes rápidos de antígeno para identificação da covid-19 e 157 testes rápidos para detecção de anticorpos (IgG e IgM). Na testagem de antígeno, não houve caso positivo para covid-19; na de anticorpos, 157 testes indicaram IgG positivo.

A pesquisa de situação vacinal, considerando-se o esquema vigente para pessoas acima de 35 anos com 4 doses, identificou um aluno com nenhuma dose. Dos outros entrevistados, 10 tomaram duas doses, 39 receberam 3 doses e 157 tomaram 4 doses. Todos que não estavam com as vacinas em dia foram orientados a regularizarem a situação. “A diminuição do número de contaminações pelo vírus, de internações e de mortes fez com que parte das pessoas relaxasse os cuidados, inclusive não retornando para completar o esquema vacinal”, afirma Adilton Dorival Leite, enfermeiro voluntário da Força-Tarefa.

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Testagem junto aos alunos do Programa UniversIDADE contou com a parceria do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Anhanguera

Panorama da epidemia no Brasil

Dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de 24 de agosto  apontam para sinal de queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e crescimento na de curto prazo (últimas três semanas). A curva nacional segue indicando entrada em um patamar similar ao de abril de 2022 - o mais baixo desde o início da epidemia de covid-19 no Brasil. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 33, período de 14 a 20 de agosto, o estudo tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 22 de agosto.

Apesar do cenário positivo, o Boletim destaca o aumento recente na faixa etária de 0 a 11 anos, em especial no grupo de 5 a 11 anos, em diversos estados do Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Embora ainda preliminares, os números mostram que, em alguns estados das regiões centro-oeste e sul, observa-se o predomínio de resultados positivos para rinovírus. Caso se confirme, isso apontaria para a retomada de vírus respiratórios usuais – potencialmente em função do retorno às aulas após o período de férias escolares. Embora sejam vírus de menor preocupação em comparação ao Sars-CoV-2 (covid-19), tal cenário reforça a importância de cuidados mínimos, como boa ventilação das salas de aula e respeito ao isolamento das crianças com sintomas de infecção respiratória para tratamento adequado e preservação da saúde da família escolar, destaca o Boletim.

Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando o amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2, especialmente na população adulta. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,1% para influenza A; 0,2% para influenza B; 5,6% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 74,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 0,5% para influenza A; 0,5% para influenza B; 0,2% para VSR; e 96,3% para Sars-CoV-2.

Impacto da vacinação

O estudo destaca, ainda, que dados de incidência de SRAG por covid-19 por status vacinal seguem evidenciando a proteção oferecida pelas vacinas. Na população a partir de 60 anos, o risco de desenvolver SRAG em não vacinados é pelo menos duas vezes maior em relação a quem tem ao menos uma dose de reforço.

Para os demais, um quadro similar é observado quando se compara com quem tem duas doses. “Para manter os níveis de proteção contra a covid-19, é fundamental que as pessoas completem os ciclos de vacinação, recebendo todas as doses de reforço disponíveis para cada faixa etária. Os reforços fortalecem a proteção contra o vírus e as suas variantes. Com o ciclo vacinal completo e nos prazos recomendados, as pessoas estarão com um maior nível de proteção.

Agradecimentos

A Frente de Ações Sociais agradece à Comissão Organizadora da UPA e à equipe da Secretaria de Vivência nos Campi (SVC) pelo apoio. Também destaca o papel dos voluntários Fábio da Silva, do Serviço de Informação ao Cidadão, Daniela Batista, do Instituto de Geociências, Gabriela Gonçalves, do Hospital da Mulher-Caism, Raissa Faria e Nataly Cruz, alunas de graduação da Unimetrocamp, e Priscila Cannavan, doutoranda da FEnf.

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