Consu aprova título de “Doutor Honoris Causa” para Paulo Sérgio Pinheiro

Edição de imagem

O Conselho Universitário (Consu) da Unicamp aprovou em sua última sessão, no dia 2 de agosto, a concessão do título de “Doutro Honoris Causa” ao professor Paulo Sérgio Pinheiro. A iniciativa partiu do Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.

Os autores do parecer da proposta foram os professores Francisco Foot Hardman, do Instituto de Estudos da Linguagem, Armando Boito Jr e Angela Araújo, do IFCH. Os professores Luiz Gonzaga Belluzo, do Instituto de Economia, Maria Victoria Benevides, da Faculdade de Educação, e Sérgio Adorno, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), formaram a comissão de especialistas que referendou a proposta.

Carreira diplomática

Paulo Sergio de Moraes Sarmento Pinheiro nasceu em 08 de janeiro de 1944, no Rio de Janeiro (RJ). Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1966, planejava ingressar na carreira diplomática no ano seguinte, mas foi reprovado no concurso para o Instituto Rio Branco.

Mudando-se para a França, ingressou na graduação em Sociologia do Institut d´Études Politiques de Paris (Sciences Po).  Fez doutorado em Estudos Políticos na Universidade Paris 1 - Pantheon Sorbonne, defendendo a tese La fin de la Première République au Bresil: crise politique et révolution.

Regressou ao Brasil em 1971, tornando-se um dos primeiros professores do IFCH, onde atuou por cerca de 15 anos. Em 1981, passou a trabalhar também na FFLCH da USP, faculdade em que ajudou a fundar, seis anos depois, o Núcleo de Estudos da Violência.

Em 1983, participou da constituição da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos (CTV), importante entidade na luta pelo fortalecimento dos direitos humanos e no combate às ações repressivas do Estado. Em 2018, envolveu-se com a fundação da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns.

Ele atuou junto à Organização das Nações Unidas (ONU), investigando a situação dos direitos humanos em Burundi, Síria, Timor-Leste e Myanmar. Paulo Sérgio trabalhou, ainda, na Comissão Interamericana de Direitos Humanos entre 2003 e 2011. Foi ministro da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do governo Fernando Henrique Cardoso e integrou a Comissão Nacional da Verdade entre 2012 e 2014.

Coleção no AEL

O professor foi um dos idealizadores e fundadores do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL) em 1974. Entre os anos de 2010 e 2013, doou ao arquivo o seu próprio acervo.

A coleção possui materiais com temas relativos ao mundo do trabalho, direitos humanos, violência, democracia, crimes de tortura no Brasil e na América Latina. Há livros, artigos, periódicos, relatórios para agências governamentais e organizações internacionais.

O acervo é composto por 4.566 livros, 311 periódicos, 46 folhetos, 45 fitas de vídeo e 22 rolos de microfilme contendo despachos consulares americanos relacionados ao movimento comunista no Brasil e ao movimento trabalhista dos anos 1930.

Imagem de capa
Iniciativa da concessão do título a Paulo Sérgio Pinheiro partiu do Departamento de Ciência Política do IFCH, instituto em que o professor atuou por 15 anos

twitter_icofacebook_ico

Comunidade Interna

Em reunião realizada entre a diretoria e alunos, foi anunciado o iniciou de estudos para verificar que tipo de ações poderão ser implementadas a fim de ampliar a sensação de segurança fora dos muros da escola

O evento, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), aborda a aplicação da legislação nas universidades públicas do Estado de São Paulo

Atualidades

A honraria foi aprovada por unanimidade pelo plenário da Câmara Municipal de Campinas 

As instituições são avaliadas a partir de cinco critérios: qualidade do ensino, pesquisa científica, mercado de trabalho, inovação e internacionalização

O professor de Direito Internacional  da Unicamp Luís Renato Vedovato foi o convidado do videocast Analisa, uma produção da Secretaria Executiva de Comunicação

Cultura & Sociedade

Antonio Meirelles: "O jovem Apollo nunca andará por estas calçadas, e não sei se ele – como o nome indicava – iria gostar de esportes e ser um grande atleta ..."

O coral leva um repertório de música popular brasileira, com as canções da parceria Toquinho e Vinícius, e o samba paulista de Adoniran Barbosa