Grupo da Unicamp busca empresa para auxiliar no desenvolvimento de plataforma

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Com a pandemia da COVID-19, torna-se cada vez mais urgente que toda população tenha acesso às principais informações sobre medidas de prevenção contra a disseminação do vírus, assim como informações sobre a nova dinâmica em cada região, por exemplo: quais são os serviços essenciais em funcionamento e como é o procedimento para se obter o Auxílio Emergencial. Mas como informar com rapidez e eficiência se nem todos são fluentes no idioma local?

Esse está sendo um dos desafios enfrentados na Região Metropolitana de Campinas (RMC) que abriga 2651 estrangeiros e migrantes refugiados, segundo diagnóstico realizado neste mês pelo Núcleo de Estudos de População ‘Elza Berquó’ da Universidade Estadual de Campinas (NEPO Unicamp).

Para solucionar esse problema, a Prefeitura de Campinas tem acionado, emergencialmente, o grupo de pesquisa coordenado pela professora Ana Cecília Cossi Bizon, do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, para traduzir textos informativos e documentais para os idiomas crioulo haitiano, francês, espanhol, inglês e árabe, a fim de atender as maiores comunidades estrangeiras e refugiadas residentes na RMC.

O projeto, atualmente em fase inicial, será desenvolvido pelo grupo “Políticas de inserção e de línguas para estrangeiros e migrantes refugiados” e pretende envolver, além de quatro alunos bolsistas da graduação da Unicamp, estudantes voluntários das duas licenciaturas do IEL: Licenciatura em Letras e em Português Segunda Língua/Língua Estrangeira. Contará, ainda, com a colaboração do grupo de pesquisa “E por falar em tradução”, coordenado pelas professoras Viviane Veras e Érica Lima, da área de tradução do IEL.

Com a alta demanda de traduções, Bizon destaca a urgência da criação de uma plataforma para que haja o cadastramento de tradutores e intérpretes voluntários e o gerenciamento das solicitações de tradução e/ou interpretação para atendimento das comunidades de refugiados.

“Trata-se de um projeto amplo que, além do aspecto social, vai gerar dados e processos para pesquisa na área de linguagem, tradução e políticas públicas voltadas para população estrangeira e refugiada. Com a pandemia, tornou-se urgente otimizar o recebimento e distribuição dessas traduções de forma organizada e rápida para atender satisfatoriamente essas pessoas”, detalha a professora sobre o problema que o grupo enfrenta.

Startups da área de desenvolvimento que tenham disponibilidade e interesse em desenvolver uma plataforma para o banco de tradutores e intérpretes podem entrar em contato com a docente e seus bolsistas para compreender melhor os processos e necessidades.

Contatos:

Matéria publicada originalmente no site da Agência de Inovação Inova Unicamp.

 

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foto de três homens e duas mulheres que compõem o grupo de pesquisa

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