Pesquisa premiada aponta necessidade de maior transfusão de hemácias em transplante de fígado

O transplante de fígado é a principal opção terapêutica para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, diversas complicações agudas podem ocorrer durante a cirurgia para o transplante, entre elas o distúrbio ácido-base, a coagulopatia e a necessidade de transfusão maciça de sangue. Essas complicações comprometem o prognóstico do transplante.

Uma pesquisa de iniciação científica realizada na Unicamp com 95 pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital de Clínicas (HC) entre 2016 e 2018 buscou avaliar se a ocorrência de acidose metabólica piora os distúrbios da coagulação e acarreta maior necessidade transfusional durante o período intraoperatório do transplante de fígado.

O estudo denominado Associação de distúrbios do equilíbrio ácido-base com alterações da coagulação e necessidade transfusional durante o transplante hepático foi premiado como melhor trabalho em Hemoterapia apresentado durante o Congresso da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (HEMO 2019), ocorrido no novembro do ano passado no Rio de Janeiro.

“A associação do distúrbio ácido-base com coagulopatia e necessidade transfusional é bem estudada nos casos de politrauma grave. Entretanto, essa associação não está estabelecida no transplante ortotópico de fígado”, comenta Júlia Ruete de Souza, aluna do quarto ano de Medicina da PUC-Campinas e principal autora da pesquisa.

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Júlia Ruete de Souza

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