Unicamp é 2ª melhor universidade do país em ranking da Folha

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A Unicamp ficou em 2º lugar na edição 2019 do Ranking Universitário da Folha (RUF), atrás apenas da Universidade de São Paulo (USP) em 1º lugar. A classificação da universidade avançou 2 posições em relação ao ano passado. Em 2018, ela ficou na 4ª colocação. Na escala de 0 a 100 pontos, a Unicamp obteve a nota final 97,09. Nos quesitos avaliados, a universidade ficou em 2º lugar no ensino (31,39 pontos), em pesquisa (41,34) e em inovação (3,64); 9º lugar em internacionalização (3,56) e 10º no mercado (17,16). 

O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, avalia que o resultado é positivo para a universidade. No entanto, comenta que é necessário vê-los com cuidado, já que não refletem todo o trabalho realizado pelas universidades. "O importante é o reconhecimento, estarmos aí nos primeiros lugares. Mas sempre com o olhar crítico com relação aos rankings, que não conseguem mostrar em apenas uma colocação, em um número, a diversidade de ações que as universidades públicas de maneira geral fazem. Então, sempre com o cuidado de ter esse olhar crítico, a gente fica feliz de estar entre os primeiros lugares", pondera Knobel.

Computação, História e Automação em 1º lugar

Dos 27 cursos da Unicamp avaliados no RUF, três conquistaram o 1º lugar no ranking. São eles Computação, História e Engenharia de Controle e Automação. Além desses, 13 cursos conquistaram 2º lugar na avaliação (Biologia, Economia, Educação Física, Letras, Física, Matemática, Medicina, Odontologia, Química e Engenharias Civil, Elétrica, Mecânica e Química) e outros cinco ficaram em 3º lugar no ranking (Enfermagem, Engenharia Ambiental, Farmácia, Geografia e Nutrição). 

Clique aqui para conferir a avaliação completa dos cursos da Unicamp. 

Universidades paulistas no topo

É a primeira vez em que duas universidades estaduais paulistas, USP e Unicamp, figuram nas primeiras colocações no ranking. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) ficou na 6ª posição. Na visão do reitor, o trabalho de manter a visibilidade das universidades de São Paulo deve ser constante. "A opinião pública que conhece as universidades sabe da importância das três universidades públicas paulistas e das boas colocações que elas têm. A gente vê isso claramente, por exemplo, na procura do nosso vestibular, que é sempre muito grande comparado com as vagas que a gente tem. Ajuda, mas não é tudo. Temos que ter um trabalho contínuo de esclarecimento à sociedade do que a gente faz", conclui. 

Entenda a avaliação

O Ranking Universitário da Folha (RUF) foi criado em 2012 e é hoje um dos principais índices que avaliam as universidades do país. No total, 197 instituições de ensino são analisadas. Para compor a nota, as universidades são avaliadas em: pesquisa (números de publicações e citações, teses defendidas, recursos recebidos por agências de fomento e bolsas de pesquisa), que corresponde a 42% da nota; ensino (imagem dos docentes junto ao público, total de professores com mestrado e doutorado, dedicação integral e parcial e notas no Enade), 32% da nota; mercado (imagem junto a empresas), com 18% do resultado; inovação (patentes e parcerias com empresas), 4% da nota; e internacionalização (citações e publicações internacionais), representando 4% da nota.  

Clique aqui para acessar o ranking completo.

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Cursos de História, Engenharia de Controle e Automação e de Computação conquistaram o 1º lugar de seus rankings

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Atualidades

A honraria foi aprovada por unanimidade pelo plenário da Câmara Municipal de Campinas 

As instituições são avaliadas a partir de cinco critérios: qualidade do ensino, pesquisa científica, mercado de trabalho, inovação e internacionalização

O professor de Direito Internacional  da Unicamp Luís Renato Vedovato foi o convidado do videocast Analisa, uma produção da Secretaria Executiva de Comunicação

Cultura & Sociedade

O coral leva um repertório de música popular brasileira, com as canções da parceria Toquinho e Vinícius, e o samba paulista de Adoniran Barbosa

Para o pró-reitor, Fernando Coelho, a extensão deve ser entendida como “o braço político do ensino e da pesquisa”