Vice-reitor da UFMG expõe experiências de reformulação nos cursos de graduação da universidade mineira

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Alessandro Fernandes Moreira, da UFMG
Alessandro Fernandes Moreira, da UFMG

Alessandro Fernandes Moreira, professor de Engenharia Elétrica e atual vice-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apresentou no decorrer desta segunda-feira (8), algumas das principais experiências norteadoras das mudanças estruturais dos cursos de graduação da UFMG para uma plateia de coordenadores de cursos, professores e pesquisadores. A iniciativa, que despontou como um ideal de flexibilização curricular na graduação, foi iniciada há três anos. Duas ações iniciais foram a definição de formações complementares e de formações livres nos cursos de graduação. Enquanto a formação complementar focava na principal área de conhecimento do curso escolhido pelo aluno, a formação livre visava proporcionar experiências fora da área do curso.

Para o professor Alessandro, a formação livre trouxe junto uma importante discussão sobre a complexidade da composição de currículos mais flexíveis. “A eletiva sempre teve um caráter extracurricular, mas toda a experiência é curricular e deve ser considerada para a formação do aluno”, explicou o professor ao relatar também que “os coordenadores dos cursos passaram a incentivar os alunos a fazerem seus percursos formativos, com liberdade para incluir experiências de formação além de sua área de formação específica”.


A partir daí, segundo o vice-reitor, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UFMG definiu um modelo de flexibilização e propôs às unidades para que descobrissem, dentro da proposta idealizada, caminhos que capacitassem melhor seus profissionais. Essa iniciativa se ancorou em dois princípios importantes: a multidisciplinaridade e a transdisciplinaridade. “É preciso sair do contexto onde tudo é estruturado em disciplinas que já vem pré-encaixadas. Um currículo flexível precisa de algo mais, como reconhecer outras atividades integradoras e formadoras das diferentes experiências formativas necessárias ao profissional, incluindo além das disciplinas, estágios, projetos, eventos, em atividades propostas pelos alunos sob coordenação docente. É preciso migrar de um contexto de disciplinas individualizadas , para um contexto de atividades acadêmicas”, destaca Alessandro.

Na Unicamp, iniciativas similares já existem e tem sido estimuladas pelo projeto RenovaGRAD 2020, que oferece apoio às coordenações de Graduação, oferecendo suporte às discussões, implantação e acompanhamento de seus projetos pedagógicos de curso, além de suporte com oficinas e palestras que discutem experiências similares e oferecendo recursos técnico-pedagógicos.

A pró-reitora de Graduação da Unicamp, Eliana Amaral, destaca que a Unicamp está em um momento de revisão com uma proposta de que, até 2020, todos os 69 cursos de Graduação da Universidade apresentem reformulações curriculares. “Metade dos nossos cursos de Graduação são do grupo de engenharias, exatas e tecnológicas, o que é bastante peculiar da Unicamp. As contribuições como esta do professor Alessandro que nos ajudam a entender e pensar novos caminhos que podemos trilhar amparados por boas experiências”.

Alessandro Fernandes Moreira, da UFMG: experiências norteadoras das mudanças estruturais dos cursos de graduação
Eliana Amaral, pró-reitora de Graduação da Unicamp
Coordenadores de cursos, professores e pesquisadores

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